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1% da minha semana: Super-heroínas is the new black feat. Clube de Escrita

27.7.15Dana Martins


HEEEEEEEY VOCÊ. UMA NOVA SEMANA E ESSA EU VOU ESCREVER \o/ Faz quantas que eu não venho aqui? 2 ou 3 semanas? Duas coisas que eu não sou boa: memória e conta. Então não faço ideia. (mentira, eu sou boa em memória e conta. eu posso ser... ok, deixa eu parar e vamos em frente) O que eu vou falar sobre essa semana? Eu não sei.

Eu sei que aconteceu todo tipo de coisa desde a nossa última conversa até aqui. Fiz um funk, um tutorial de miojo, viajei, assisti 3 séries diferentes, tive a dor de cabeça mais épica da minha vida (por causa de uma mortadela) e idealizei um grupo de X-Men todo novo, entre outras coisas. E você? Como tem sido a vida?



e pretendo usar nesse post uns gifs/imagens que eu acumulei fazendo post no CC, mas não foram usados
talvez eles tenham ou não relação com o texto


ISSO É SÓ 1% DE MIM (nós somos... complexos)

Uma coisa que me deixa agoniada desde a primeira vez que eu decidi "falar sobre a semana" é que é absolutamente impossível falar tudo o que aconteceu em uma semana. A vida é complexa demais para ser transmitida em um texto. Hm... talvez seja sobre isso que eu vou falar hoje.

Eu não sei se sou só eu, ou é algo comum, mas quando eu lembro do passado, é como se eu tivesse vários passados. Eu não consigo dizer as coisas em uma perspectiva só, eu posso falar sobre ela em várias. Então eu posso falar sobre uma semana de modo que pareça que foi um apocalipse e eu estava super envolvida com algum desastre cotidiano psicológico, ou eu posso falar de uma maneira mais corriqueira que pareça que as coisas estiveram ok. Por isso, eu acho, que não gosto de falar sobre coisas ruins, de quando eu me sinto mal ou entrar muito em textos como o da crise existencial.

eu no mês de crise existencial

Como assim? É que quando eu escolho uma dessas perspectivas negativas pra apresentar a vida, faz parecer que ela é a que domina. De certo modo, enquanto eu escrevo sobre crise existencial, é esse olhar de uma pessoa em crise que eu estou vivendo e, durante esse tempo, essa é a minha vida. Mas eu não sou só isso. Isso não é nem metade da história. 

Ou como diria aquela grande pensadora, Rihanna, "Essa é só metade de mim"


omg. com essa música tudo ficou parecendo bem mais dramático do que é. (esse cd da Rihanna tá muito bom, pra constar)

Enfim, acho isso interessante. Porque essa semana eu fui conversar com o Paulo, que disse que tava tendo uma semana tensa, e aí eu decidi compartilhar alguns pensamentos extremos de momentos cansados meus. Eu meio que tive certeza de que tava maluca essa semana de madrugada (longa história), mas não é só isso. 

Cansei desse assunto. Vou mudar antes que eu morra de tédio. Eu tava tão feliz quando vim escrever isso. ;-;

OK, VAMOS FALAR DE... SÉRIES. (mentira, de super-heroínas)

Semana passada eu ia escrever resumo da semana, mas acabei fazendo uma análise da segunda temporada de Arrow (!), e postei lá no meu blog secreto. Esse é o nível do meu novo amor pela série. Era pra escrever um parágrafo, fiz um texto inteiro.



Aí nessa semana assisti a 3ª temporada de Arrow. E OMG É MUITO BOM. Se você acompanha esses textos de domingo, você vê que eu comecei a segunda temporada pensando "que merda é essa? por que eu gostava disso?" e digo com confiança que isso mudou completamente. Quero assistir Flash, Legends of Tomorrow e tudo desse crossover que eles puderem me oferecer.

Eu tava falando essa semana que Arrow não é aquela série ACABA COM A MINHA VIDA ENGOLE A MINHA ALMA (tipo the legend of korra, the 100...), Arrow é o que eu chamo de série cotidiana. Aquela que me faz bem assistir, encontro coisas legais, me divirto e consigo parar pra voltar a viver.

Apesar de que essa maratona quase dominou minha vida e eu queria mais Arrow pra assistir.


Tanta coisa que eu quero falar que tá dando tilt. Vou apenas dizer o que eu disse pra uma amiga essa semana. Arrow é a série na nova fase de adaptações de super-heróis que causou essa explosão de séries na televisão (Algumas: Agents of Shield, Agente Carter, Flash, Gotham, Supergirl...). E daí? E daí que mesmo antes de eu ficar em dia com a série, eu soube que a Canário Negro apareceria. E ano passado fazíamos o Super Girl Power questionando a possibilidade de filmes de super-heróis protagonizados por super-heroínas, enquanto isso a Canário Negro já estava aparecendo em Arrow. Agora parece um fato que teremos Mulher Maravilha e Capitã Marvel, mas naquela época não era.

