Animação
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INTENSIVÃO DO OSCAR: Animação em Curta-metragens e Documentários
2.3.18Jota Albuquerque
Como vocês já estão sabendo, agora estamos na semana mais insana de todas, vivendo do Oscar, não é nem mais vendo, é vivendo mesmo, tudo gira ao redor disso. E como eu fui o único que viu os Curtas e (um) Documentário, aqui estou eu pra falar sobre. Então clica aí e venha ler o que achei.
Animações em curta metragem
Dear Basketball
Sinceramente? Eu gostei, arrepiei e adorei o poema do jogador de basketball, mas eu não amei. A animação é linda, o desenho é lindo mesmo sendo simples (não tem muitas cores, é mais dos desenhos em preto e branco com a movimentação), mas não é O CURTA QUE MERECE GANHAR ESSA CATEGORIATM.
Eu me vi encantado pelo poema, que é de coração. É da aposentadoria do Kobe Bryant e meu Deus, é encantador, se quiser ver legendado, só clicar aqui. Ele diz o quanto ama o basquete e apesar de amar, ele precisa parar, ele precisa ir, mas não há nada mais além do basquete que o tenha ensinado a amar algo como ele amava o basquete. Só arrepio de lembrar mds
Lou
E cá estamos com mais um ano com Curta da Pixar. E como sempre, é incrível. Eu realmente não sei como eles fazem isso.
Lou é um Curta sobre um "monstro" (aspas porque é um ser muito bondoso) que junta as coisas que as crianças do parque da escola perderam no Achados e Perdido e de um garoto que rouba e faz bullying com outras crianças. A história deles se cruza quando esse garoto rouba as coisas das outras crianças no recreio e o monstro vê, então quando bate o sinal e não há mais ninguém ali, ele aparece e enfrenta o menino, o que gera um certo tipo de luta entre eles até a caixa de Achados e Perdidos. Quando o Lou, o "monstro" chega na caixa, mostra para o menino o ursinho que ele perdeu quando criança por meninos iguais ele, ele ajuda o "monstro" a entregar as coisas perdidas para as outras crianças. (Chorei? Pode ter certeza)
O desenho é tão fofo e tão consciente, passando uma mensagem de empatia tão forte que realmente é indescritível o quão bom é, eu poderia tentar e tentar, mas não chegaria perto. Se quiser ver, aqui. (parece que to torcendo pra esse, mas não é)
Revolting Rhymes
No fim, é uma história de vingança vs. perdão usando dois contos muitíssimo conhecidos: Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho, mas mexendo também no da Cinderela e João Pé de Feijão na parte 2. Em resumo (tentei encurtar o máximo porque senão esse texto seria só sobre isso): Branca de Neve e Chapeuzinho são amigas de infância, mas após a Branca de Neve ser raptada pelo Caçador, a Chapeuzinho não consegue impedir a tempo. Ela vai para a casa da vó para pedir conselho, mas chega lá e vê um lobo disfarçado da avó - que morreu comida por ele - e acaba matando ele pra não morrer. Depois disso se desenrola em muito plot twist e acaba que ela se reencontra com a Branca de Neve. Porém quem tá contando essa história para a babá? O tio dos lobos (sim, mais um é morto) mortos pela Chapeuzinho, então ele prende ela e vai cuidar das crianças da Chapeuzinho após ela ter saído de casa. No fim ele não mata ninguém e volta pra mata de onde veio.
Eu adorei como, não verbalizando isso, trataram de perdão. De como, apesar de ser difícil, os erros do passado são do passado e a gente pode aprender com eles, melhorar com eles e deixar para trás o que nos fizeram de ruim e seguir em frente (essencial sempre lembrar disso). E eles trataram disso de modo simples sem precisar de enrolação (como muitos filmes costumam fazer).
Garden Party
Olha, não tem muito o que falar, em resumo, são três coisas que marcam e, de certa forma, são o filme: Sapos, festa e plot twist. Nessa ordem mesmo. Eu amei? Não, só amei o plot twist e aquela festa, mas o curta no geral eu achei meio meh. Até porque morro de nojo de sapo, então foi uma agonia assistir 7 minutos de um Curta com sapos. (se quiser ver: aqui)
Negative Space
Negative Space te confunde no início, mas depois você vai entendendo o porquê aquele Curta é tão adorável e emocionante. É um Curta do filho falando sobre o pai, especificamente de um costume e memória relacionados ao pai, no caso, arrumar a mala. A animação é muito bem feita, como as coisas se conectam... foi tudo muito bem pensado e planejado. Depois de Revolting Rhymes e Lou, esse é o outro que amei. (aqui pra ver com legenda em inglês)
DOCUMENTÁRIOS
Strong Island
Não tem muito o que falar para vocês no quesito do resumo, é um documentário de Yance Ford falando da morte do irmão. É muito maravilhoso (não num sentido de alegria, mas maravilhoso a produção e profundidade sobre um caso seríssimo), falando sobre a polícia da época e de certa forma, ainda hoje, e mais o racismo. Além de que, enfim ela descobre o que ocorreu para o caso não ir à julgamento. Já está disponível na Netflix (assim como Icarus, o qual não assisti).
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E vocês, quais filmes dessas categorias assistiram? Quais empolgaram vocês pra ver? Diz aí nos comentários! E continuem acompnhando o Intensivão do Oscar com a gente!
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