A história começa com um senhor bastante mercenário e ambicioso, John Hammond, investindo bilhões$ em um resort numa ilha. Porém, o que se descobre mais a frente é que Vovô dos Bilhões$ encontrou uma maneira de trazer dinossauros a vida e que, na verdade, seu investimento é como um super zoológico. Só que de dinossauros.
John precisa convencer os investidores de que sua ilha é segura, então, ele convida uma equipe para avaliar: o paleontologista Allan Grant, a paleobotânica Ellie Sattler e o matemático Ian Malcolm. Dentre os convidados estão os netos, Lex e Tim, do criador da ilha e o advogado representante dos investidores, Donald Gennaro. A história é dividida pelas fases da Teoria do Caos do matemático, que diz desde o início de que a ilha está fadada a perder o controle.
Após uma tempestade mesclada com um pane no sistema de segurança, a aventura começa. A eletricidade para liberando todos os dinossauros e, em meio a isso, alguns dos visitantes estão em um passeio no meio do parque.
A partir daí a história se constrói em torno de Allan, Lex e Tim que ficam por conta própria no meio do parque com as mais diversas feras jurássicas a espreita, inclusive o t-rex. Allan Grant e as crianças não tem paz até alcançarem o objetivo deles, é só complicação.
A partir daí a história se constrói em torno de Allan, Lex e Tim que ficam por conta própria no meio do parque com as mais diversas feras jurássicas a espreita, inclusive o t-rex. Allan Grant e as crianças não tem paz até alcançarem o objetivo deles, é só complicação.
"Quando os dinossauros mandavam na Terra" |
O que eu acho:
Pra falar a verdade? Não foi o que eu esperava, graças a deus! Jurassic Park, gente, todo mundo já viu. Todo mundo conhece, faz parte de todo mundo que nasceu na década 90. Mas aí que tá, deve ter papo de 13 anos que vi o filme. Eu não lembrava de nada! A oportunidade de resenhar Jurassic me fez rever o filme, ler o livro e convergir os dois numa resenha. É uma experiência filé de bola.
Pra falar a verdade? Não foi o que eu esperava, graças a deus! Jurassic Park, gente, todo mundo já viu. Todo mundo conhece, faz parte de todo mundo que nasceu na década 90. Mas aí que tá, deve ter papo de 13 anos que vi o filme. Eu não lembrava de nada! A oportunidade de resenhar Jurassic me fez rever o filme, ler o livro e convergir os dois numa resenha. É uma experiência filé de bola.
O livro é sensacional, sem mais delongas. É um dos cenários maaais lindos que já vivi/li! Comentaram comigo que as primeiras 100 páginas são um pouco cansativas, mas eu não achei. Isso pode ser porque o autor faz uma longa introdução do livro amarrando todos os personagens e entrelaçando seus destinos. Eu achei que a escrita fluiu bem em todo o livro, a ponto de você ser levado pela história, e se você se importa com a construção de cada personagem, esse início só tende a enriquecer a trama. Você se perde na aventura, na beleza e no enredo. Há passagens, como quando os Velaciraptors se percebem livres, que é tiro atrás de tiro, todos se arriscando para salvar uns aos outros. É de ficar com os cabelos em pé!
LIVRO X FILME
Esse é um dos raros casos em que tanto o livro quanto o filme são excelentes e que, por mais que um dedure o outro, ler e ver é super válido. A produção cinematográfica encurta certas cenas, diminui personagens e inverte papeis, valorizando todo o enredo e deixando a obra literária uma vasta história a ser lida e descoberta. Como sempre o livro é mais rico, mas esse em especial é bem mais.
Um ponto interessante no filme é que quando o Allan fica ilhado no meio do parque com Lex e Tim, ele desenvolve e descobre um papel paternal. Descobre que estar com crianças pode ser prazeroso, diferente do livro. E destrói esse tabu que estar com crianças é um incômodo e que só a mulher pode ser responsável pelas crianças.
O livro peca um pouco quanto as personagens femininas. Praticamente só há duas mulheres: Lex, uma criança chata e reclamona (enquanto o irmão é o sábiozinho), e a dra. Ellie Sattler que beira a ser só um acessório pra representar o papel maternal no enredo e tem sua personagem mal construída.
Já o filme compensa a falta de feminismo do livro, lá a dra. Ellie é uma mulher corajosa, apaixonada e brilhante, capaz tanto intelectualmente e fisicamente como qualquer outro personagem (se não mais que os outros, até). Já Lex, é inteligente e hábil com computadores. Tendo uma cena em que é a única que consegue formatar o sistema de segurança, feito que levará a "salvação do dia".
"Olha.. nós podemos discutir sexismo em situações de sobrevivência quando eu voltar" |
Eu indicaria pra todos os públicos.
Esse é um filme que eu facilmente mostraria pros meus filhos. Já vão crescer sabendo de igualdade.
Eu consigo me ver lendo isso em qualquer idade, lugar ou situação. É uma leitura repleta de aventura que te deixa preso e fascinado.
No fim do livro nós vemos que é claro que vai ter continuação e, de fato, tem: "O Mundo Perdido". Só não tem a continuação lançada pela Aleph que eu mal espero pra ter a continuação linda como a primeira edição e poder resenhar!
Extra
Li alguns comentários sobre o livro que acho válido pôr aqui.
1- Em Jurassic Park é usado um método descritivo bem específico. Seja em como foi descoberto e criado os dinossauros ou em como funciona o sistema de segurança. A gente encontra explicações bem científicas e técnicas. Ou seja, tem quem goste e quem fique entediado por não entender nada.
2- Michael não simplifica os acidentes. Ele descreve detalhadamente os ferimentos. Eu não vi nada demais, mas pode ser uma herança deixada por filmes/histórias de zumbi. Então, tá avisado que Crichton vai te fazer imaginar direitinho as garras ensanguentadas.
3- Esse é um comentário meu: não leiam o posfácio. Não vale a pena.
Editora: Aleph
Nota:
(4 conversinhas)
Sobre a nota: Se tivesse a riqueza do livro e o feminismo do filme, a nota seria 5 sem pensar.
Um MUITO obrigado pela chance de ler o livro a minha editora favorita, ALEPH! <3
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Valentino Martins
1 comentários
Oque tem de ruim no posfácio?
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