Depois de muito tempo (e bota muito nesse muito) voltei com isso. Mas dessa vez eu vou colocar uma regrinha - na verdade são mais coisas para tornar mais fácil a publicação por mês - para mim mesmo ODKSODKOSKD:
- Serão, no máximo, 5 histórias divulgadas por mês. Agora sim, vamos começar.
*Não haverá foto das capas por medida de segurança.
Maior parte das histórias que eu descubro são pelo Nyah, mas essa ao contrário de todas as outras que vou indicar, descobri indo na plataforma mesmo e fuçando durante boas horas. Particularmente, sobre a história, eu amei, apesar de ter momentos de tristeza demais. O personagem está passando por altos e baixos e eles são muito bruscos, apesar de eu gostar de um desenvolvimento assim, o personagem não vai lá e trabalha para mudar isso, ele fica só no primeiro estágio de "estar ferrado e super triste com isso", não passa para o próximo que seria o "começar a perceber que ficar para sempre naquilo não adianta, uma atitude é necessária".
O bom é que o personagem aprende com seus erros, aprende com as merdas. O que me incomoda é que ele é um personagem que convive na dor e frustração e às vezes fica bravo pelos outros não perceberem, mas não faz nada para mudar a situação, inverter o problema. O que me trouxe uma análise para a vida:
O mundo não vai parar porque você está enfrentando problemas. E isso é uma merda, eu sei. Porém tudo tem suas formas de lidar e cada um pode aprender a lidar de formas diferentes, mas lidar (numa situação merda que te deixa mal e fodido) só se colocando para baixo, falando que "é assim mesmo" e sofrendo calado não vai te ajudar em nada. Quer ficar triste e fazer isso tudo que citei? É inevitável não ficar assim dependendo da situação, nós somos humanos. Mas é justamente as ações que você vai tomar que vão te ajudar. Então uma hora uma atitude vai ser necessária. Agora qual vai ser a atitude? Eu não sei, mas dependendo da situação, há várias maneiras. Vou aproveitar pra citar a famosa "tenho esse amigo que namora, não estamos passando tanto tempos juntos desde que começou a namorar", o que fazer? Eu prefiro conversar. Eu sempre vou escolher ser sincero com a pessoa e conversar. Mas se não quiser, você pode fazer a pessoa prometer que vai passar um tempo com você, seja na sua casa ou fora, só vocês duas. Você também pode aproveitar para conhecer gente nova. E por aí vai.
Indicação etária: +18
No grupo do Nyah! o autor sempre que possível estava tentando divulgar, o problema é que poucas vezes o pessoal decide colaborar e dar o UP para mais gente saber sobre, mas essa história, apesar de já indicada aqui no HOM antigo, eu senti a necessidade de indicar de novo, já que ela acabou de ser finalizada e tem bastante diversidade, além de que fiquei sabendo que ela esta servindo de base para o autor fazer um universo correlacionando as histórias dele.
São diversos personagens, trata de temas essenciais (como Transtornos Psicológicos, LGBTQfobia, etc), uma representatividade gigante e sem perceber, você acaba a história leve (por mais que a primeira temporada seja a mais tensa) e querendo mais. E claro, tem caça à nazista na segunda temporada, ri horrores.
Esses dias li um comentário que é impossível não citar: "[...] tô ansiosa para o desenvolvimento nessa história também porque ela promete ser aquelas que emocionam a gente e merecem virar aqueles filmezinhos que dão uma baita lição de amizade e persistência [...]" e descreve muito do que a história passa para nós.
Indicação etária: +16
Essa é um spin-off de Dance Club, lançada logo após a finalização da mesma. É bem curtinha e já está finalizada também. Foca em um dos personagens que entra na segunda temporada e não foi muito desenvolvido como os outros. Tem representatividade, um pouco mais de comédia, mas com um tonzinho de drama na trama. Dá pra se divertir muito sabendo das loucuras que acontecem com Max e seu noivo em uma semana.
Indicação etária: +16
O que não falta aqui é comédia, você ri de cinco em cinco segundos. E tem essa identificação adolescente que é incrível. Cada capítulo é recheado de palavrão, o que torna os personagens ainda mais reais, você se ve nos personagens e isso te faz rir, porque você percebe como esses clichês que vemos nas histórias não é nada mais, nada menos do que nós enfrentamos ou o que vimos quase sempre na adolescência.
E claro que tem - de leve - o clichê - de popular x menos popular, mas o que gostei é que trata de forma diferente, justamente porque no Ensino Médio não tem muito essa distinção de "desconhecido" com popular, então é algo muito bom, você vai lendo devagar e quando vê acabou e já quer o próximo. (Infelizmente não é finalizada)
Indicação etária: +18
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