Ariel Carvalho Carol Cardozo

Coisas que amamos em Julho

10.8.18ConversaCult


Passamos por julho e como não poderia deixar de ser, a equipe do CC consumiu bastante coisa interessante. Vamos aos picos de produtividade e momentos transformadores do mês:


Coisas que Lemos

Ariel: Atrasada demais, eu finalmente decidi ler A Menina Que Roubava Livros. Essa foi, de longe, a minha leitura mais memorável do mês, e eu terminei de ler chorando DEMAIS. Que livro sensível, que exploração incrível da natureza humana!

Bells: Esse mês basicamente só cumpri a minha meta de três livros, mas ainda assim tô satisfeita pois foi muita coisa gostosa. Dois romances históricos da Julia Quinn que me fizeram BERRAR, ESPERNEAR, ME MARAVILHAR - Uma Noite como Esta e A Soma de Todos os Beijos - e Céu Sem Estrelas, que foi destruidor e gostoso de ler ao mesmo tempo.

Carol: 
Infelizmente a Carol tá doente e a gente teve que intervir.

Jota
: Eu não cheguei a completar nenhuma leitura minha, mas comecei a ler A Princesa Prometida (que em breve deve sair a resenha) e O Mau Exemplo, de Cameron Post. 

Taiany: Eu não faço a miníma ideia como isso aconteceu, mas esse mês eu li um total de 8 livros. E  gostei de todos. #chocada

Céu Sem Estrelas, da Iris Figueiredo. Sensível, verdadeiro e tocante. Definitivamente comecei o mês com a leitura certa, um romance sobre autoestima, família e saúde mental. 

Ele - Quando Ryan conheceu James, da Sarina Bowen e Elle Kennedy. Literatura adulta que aborda um relacionamento homossexual. Gostei muito da leitura, flui super rápido e não tem grandes questões, é só para passar o tempo mesmo, mas devo concordar com uns comentários que vi: parece a visão de uma pessoa hétero do que seria um relacionamento gay. 

Silêncio, da Richelle Mead. Um livro diferente de tudo que já li, passei 3 dias num misto de curiosidade, expectativa e sofrimento, porque apesar de maravilhoso há uma tristeza tão grande no enredo. "Pelo que Fei se lembra, nunca houve um ruído em seu vilarejo todos são surdos. Na montanha, ou se trabalha nas minas ou na escola, e as castas devem ser respeitadas. Quando algumas pessoas começam também a perder a visão, inclusive a irmã de Fei, ela se vê obrigada a agir e a desrespeitar algumas leis." Achei tão legal a inserção dos pixiu, uma criatura da mitologia chinesa, algo que eu não tenho o costume de ver nas histórias que leio. Esse é um livro sobre amor, dever, família e coragem que me deixou com um sorriso bobo no final.


O Beijo Traiçoeiro, da Erin Beaty. Confesso que fiquei meio decepcionada com esse livro. Me prometeram um enredo sobre espionagem em um cenário típico dos livros da Jane Austen, e só cumpriram a parte da espionagem. Achei o começo confuso e  lento, mas o meio do livro foi divertido e instigante, e eu já tava "ok, é bem legal", então veio o final e apesar desse ser o primeiro de uma série, não sei se lerei os outros. O enredo gira em torno de Sage (personagem principal) tratando-a como a única mulher realmente digna de alguma atenção por parte dos leitores. E isso por si só já é ruim porque todas as outras mulheres da história, tirando a casamenteira acabam sendo retratadas como fúteis, chatas e mesquinhas. Ou seja, passamos a leitura achando os homens incríveis e torcendo o nariz para as mulheres. Também fiquei com ódio mortal do que a autora fez com um personagem, e terminei a leitura me sentindo enganada.

