Banda de Porto Alegre, trata-se de um power trio formado por Rodrigo Fischmann (na voz principal e bateria), Diogo Brochmann (na voz, guitarra e teclado) e Felipe Kautz (na voz e baixo).
Seu álbum de estreia, "Maravilhas da Vida Moderna", foi lançado em 2015 e garantiu lugar nos melhores álbuns nacionais, de acordo com fontes como a revista Rolling Stone. Assim como a Pietá, outra banda que vai participar aqui da coluna, Dingo Bells lançou o álbum por meio de financiamento coletivo, e o resultado
foram 11 faixas meio soul, meio rock, meio folk e com uma pitada gostosa
de MPB. Ela foi chamada para tocar no Lollapalooza 2016, e planeja,
ainda nesse ano, lançar o álbum em LP e sair em turnê para divulgá-lo.
Ah, e lembra que o Cícero disponibiliza o álbum para download gratuito? Pois é, a Dingo Bells também, lá no site deles.
Quais músicas ouvir? Eu Vim Passear, Funcionário do Mês.
Onde ouvir? http://www.dingobells.com.br/
Confira as respostas do Felipe Kautz, o baixista.
Como você definiria sua música para alguém que nunca ouviu?
Uma mistura inusitada de música brasileira, soul, folk e rock que, no fim das contas, soa pop.
Dentre as suas músicas, qual sua favorita?
Isso é muito difícil de dizer, porque, inclusive, vai mudando com o tempo. Mas eu tenho uma queda por "Fugiu do Dia". Acho que ela tem alguns jogos rítmicos bem interessantes, somado a uns dos arranjos de sopro e vozes mais interessantes do nosso disco e uma letra crocante. É uma música que eu gosto bastante e que fazer ao vivo é sensacional.
Como a banda se juntou?
Somos amigos de infância e entramos na mesma escola de música, lá pelos doze, treze anos. Lá rolavam umas apresentações semestrais que foram despertando nosso interesse em fazer som, tocar ao vivo. Um pouco depois disso, começamos a ensaiar por conta própria e montamos a banda. Acho que foi em 2004. Naquela época era só música cover, mas a coisa foi evoluindo e aqui estamos hoje.
Como foi o processo de definir a sua identidade sonora?
Então, como a gente começou a tocar relativamente cedo juntos, de certa forma a identidade sonora da banda foi evoluindo com nossos interesses musicais ao longo dos anos. A gente sempre trocou muito som entre nós, então tava todo mundo ouvindo e descobrindo coisas novas, o tempo todo. Acho que o Maravilhas acabou sendo um pouco de tudo aquilo que é comum ao gosto dos três. Vamos ver como vão ser os próximos anos. A gente tá muito a fim de descobrir.
Uma lembrança querida da carreira?
Acredito que o período em que o Maravilhas tomou forma foi um tempo a ser lembrado por nós. A gente se reunia no atelier do Rodrigo Marroni ao final da tarde e ficava escrevendo, compondo, criando e também discutindo a parte gráfica do disco durante horas, em grupo. Normalmente se estendiam até o amanhecer esses encontros. No dia seguinte era igual, durante um mês ou mais. Foi durante o verão de 2014 e fazia um calor difícil de descrever, em Porto Alegre.
Qual você acha que é a maior dificuldade do cenário musical brasileiro atualmente?
Falando do cenário independente, que é o que nós temos mais intimidade, creio que seja a dificuldade de circular nacionalmente de forma estável. Enfim, existem muitos outros obstáculos, mas esse me veio à mente porque nós adoramos tocar, acho que quase toda banda quer isso, no fim. Só que a gente vive num país que é do tamanho de um continente, então toda a logística e os custos envolvidos se tornam complicadores. Fora isso, entra o papel da música na sociedade brasileira e o espaço que dão a ela nas escolas, rádios, TV’s e como isso se reflete no interesse das pessoas em geral, enfim. Daí, o papo é mais longo.
Quais músicas ouvir? Eu Vim Passear, Funcionário do Mês.
Onde ouvir? http://www.dingobells.com.br/
Confira as respostas do Felipe Kautz, o baixista.
Como você definiria sua música para alguém que nunca ouviu?
Uma mistura inusitada de música brasileira, soul, folk e rock que, no fim das contas, soa pop.
Dentre as suas músicas, qual sua favorita?
Isso é muito difícil de dizer, porque, inclusive, vai mudando com o tempo. Mas eu tenho uma queda por "Fugiu do Dia". Acho que ela tem alguns jogos rítmicos bem interessantes, somado a uns dos arranjos de sopro e vozes mais interessantes do nosso disco e uma letra crocante. É uma música que eu gosto bastante e que fazer ao vivo é sensacional.
Como a banda se juntou?
Somos amigos de infância e entramos na mesma escola de música, lá pelos doze, treze anos. Lá rolavam umas apresentações semestrais que foram despertando nosso interesse em fazer som, tocar ao vivo. Um pouco depois disso, começamos a ensaiar por conta própria e montamos a banda. Acho que foi em 2004. Naquela época era só música cover, mas a coisa foi evoluindo e aqui estamos hoje.
Como foi o processo de definir a sua identidade sonora?
Então, como a gente começou a tocar relativamente cedo juntos, de certa forma a identidade sonora da banda foi evoluindo com nossos interesses musicais ao longo dos anos. A gente sempre trocou muito som entre nós, então tava todo mundo ouvindo e descobrindo coisas novas, o tempo todo. Acho que o Maravilhas acabou sendo um pouco de tudo aquilo que é comum ao gosto dos três. Vamos ver como vão ser os próximos anos. A gente tá muito a fim de descobrir.
Imagem do site da banda |
Uma lembrança querida da carreira?
Acredito que o período em que o Maravilhas tomou forma foi um tempo a ser lembrado por nós. A gente se reunia no atelier do Rodrigo Marroni ao final da tarde e ficava escrevendo, compondo, criando e também discutindo a parte gráfica do disco durante horas, em grupo. Normalmente se estendiam até o amanhecer esses encontros. No dia seguinte era igual, durante um mês ou mais. Foi durante o verão de 2014 e fazia um calor difícil de descrever, em Porto Alegre.
Qual você acha que é a maior dificuldade do cenário musical brasileiro atualmente?
Falando do cenário independente, que é o que nós temos mais intimidade, creio que seja a dificuldade de circular nacionalmente de forma estável. Enfim, existem muitos outros obstáculos, mas esse me veio à mente porque nós adoramos tocar, acho que quase toda banda quer isso, no fim. Só que a gente vive num país que é do tamanho de um continente, então toda a logística e os custos envolvidos se tornam complicadores. Fora isso, entra o papel da música na sociedade brasileira e o espaço que dão a ela nas escolas, rádios, TV’s e como isso se reflete no interesse das pessoas em geral, enfim. Daí, o papo é mais longo.
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