As Bahias e a Cozinha Mineira
CCIndicação
Para quem gosta de música: As Bahias e a Cozinha Mineira
7.5.16Taiany AraujoQuando a Bells veio me apresentar esse grupo (adoro quando os amigos começam a conhecer seu gosto musical e te indicam coisas que vão te deixar estirada no chão) eu pensei:
"QUE NOME MARAVILHOSO!"
"Por que desse nome?"
Se as músicas já não fossem muito boas, a história da formação do grupo seria o suficiente para me deixar curiosa e escutar essa novidade do cenário musical nacional. Esse nome inusitado é devido ao fato das suas intérpretes, transexuais, coincidentemente, terem o mesmo apelido "Bahia" e o guitarrista, Rafael, ser mineiro. Tudo começou com eles, nada mais justo de ter o nome deles.
Ai que saudades de indicar músicas aqui, tô animada (yyyyy)! Cês tão ligados que temos uma coluna no CC chamada Notas Brasileiras onde a Ariel vem trazendo muitas coisas ótimas de se ouvir, e tudo aqui desse nosso BR gigante? E pra quem não sabe, música nacional é aquilo que sou quando o assunto é música, no entendo, já tinha gente falando disso aqui (de boas), só que eu não tava mais aguentando a espera, eu não sabia se ela ia falar sobre esse álbum lacrador que é o Mulher, então, aqui estou eu em mais um PARA QUEM GOSTA DE MÚSICA.
Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi |
A banda paulista As Bahias e a Cozinha Mineira , criado pelo trio de artistas Assussena Assussena, Rafael Acerbi e Raquel Virgínia, tem como álbum de estreia o intenso Mulher, que fala de todas as mulheres, debatendo questões de gênero, preconceitos, intolerância, homofobia, e claro, o cotidiano das mulheres e sua constante metamorfose. O grupo começou a se apresentar em festas universitárias da USP e é composta pelo guitarrista Rafael Acerbi, pelo tecladista Carlos Eduardo Samuel, o baixista Rob Ashtoffen, o baterista Vitor Coimbra, percussionista Danilo Moura e as intérpretes Raquel Virgínia e Assussena Assussena.
Quando você vai conhecendo a banda, você percebe como a história das interpretes está entrelaçada à história do surgimento do grupo. Em uma entrevista à Folha de São Paulo, Assussena diz que "a vontade de se "assumir"(depois ela se corrige e diz preferir o verbo "revelar") brotou junto com o álbum - que começou a ser feito em 2010 - ,após uma "fase depressiva" no curso de história." Além disso, há tanta história da musicalidade nacional por trás das influências do grupo que só ouvi-los não é suficiente, existe um desejo de conhece-los, e como sou boazinha vocês podem começar por aqui As Bahias e a Cozinha Mineira: “Para o trans, todo dia é um grande evento”.
Mas agora vamos ao que interessa, música boa, música de qualidade, música...
Espero que você que está lendo esse post não se contente com os três vídeos colocados aqui, espero que saia correndo para o Spotify, para o youtube, para qualquer outro lugar da internet atrás desse pessoal bom pra cacete no que faz. Espero que a crueza das músicas te digam alguma coisa como diseram para mim. Espero que você tem gostado dessa indicação e ela tanha sido uma grata supresa. AGORA SÉRIO, VAI ATRÁS DELES POR FAVOR!!!!!!!
"Nosso som tem uma relação intrínseca com a nossa vida e o espaço onde a gente circula. E ele empodera, colocando as meninas como um espelho para as pessoas que querem viver à sua maneira e enxergam nas duas a possibilidade de pensar sobre seu próprio corpo e a sua vida”(Rafael Acerbi)
Vocês podem seguir a banda nas redes sociais:
Site Oficial da Banda - http://www.asbahiaseacozinhamineira.com/
Twitter - https://twitter.com/asbahias
YouTube - https://www.youtube.com/channel/UCLjRIzxWgM_fXD_cb7QU97g
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Taiany Araujo
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