Por Trás de Seus Olhos, da Sarah Pinborough. Eu jamais teria lido esse livro se ele não tivesse sido a leitura da vez escolhida pelo Clube do livro do qual faço parte. Obrigada a eles por isso. Não teve uma pessoa no clube que não ficou louca com essa história, e o final então, acho muito difícil alguém chegar próximo do que aconteceu. Infelizmente nem tudo são flores e não gostei dos caminhos que a autora tomou para explicar o mistério, não gosto dessa "solução", no entanto, que a leitura te prende e faz você ficar desesperado para falar com alguém sobre, isso faz. "Não confie neste livro. Não confie nestas pessoas. Não confie em você."

Um Milhão de Finais Felizes, do Vitor Martins. Sinto que estou traindo Quinze Dias ao dizer que essa talvez seja o meu livro preferido do Vitor, e pior, provavelmente falarei a mesma coisa sobre o próximo. Eu acompanhei toda a expectativa para com esse livro pelo Twitter, e se tinha certeza de uma coisa era que apesar da história ser ótima, eu não iria me identificar. Tudo era bem diferente e seria só uma leitura gostosa. Como eu estava enganada. O Vitor consegue de maneira aparentemente sem esforço fazer com que você fique emergido naquilo que ele tá contando e quando por fim voltamos já estamos completamente rendido e querendo ler TUDO que esse homem escreve. MELHOR LEITURA DESSE MÊS.

O Segredo do Meu Marido, da Liane Moriarty. Depois de mais ou menos 2 anos na minha estante finalmente esse livro foi lido EHHHHH Acho difícil falar sobre a história, pois apesar de ter ficado louca por ela na época do lançamento, nem é o tipo de leitura que me atrai. Nas primeiras páginas eu já tinha matado qual era o segredo do marido, e quando isso foi confirmado comecei a achar a leitura meio chatinha. Não que o livro seja sobre o segredo, isso é um engano, o livro é sobre os "se" da vida, sobre nossas ações e as consequências delas. Entretanto a saída que a autora deu para resolver o problema não me agradou, mas a última página é muito boa e faz você ficar pensando nela por um bom tempo.

Garota Ranho - vol. 1 - Green Hair Don't Care'', do Bryan Lee O'Malley e Leslie Hung. A história é super rápida e você lê numa tacada só, não abalou as estruturas do meu coração, mas foi legal. 

Coisas que Ouvimos

Ariel: Sigo viciadíssima no Combat Sports, do The Vaccines.

Bells: Mais uma vez minha deusa Florência e a Lorde me possuíram com os seus cds, impressionante. Impressionante também como eu AINDA NÃO ENJOEI do Melodrama, temos um verdadeiro recorde HAHAHAHAAHAH

Carol: Com certeza ela ouviu muitas coisas, e boas, mas...

Esse é seu atual estado.
Jota: Anavitória foi basicamente a única coisa que escutei. Realmente não lembro de ter escutado outra coisa.


Taiany: Tentarei ser sucinta em tudo depois de ter escrito demais no tópico anterior. Ouvi minhas playlits que amo e essa coisinha deliciosa aqui:


Coisas que Assistimos

Ariel: Minha mãe me fez querer rever Gilmore Girls, que é uma série muito nostálgica pra mim (eu via com a minha mãe quando era mais nova), eu acabei aceitando e fui ver. Também vi Samantha!, finalmente vi Jogador Nº 1 (o livro é infinitamente melhor, que perda de tempo).

Bells: Depois de muito vai-não vai, por fim eu e vó fomos assistir Jurassic World - Reino Ameaçado. Devo dizer que meus sentimentos sobre esse filme são meio complicados porque por um lado DINOSSAUROS, UMA DAS MINHAS FRANQUIAS FAVORITAS AAAAA e por outro BICHOS SOFRENDO. Tipo, o plot é bacana e tals, tem criança fofa e personagens legais, mas os dinos sofreram demais o filme inteiro. Teve uma cena inclusive DESNECESSÁRIA, mas pelo menos acabou com final feliz pra eles. Ou é o que eu espero.

Carol:
Ela queria muita estar aqui.
Eduardo: Muito tempo atrás eu falei da primeira temporada de Anne With An E aqui, mas não podia deixar de falar de novo. Essa série é uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. E o episódio 7 da segunda temporada é algo que eu vou rever várias e várias vezes e levar pra vida. É poesia em forma de série e eu AMO.

