Existem certos livros que entram em nossas vidas quase que de forma poética. Criando por si só uma trama própria da sua relação com ele.
É aquela história: quando um livro é lido ele passa a contar duas histórias. No caso de Altas de Nuvens: sete histórias.
Atlas de Nuvens entrou na minha vida em 2012 por causa daquele gigantesco e maravilhoso trailer da adaptação das irmãs Warchowski. É claro que como uma pessoa nada ansiosa faria, eu logo corri à procura do livro. Para só então descobrir que não existia nenhuma versão traduzida para o português. Algo que não parou minha procura e quase (quase) não me impediu de comprar a versão em inglês.
Depois de assistir ao filme (e me apaixonar por ele) eu achava que essa história tinha terminado.
Até que, quatro anos depois, eu tive o prazer de receber da Companhia das Letras uma versão desse livro. Uma versão muito muito bonita, por sinal.
Eu mal podia esperar para finalmente ler esse livro.
Eu mal podia esperar para finalmente ler esse livro.
Atlas de Nuvens acompanha 6 histórias. Cada qual em sua devida época e lugar, mas que se entrelaçam de forma inesperada.
Nossas vidas não são nossas. Desde o útero até ao túmulo, somos ligados a outra pessoa. No passado e no presente. E com cada crime, e cada boa ação, fazemos renascer o futuro.
São seis histórias diferentes, com personagens diferentes, épocas diferentes, narrativas diferentes, mas com a mesma profunda e delicada paixão pelo ciclo vida e por como sabemos tanto sobre nosso mundo, mas ao mesmo tempo não sabemos nada.
Atlas de Nuvens é um livro sobre nossas relações, como nos conectamos com as pessoas e como nossas decisões nessa vida afetarão nossas vidas futuras.
O livro chama muita atenção por não seguir uma certa sequência cronológica na hora de contar essas histórias. Mas, nos apresentando pouco a pouco essas histórias interrompedo-as para, no fim, deixar a entender que essas histórias estão se desenrolando paralelamente e não através do tempo em décadas diferentes.
David Mitchell consegue recriar aquela sensação de que o desfecho está cada vez mais próximo e faz isso muito bem nas seis histórias. Por vezes me deixou vidrado nas histórias e no desfecho destas.
Tem livro que te encanta a cada página lida. Não por seus plots twists ou coisa do tipo, mas por sua simples genialidade. Tem livro que te faz desejar ter mais tempo só pra poder reler e aproveitar ao máximo aquela história. Tem livro que te faz ficar acordado até as 3 da manhã só porque falta 30 páginas para o fim do capítulo e a história tá boa demais para parar aqui. Tem livro que te faz ficar acordado só mais alguns minutos mesmo você caindo de sono para escrever essa resenha. Atlas de Nuvens é todos esses livros.
Atlas de Nuvens é um livro sobre nossas relações, como nos conectamos com as pessoas e como nossas decisões nessa vida afetarão nossas vidas futuras.
O livro chama muita atenção por não seguir uma certa sequência cronológica na hora de contar essas histórias. Mas, nos apresentando pouco a pouco essas histórias interrompedo-as para, no fim, deixar a entender que essas histórias estão se desenrolando paralelamente e não através do tempo em décadas diferentes.
David Mitchell consegue recriar aquela sensação de que o desfecho está cada vez mais próximo e faz isso muito bem nas seis histórias. Por vezes me deixou vidrado nas histórias e no desfecho destas.
Tem livro que te encanta a cada página lida. Não por seus plots twists ou coisa do tipo, mas por sua simples genialidade. Tem livro que te faz desejar ter mais tempo só pra poder reler e aproveitar ao máximo aquela história. Tem livro que te faz ficar acordado até as 3 da manhã só porque falta 30 páginas para o fim do capítulo e a história tá boa demais para parar aqui. Tem livro que te faz ficar acordado só mais alguns minutos mesmo você caindo de sono para escrever essa resenha. Atlas de Nuvens é todos esses livros.
Nota: 5 conversinhas |
Ficha Técnica
- Autor: David Mitchel
- Editora: Companhia das Letras
Esse livro foi cedido pela Companhia das Letras. Muito obrigado <3
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