Era uma dúvida. Uma dúvida idiota? Sim. Mas era um medo se um dia poderíamos ver uma mulher protagonizando uma história de super-heróis, usando uniforme e recebendo o valor de uma super-heroína. E até agora, 1 ano depois, nós meio que ainda não temos.

Veja bem, existem essas mulheres heroínas e chutando bundas - Viúva Negra, toda namorada em filme de super-herói ultimamente, garotas da Shield e até algumas em equipes (olá, X-Men, olá, Guardiões). Mas estou falando de mulheres super-heroínas como manda todo o figurino. Nós não temos nenhuma. Enquanto temos 93282398 homens.



E no meio desse vazio completo você tem Arrow, uma história do Arqueiro Verde, que coloca a Canário Negro. Pela história de origem dela, eles dão o mesmo valor para a Canário que o Arqueiro - ela é quase a versão feminina dele. Inclusive tem essa cena dela fazendo isso:



Que é uma piada interna da série para super-heróis. Traduzindo: é a forma de Arrow dizer "ela é boa o bastante e foda pra caralho no mesmo nível dele". Se isso não é o bastante, ainda tem uma cena de luta dos dois trabalhando juntos em que as armas caem (ela usa um bastão, ele o arco), e eles lutam com as armas trocadas um salvando o outro. 

Ela tem roupa de super-herói. Ela tem nome de super-herói. Ela tem poder de super-herói. Ela tem história de super-herói.

Eu acho que eu nem sabia que sentia tanta falta disso até assistir Arrow. 

E a Canário Negro não é a única mulher em Arrow.




Conversando com meu irmão enquanto coloco as imagens:
"Você vai gostar dessa" *aponta pra da direita no gif*
"Olha aquela com a bola vermelha na testa. Não gostei."
"Você vai gostar dela na série."
"Eu não ia gostar da outra?"
"Você vai gostar de todo mundo. Todo mundo é tão legal. ;-;"
Eu precisava comparar ela, com ela nos quadrinhos. ELA TEM JEITO DE SUPER-HERÓI. 

vamos ignorar o fato de que todas as imagens dela no quadrinho são com posições pra mostrar o peito *respira fundo*


Além disso, diferente de filmes de super-heróis que é 2 horas em torno de um evento isolado, a história de Arrow já tem uns 60 episódios (isso deve dar 60 horas de história?). Essa é praticamente a maior história de super-heróis adaptada de quadrinhos atual.

Ok, me distraí pensando o quão maravilhoso é poder ver uma adaptação de quadrinhos bem feita e contínua. Talvez eu só queria dizer que se você gosta de super-heróis e mulheres super-heroínas - hoje o melhor lugar para encontra-las é em Arrow. E que é um choque quando você tem consciência do quão ruim a representatividade de super-heroínas é.

Aqui eles comparando cicatrizes. Porque em 60 horas é o tipo de coisa que você consegue ver do cotidiano de super-heróis. 

AGORA vamos falar de séries

Além disso, nesse tempo eu assisti metade de Demolidor (prefiro não comentar) e metade da terceira temporada de Orange Is The New Black. Até agora parece que tá mais fraco e sem foco. Assisti 5 episódios e parece que ainda to esperando a temporada começar. É claro que ainda tem coisas maravilhosas - a forma como eles estão mostrando apropriação cultural, MUITO BOM. Também teve o episódio da Big Boo, que é desses que você recorta e coloca em um quadro pra o pessoal ver, porque fala sobre expressar quem você é vs. fingir por aparência, e tem (como diria Lorena) "umas falas" muito importantes. Episódio 4 da terceira temporada caso você queira assistir, mesmo que não tenha assistido nada.

"I'm telling you, what Elvis did for music and Eminem did for rap, Norma is gonna do for jungle magic." quote de OITNB

E hoje eu tava aqui pensando, que você tem uma personagem latina que fala de emo/My Chemical Romance, tem a outra que gosta de mangás e tem a Taystee que gosta de Harry Potter. Não sei exatamente o que, mas tem alguma coisa interessante aí e pelo fato de que gostar dessas coisas é comum no Brasil também. 

Aaah! E teve toda uma discussão sobre a validade do aborto. omfg Orange Is The New Black é uma aula. Por favor, assista, é importante.

Big Boo em Orange Is The New Black


Fiquei aqui tanto tempo pensando em super-heroínas e Arrow que... perdi o foco do dia.

