Preciso começar essa resenha parabenizando a editora Aleph pela capa excelente da versão brasileira de "O Trono de Diamante". Vejam a diferença do trabalho brasileiro pras outras capas!
Dito isso, eu não sabia o que esperar do livro. "O Trono de Diamante" é o primeiro livro da trilogia Elenium. O autor, David Eddings, é responsável por uma gama de séries de livros de fantasia e essa trilogia foi lançada originalmente de 1989 a 1991. Aqui no Brasil, a Aleph lançou "O Trono de Diamante" no final do ano passado. Já o segundo livro, "O Cavaleiro de Rubi", foi lançado esse ano.
No primeiro livro, o leitor acompanha o cavaleiro Sparhawk, de uma legião de cavaleiros da igreja, a Pandion. Ele descobre que a rainha de Cimmura, Ehlana, uma velha conhecida e pupila sua, está terrivelmente doente, após ter sido enfeitiçada, e que o primado Annias quer tentar subir ao poder. Entretanto, Sephrenia, uma "bruxa", a envolve em uma barreira de cristal que mantém seu coração pulsando por 12 meses, enquanto buscam uma cura.
Umas das coisas que eu mais gosto em livros de fantasia é a presença de mapas, e fiquei bem feliz em ver o mapa logo no começo. Eddings conduz o leitor numa narrativa um pouco Tolkeana, porém com descrições não tão detalhadas.
Diferentemente de Tolkien, Eddings insere personagens femininas que são chave para a trama. As caracterizações dos personagens são incríveis e o autor faz um ótimo trabalho de criar cidades fictícias e de apresentar novos elementos.
Sparhawk é um personagem muito humano, ao contrário do que eu vejo normalmente em livros fantásticos. David o molda com três dimensões, sentimentos conflitantes, por vezes bravo e por vezes amoroso, fora do estereótipo de machão líder.
Eu feliz com Sparhawk |
A narrativa foca na viagem de Sparhawk, e é, por vezes, um pouco lenta, mas tudo isso é compensado nas cenas de ação que vêm, no geral, de surpresa.
E, para quem não esperava nada do livro, fui muito bem surpreendida. Deixo registrado que vou ler "O Cavaleiro de Rubi" e o último livro da trilogia, "The Sapphire Rose", ainda sem título no Brasil. E, se bobear, ainda leio a trilogia Tamuli, a continuação que acompanha Sparhawk em ainda mais viagens.
4 conversinhas
Um amor, mas fiquei com umas dúvidas que só vou sanar no segundo livro :(
Ficha Técnica
- Editora: Aleph
Sobre Ariel Carvalho: Ariel é uma lua de Urano, um espírito do ar, um sabão em pó, uma marca de carro e uma pequena sereia, mas também é uma carioca de 20 anos, futura bibliotecária que não consegue terminar a meta de leitura, sabe tudo de Monty Python e chora com filmes de ficção científica. Eu escrevo no collinscalling.blogspot.com
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