Não é de hoje que tem rolado um saudosismo pelos anos 1980, principalmente nas produções audiovisuais. Stranger Things foi, é claro, a maior série nostálgica por essa época, mas Samantha! não ficou muito para trás não.
Acho incrível que a Netflix esteja investindo em produções brasileiras, valorizando o nosso audiovisual e nossos profissionais. Mesmo assim, 3% não me prendeu, e confesso que rolou aquele medo de me decepcionar com Samantha!. Mas a premissa da série é exatamente o tipo de farofa que eu gosto: Samantha é uma ex-estrela mirim, que fez muito sucesso nos anos 1980, e tá tentando um revival. Além disso, o marido dela, ex-jogador do Flamengo famosíssimo também, sai da prisão e ela tem que lidar com a nova presença dele na vida dela e dos filhos - os fofos Brandon e Cindy.
Aliás, o Brandon é uma criança super inteligente que está escrevendo sua autobiografia aos 8 anos de idade, e a Cindy é uma super feminista no alto dos seus 12 anos, e não só espalha a palavra da sororidade como também apoia a mãe nos momentos complicados.
O resultado foi uma série super divertida e engraçada, leve e gostosa demais de ver. É muito divertido ver o Enjaulados Kids e pensar no The Voice, ver a Turminha Plimplom e pensar nos mil programas infantis bregas que existiam nos anos 80. E além dos personagens principais divertidos, os coadjuvantes são engraçadíssimos.
São só 7 episódios, por enquanto, de 30 minutos cada, e vale a pena ver. Se fosse uma novela, eu assistiria todos os dias. E olha que eu odeio novela.
Ah, e o Daniel Furlan está gatíssimo e muito engraçado na série.
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