Faz tempo que eu não venho aqui falar de música (ou de qualquer coisa além do podcast, né?), mas acho que é porque a maioria do que eu tenho escutado ultimamente é coisa que todo mundo já conhece ou não tem muito o que falar além de "música boa." Até que apareceu a Sigrid...
Mas vamos devagar, eu conheci a Sigrid da mesma forma que eu tenho conhecido muita coisa ultimamente: ouvindo "rádio" de música no Spotify. Não sei se esse é um recurso conhecido, mas você pode clicar em qualquer música e colocar pra tocar a rádio da música, que é uma seleção aí de música que o Spotify acha parecida, e no geral costuma ser mesmo. Quando eu tô de saco cheio de tudo o que eu conheço, ou quando eu gosto tanto de uma música que queria mais daquilo, eu acabo colocando pra tocar assim. Então eu estava por aí ouvindo uma série de cantoras pops desconhecidas quando tocou "In Vain", da Sigrid.
Eu não sei se eu gostei tanto da música na hora, que era dessas bem lentinhas tipo Birdy e eu preciso estar no humor, mas eu definitivamente gostei dos momentos que a voz dela fica rouca. E na hora eu não tinha percebido, mas já era tarde demais, eu tinha sido conquistada pela Sigrid.
olha esse sorrisinho ela é fofinha e desajeitada e ao mesmo tempo super confiante |
Daí por uma série de coincidência felizes, "In Vain" acabou sendo a música perfeita pra um momento de noite. E aí eu quis olhar a cara dessa fulana, e quando fui ver já tinha assistido 77 vídeos no youtube e estava ouvindo música a música do álbum inteiro no ônibus.
Sabe uma música que faz feliz?
Uma música que melhora o dia?
Uma música que você quer dançar, ou a cada vez você escuta um detalhe diferente.
Isso tem sido Sigrid pra mim, e eu ainda nem tive tempo de ouvir direito todas as músicas dela.
Mas das que eu ouvi, além de "In Vain," a que mais tem me chamado atenção agora é "Sucker Punch." A letra é legal, sobre aquele sentimento de ver alguém que você gosta tanto que só de ver você é tomado por esses sentimentos avassaladores. O clipe representa essa sensação de "sucker punch" de uma maneira muito legal, assim como a própria música que tem um refrão poderoso que me lembra Alanis Morissette.
"Strangers" é outra que, na minha humilde opinião, é carro-chefe do álbum. Mistura o pop com uma pegada bem eletrônica, e um refrão contagiante. Acho que ela do lado de "Sucker Punch" corre o risco da pessoa nem perceber que é da mesma artista.
Depois tem "Mine Right Now," que é um pop meio Haim com uma pegada de filme colegial dos anos 80. É simples, seria ótimo de trilha sonora num filme desses high school, eu gosto da letra, e me faz feliz. "Don't Kill My Vibe" é outra música poderosa, e dessa vez parece um single da Birdy.
No geral, as músicas são meio Birdy, Haim, com uma pegada eletrônica que lembra Coldplay, um pouco de anos 80 e banda indie que toca guitarra em lugar frio, tudo isso mistura em músicas pop. O principal, que torna cada música única, é como a própria Sigrid canta. Ela é o tipo de artista que se você coloca pra cantar sem instrumento nenhum acompanhando a música ainda fica boa.
Não acho que Sucker Punch é o melhor álbum do mundo nem tenho interesse em competição de diva e essas coisas chatas, mas a Sigrid tá trazendo um pop bom, com uma pegada própria, que tá me fazendo muito feliz. Eu tenho curiosidade pra ver o que ela vai fazer no futuro.
1 comentários
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