Em 2007 eu tinha uns 13, 14 anos e eu tinha certeza de uma coisa: eu amaria o bom e velho rock até os últimos dias da minha vida, só ele. Seria uma vovó andando toda de preto por aí, cheia de spikes super trevosa. Com o passar dos anos fui me livrando dessa coisa de SER DAS TREVAS, mas eu tinha certeza absoluta de que eu só viveria de ROCK. Afinal de contas, era o que eu amava, que meus amigos amavam, era música de verdade!!!
Até que vários anos depois, vivi um momento divisor de águas. Lembro bem que era noite, eu estava ouvindo música no spotify, porém Bang, da Anitta, simplesmente se recusava a sair da minha cabeça. E eu sabia muito bem que só ia parar depois que eu enfim ouvisse a benditaa música, só que aí todas as pessoas que me seguem no spotify poderiam VER que eu estava ouvindo Anitta.
Pode parecer hilário agora, mas na época eu realmente me encontrei num DILEMA, que logo foi resolvido com um play na dita cuja. Sinto que a virada na minha relação com a música foi nesse momento, mas ela começou bem antes.
PREPARE-SE PARA A VIAGEM NO TEMP...não, pera |
Quando paro pra pensar como foi que a menina trevosa de 13 anos virou esse ser eclético que anseia por rebolar a raba ao som de Vai Malandra, a primeira coisa que eu penso é "MEU EU DE 13 ANOS FICARIA HORRORIZADA" pra em seguida::: como isso foi acontecer?? Talvez uma mistura de amizade com pessoas de gostos diferentes e o avanço da tecnologia?
Como eu disse lá em cima, na adolescência eu era parte da tribo do rock mas pensando aqui, mesmo nessa época dei mostras das minhas tendências HAHAHAHAAH. No meio do segundo ano do ensino médio me aproximei de uma amiga que era a louca do hip hop, então consequentemente passei a me inteirar no mundo de Ne-Yo e afins (inclusive, Carol vira e mexe gosta de lembrar disso...HUASFHUIDSHGIUS). Por outro lado, tinha minha avó aqui em casa que sempre gostou muito de ouvir música (de preferência no último volume) e eu acabava curtindo coisas da Celine Dion, por exemplo. Tanto que quando eu comecei a entrar em contato com Beatles, me lembrei logo que aquelas músicas não me eram estranhas. Eu já ouvia desde pequena em casa.
Depois disso veio o fã-clube de Percy Jackson (SAUDOSO ORJ) com todo o tipo de tribos musicais, a faculdade....quanto mais o meu círculo social se expandia e se diferenciava, mais eu tinha acesso a estilos diferentes, apesar de ainda achar que o rock era O Melhor. Pop e outros estilos eram só pra dançar ou cantar, mas não eram meu Oxigênio.
Enquanto isso, o velho método de caças música no emule e 4shared foi morrendo e surgiu o Ares, o que facilitou muito a minha vida, e a da minha avó também!! Foi graças a ele que vó passou a achar as músicas da época dela e por consequência as sessões de rádio no último volume também HAHAHAHAH. Nessa época eu já tinha internet em casa e mano, cheguei ao ponto de uns 4 gigas de música no pc, quase tudo baixado pelo Ares. Importante lembrar que antes disso eu tinha músicas espalhadas em cds gravados ou comprados no camelô HAHAHAHAH, então olha esse salto!!!!
Mas eis que então conheci o glorioso spotify e então veio aquele dia divisor de águas. Ter o poder de explorar milhões de músicas, cantores, bandas e grupos com essa facilidade toda é realmente algo que mudou a minha forma de ouvir música. Foi a partir daí que comecei a quebrar meus preconceitos e a ouvir tudo o que me fizesse bem, que me evocasse sentimentos - e pra mim esse é o papel da música. Essa transformação fica bem evidente quando vejo minhas estatísticas no last.fm, onde tenho cadastro desde 2009 (justamente quando eu tava terminando o ensino médio):
Enfim, eu adoro fazer essas retrospectivas e ver que por mais que eu tenha mudado o meu gosto, algumas coisas nunca mudam. Naquela época eu já amava a deusa Florência e hoje tô aqui ouvindo novo cd dela sem parar. E por mais que eu passe um ano inteiro sem nem lembrar, quando ouço Hey Jude dos Beatles eu canto a música inteira, quase chorando HAHAHAHAH.