Jota: De séries, vi Samantha!, Black Sails, Wynonna Earp, Jane The Virgin, Crazyhead e Good Girls. Revi One Day At a Time (que super me ajudou durante uma crise de não-aceitação, mas eu voltei a ter a crise depois, então é isso aí DOKSDOKSDKO). De filmes, vi vários, mas deixarei isso pro tópico abaixo.

Taiany: TERCEIRA TEMPORADA DE JANE THE VIRGIN. Ainda não conseguiu deixar de ser boa.

Coisas que Fizemos

Ariel: Eu fiz um bolo de aniversário de brigadeiro pra mim mesma e ficou MARAVILHOSO. Também tirei férias, e os 15 dias de descanso acabaram sendo exatamente o que eu precisava. Me acalmei, dormi horrores, e me renovei bastante.

Bells: Toda vez que penso sobre o rumo que a minha vida tem tomado, imagino o quanto a Isabelle de 14 anos estaria IMPRESSIONADA. Me me meti num projeto onde eu preciso correr atrás de contatos, ou seja::: falar com desconhecidos, procurar desconhecidos, PEDIR COISAS A DESCONHECIDOS. Sempre fui muito tímida e jurava que isso seria sempre o PIOR DOS DESAFIOS pra minha pessoa e agora tô aqui, atendendo ligações de gente que nunca vi na vida com alguma tranquilidade. Continua não sendo algo confortável pra mim mas eu CONSIGO fazer sem sofrimento, o que é uma verdadeira GLÓRIA.

A nova Isabelle networkeira está NASCENDO.

Carol:


*retornarei

Eduardo: Eu saí muito com o propósito de comer e engordei 3 kg nessa brincadeira. E tô completamente feliz e satisfeito com isso mesmo tendo ficado consideravelmente mais pobre.

Jota: Mês de férias para mim, começou ótimo, mas terminou em meio a crises. Consegui lidar? Sim. Voltei com ela depois das férias, mas dessa vez totalmente focado em não-aceitar-se? Sim. Mas enfim, eu comprei vários cursos, sendo um deles de cinema, que eu fiquei todo apaixonadinho, e um de desenho da faber castell que me ajudou a conectar com minha escrita. Comecei a escrever meu livro, que eu estou planejando ser o meu primeiro publicado, e já pensei em outra história. Fui ver vários filmes no cinema, entre eles Homem-Formiga e a Vespa (que já tem crítica aqui), Hotel Transilvânia 3 (achei hilário que eu e meu avô fomos ver o filme sem sequer saber que era dia de estreia DOKSDOKSDOK) e Todo Dia (até onde eu lembre é isso). No fim do mês, eu consegui marcar uma reunião na escola que apresento o projeto de bullying para decidir o futuro dele, e houve uma diminuição total de 10 aulas (o que eu só soube agradecer aos céus porque minha vida começou a encher de coisa que eu não teria tempo de me dedicar ao projeto DOKSDOK). Mas em boa parte, minhas férias foram bem aproveitadas.

Taiany: Não é uma atividade, mas algo que me marcou. Descobri que ajudei uma pessoa ao falar que tava cheia de trabalho e não ia dar conta. Isso foi tema da terapia dela na semana. Eu uma pessoa formada, que trabalha, falar que não ia dar conta. Sei o quanto admitir que não consegue fazer tudo é difícil, para falar esse "não vou dar conta" foi uma luta, mas é necessário reconhecermos que não somos perfeitos e admitirmos quando não dá. Seja para delegar funções ou diminuir a carga de trabalho.Isso não nos faz menos capazes, preguiçosos ou profissionais menores, reconhecer seu limite é importante. Além disso, se sobrecarregar para provar que dá conta de tudo (o que é mentira) só ferra nossa saúde mental e física. Mal sabe a pessoa que falar aquilo foi difícil pra mim e roubou horas de sono, mas saber o quanto isso foi significativo para ela me deixou feliz.



E você, como foi o seu último mês?? Conta pra gente!!

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