Enfim, alguém tinha que assistir, e quando eu vi que só tinha seis episódios na internet que davam só meia hora ao todo… por que não?
Essa não vai ser uma indicação tradicional, porque os episódios são tão curtos que qualquer coisa muito específica que eu falar pode ser metade dos episódios que vão perder a novidade. E como não saber quase nada foi importante pra fazer eu gostar tanto, vou só dizer minhas impressões no geral pra não atrapalhar a sua experiência.
Primeiro: ela tem uma história de origem muito legal. Sim, eu sei, tem tantas origens por aí com esse boom de super-heróis que chega em um momento que perde a graça. Mas a da Vixen (ou Mari, que é o nome “real” dela) acaba tendo um tom meio diferente pelos elementos que agrega.
Antes da série passar, eu só conhecia a personagem pelo desenho animado da Liga da Justiça sem limites que passa(va?) no SBT. Ela tinha uma personalidade ok, umas cenas legais, mas nunca se destacou de verdade. E eu achava meio deslocado o fato de ela ganhar poderes de animais por meio de um colar.
Daí veio essa web série e criou uma história tão legal em torno dele - do quanto ele importa pra história da personagem e a construção de quem ela é - que acaba virando uma coisa importante pra você que assiste também.
E, sem entregar muito do enredo, parte da história do tal colar tem a ver com mitologia africana, o que é INCRÍVEL. Se você lê o CC há um tempo, sabe o quanto eu gosto da Mulher-Maravilha (que comecei a ler por ser quase a versão super-heroína do Percy Jackson), e que cultura clássica é uma das coisas que mais me fascina. Mas ver isso presente na Vixen, que não só traz essa tradição mitológica (detalhe importante: de um lugar que não seja a Europa), como também com próprios elementos da África que a gente às vezes não valoriza tanto assim - como os animais, por exemplo… Foi realmente especial. É como se pegasse a essência de uma tribo africana, sua localização geográfica, intrigas políticas, tradição, religião e questões familiares e personificasse nessa mulher, que busca compreender melhor as raízes que tem fundadas ali enquanto tenta construir uma carreira no ramo da moda em Detroit. Enfim, tentando descobrir sua própria identidade.
E, sem entregar muito do enredo, parte da história do tal colar tem a ver com mitologia africana, o que é INCRÍVEL. Se você lê o CC há um tempo, sabe o quanto eu gosto da Mulher-Maravilha (que comecei a ler por ser quase a versão super-heroína do Percy Jackson), e que cultura clássica é uma das coisas que mais me fascina. Mas ver isso presente na Vixen, que não só traz essa tradição mitológica (detalhe importante: de um lugar que não seja a Europa), como também com próprios elementos da África que a gente às vezes não valoriza tanto assim - como os animais, por exemplo… Foi realmente especial. É como se pegasse a essência de uma tribo africana, sua localização geográfica, intrigas políticas, tradição, religião e questões familiares e personificasse nessa mulher, que busca compreender melhor as raízes que tem fundadas ali enquanto tenta construir uma carreira no ramo da moda em Detroit. Enfim, tentando descobrir sua própria identidade.
Tudo isso em, repito, meia hora. Com muitas cenas legais de ação. E uma protagonista não branca com uma personalidade muito marcante.
Talvez isso seja eu analisando demais uma temporada menor do que um episódio comum de uma série qualquer, e é bem capaz de você assistir e não achar tudo isso. A duração realmente atrapalha a experiência: pra contar a história dela dignamente, acho que no mínimo um filme com o dobro do tempo seria necessário (além da qualidade da animação, que é meio duvidosa em alguns momentos).
Mas o que fazer? Eu realmente gostei de Vixen, mesmo com essa duração triste. Acho que eu vivo pra amar os detalhes das coisas que quase ninguém mais se importa. Só sei que chegou no último episódio, que tem essa cena (a da foto aqui em cima) com os animais no meio da savana, e apenas… :')
Mas o que fazer? Eu realmente gostei de Vixen, mesmo com essa duração triste. Acho que eu vivo pra amar os detalhes das coisas que quase ninguém mais se importa. Só sei que chegou no último episódio, que tem essa cena (a da foto aqui em cima) com os animais no meio da savana, e apenas… :')
Muito provavelmente Vixen vai pra lista de coisas que eu gosto muito e não tem nem de longe material o suficiente pra suprir minhas necessidades. (Pelo menos acabei de descobrir uma minissérie em quadrinhos escrita pela mesma autora da Ms. Marvel/Kamala Khan!!!!!!!! Olha essa capa poderosa aqui do lado)
Mas ainda tem um fundo de esperança. Originalmente, a série foi feita como expansão do universo Arrow e Flash (que fazem participações bem bacanas na web série junto com outros personagens do elenco, então mais um motivo pra ver se você for fã), e tem chances de entrar na TV de verdade, em live action e tudo, se der certo.
Eu realmente espero que isso aconteça. E a gente pode contribuir pra isso se concretizar assistindo, comentando e compartilhando o que achou (: Na pior das hipóteses, serão trinta minutos gastos conhecendo uma super-heroína nova e diferente dos padrões comuns.
Vixen tá disponível de graça no canal online da CW, só que… só pros Estados Unidos. *respira* Enquanto isso, a gente dá o nosso jeito de assistir. Você também pode conferir o trailer aqui.
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3 comentários
Ah, eu lembro dela na Liga da Justiça também. E 30 minutos é mesmo tão pouco!
ResponderExcluirEu também não conhecia, mas achei tão fsexhofweiurxqwi3urxwea esses 30 minutos!!! E quero muito que tenha sucesso e invistam nela! <3
ResponderExcluirApesar da história ser interessante, não consigo gostar dela, só penso na disputa entre ela e a Mulher Gavião (de quem sou mtoo fã) pelo John kkkk
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