No fim das contas, o que importa é que música é o que me faz bem <3
Como eu disse lá em cima, na adolescência eu era parte da tribo do rock mas pensando aqui, mesmo nessa época dei mostras das minhas tendências HAHAHAHAAH. No meio do segundo ano do ensino médio me aproximei de uma amiga que era a louca do hip hop, então consequentemente passei a me inteirar no mundo de Ne-Yo e afins (inclusive, Carol vira e mexe gosta de lembrar disso...HUASFHUIDSHGIUS). Por outro lado, tinha minha avó aqui em casa que sempre gostou muito de ouvir música (de preferência no último volume) e eu acabava curtindo coisas da Celine Dion, por exemplo. Tanto que quando eu comecei a entrar em contato com Beatles, me lembrei logo que aquelas músicas não me eram estranhas. Eu já ouvia desde pequena em casa.
Depois disso veio o fã-clube de Percy Jackson (SAUDOSO ORJ) com todo o tipo de tribos musicais, a faculdade....quanto mais o meu círculo social se expandia e se diferenciava, mais eu tinha acesso a estilos diferentes, apesar de ainda achar que o rock era O Melhor. Pop e outros estilos eram só pra dançar ou cantar, mas não eram meu Oxigênio.
Aquela sensação maravilhosa de ouvir uma música e ficar ASSIM |
Enquanto isso, o velho método de caças música no emule e 4shared foi morrendo e surgiu o Ares, o que facilitou muito a minha vida, e a da minha avó também!! Foi graças a ele que vó passou a achar as músicas da época dela e por consequência as sessões de rádio no último volume também HAHAHAHAH. Nessa época eu já tinha internet em casa e mano, cheguei ao ponto de uns 4 gigas de música no pc, quase tudo baixado pelo Ares. Importante lembrar que antes disso eu tinha músicas espalhadas em cds gravados ou comprados no camelô HAHAHAHAH, então olha esse salto!!!!
Mas eis que então conheci o glorioso spotify e então veio aquele dia divisor de águas. Ter o poder de explorar milhões de músicas, cantores, bandas e grupos com essa facilidade toda é realmente algo que mudou a minha forma de ouvir música. Foi a partir daí que comecei a quebrar meus preconceitos e a ouvir tudo o que me fizesse bem, que me evocasse sentimentos - e pra mim esse é o papel da música. Essa transformação fica bem evidente quando vejo minhas estatísticas no last.fm, onde tenho cadastro desde 2009 (justamente quando eu tava terminando o ensino médio):
2009 - 2010: Muito roqueira, ela....OLHA NICKELBACK ALI NO MEIOOOO |
2017 - 2018: GRITANDO |
Enfim, eu adoro fazer essas retrospectivas e ver que por mais que eu tenha mudado o meu gosto, algumas coisas nunca mudam. Naquela época eu já amava a deusa Florência e hoje tô aqui ouvindo novo cd dela sem parar. E por mais que eu passe um ano inteiro sem nem lembrar, quando ouço Hey Jude dos Beatles eu canto a música inteira, quase chorando HAHAHAHAH.
No fim das contas, o que importa é que música é o que me faz bem <3
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2 comentários
A minha adolescência - não precisamos entrar na questão de quando foi isso, né? hahaha - foi basicamente toda passada no pop: BSB, Britney, NSYNC, Xtina... E eu amava! Antes disso e da MTV entrar na minha vida, eu ouvia muito axé, sabia as coreografias do É O Tchan TODAS, também conhecia pagode, mas lá pelos 13, 14 anos entrei no pop e fiquei por longos anos. Aí, pra pagar língua, porque eu não entendia como as pessoas podiam gostar daquelas músicas que só tinha gritaria, passei a escutar uns rock mais "pesados" e creio que foi aí que passei a ser menos seletiva.
ResponderExcluirHoje, ironicamente, eu tenho dificuldades em descobrir artistas novos porque são tantos existentes, tantas possibilidades, que eu eu prefiro ficar nos que já conheço e curto.
"eu tenho dificuldades em descobrir artistas novos porque são tantos existentes, tantas possibilidades"
ExcluirMenina do céu, pior que é HAHAHAHAHAHAHA. A cada descobertas da semana que o spotify me dá mais troço desconhecido eu começo a amar por causa de UMA MÚSICA!!! Mas eu adoro isso <3