"Dana, não tem nenhum foco no dia"

Eu estava fingindo que tinha. o.ó

É que tinha algo que eu queria comentar, tava até pensando "GRAÇAS A DEUS EU TENHO O RESUMO DA SEMANA E POSSO USAR PRA COMENTAR ISSO", mas esqueci completamente.

*cri cri cri*



AH, LEMBREI. ERA SOBRE HISTÓRIAS.

FODA-SE AS HISTÓRIAS ORIGINAIS

É que ontem atualizou uma fic que eu li há meses atrás o primeiro capítulo. Tem noção do que é isso? Um capítulo. *meses sem nada* Outro capítulo. Agora a parte surpreendente é que conforme eu comecei a ler o segundo capítulo, eu soube qual história era. Voltei no primeiro só pra garantir que os fatos da minha mente eram daquela história mesmo (eram) e fui em frente. 

Eu não sei se você tem noção do que isso significa, por isso eu quero falar sobre. Faz 4 meses que eu voltei a ler fanfic. Já li mais de 50 fanfics nesse tempo. Quase todas são sobre duas personagens de The 100. Quase todas são modern au (ou seja, se a história se passasse hoje em dia). Então é basicamente como se eu tivesse passado os últimos 4 meses lendo 50 versões levemente alteradas da mesma história - essas mesmas duas garotas se apaixonando.

algumas pessoas no tumblr fazem coisas assim


Essa que atualizou, então, é uma dos tipos mais clichês. Elas estudam na mesma faculdade. Lexa é toda séria de poucos amigos. Clarke é party animal. Raven e Octavia são as amigas que fazem ela passar vergonha. Anya é a amiga que obriga Lexa a ser sociável. Só com essas descrições eu poderia estar falando de umas 30 fics diferentes. Todas que eu li e adorei.

Presta atenção: eu li e adorei. Isso não é fenomenal?

Mas o mais fenomenal é que nesse mar de mesmas histórias eu consigo passar meses sem ler uma delas e ainda saber qual história é. Saber diferenciar. Ter preferências.

Uma coisa que eu vejo acontecer muito em conversa sobre escrita é "acho que a minha história não é original", ou "isso parece meio clichê...", ou "eu vi uma história X igual e desisti da minha ideia"... Agora eu pergunto: ser original realmente importa?

Como eu me sinto digitando clexa au no Google. OBRIGADA POR ESSE MOMENTO OITNB
AGORA ALGUÉM ME DÁ UM GIF DISSO
Além disso, eu sempre falo sobre escrever lixo. Ainda espero comparar isso com a fanfic. 

Veja bem, não estou falando de roubar uma ideia que não é sua pra fazer sucesso em cima do outro. Estou falando de usar uma ideia que todo mundo já usou. 

Enfim, é algo que eu acho fascinante sobre as fanfics e queria compartilhar há um tempo. Se tiver qualquer outra fanfic que seja "clexa" "morden au" e "boa", eu vou ler. E o boa não é nem o livro-vencedor-de-prêmio-bestseller boa, é o boa "foi bom ler". E nos últimos meses li mais fanfics do que livros. O que isso significa?

Poderia deixar o mistério, mas quero responder. Acho que isso significa que a gente cria uma ideia tão absurda de como é "livro de verdade", ou fica criando divisões de "livro bom" vs. "livro ruim", ou... bem, toda aquela coisa cheia de dedos da literatura "oficial", que no fim do dia uma das coisas principais (na minha opinião) fica pra trás: a história chegar ao leitor. Seja porque o autor não escreveu, por não se achar bom o bastante. Ou porque mudou tanto pra agradar um ideal, que perdeu os detalhes que tornam a história única. Inclusive, o próprio processo de publicação é um filtro. No fim do dia, olha aí: mais um livro protagonizado por um homem branco hétero contando aquela mesma história de sempre. Enquanto as histórias que as pessoas estão esperando, são apagadas. 

Teoricamente.

A fanfic é uma forma das pessoas contarem as histórias que elas querem ler. 

E serem ouvidas.

gifs da Disney são tão versáteis 


Esse é um assunto muito longo cheio de porém e detalhes e blah, não é hoje que eu vou falar sobre isso. Por favor, lembra do que eu disse no começo do texto. Isso é só 1% de uma perspectiva que vale a pena pensar. 

Adoro quando eu consigo fechar o texto retornando pra o início. YAY



A PARTE INVISÍVEL

Ok, queria encerrar falando do CC. Hoje eu li o texto da Taiany sobre ser gorda, que foi um momento lindo. Quando encontro textos assim aqui é uma sensação diferente. Tipo, esse é o site que eu criei, onde eu escrevo e passo boa parte do tempo compartilhando o que eu penso. Aí no próprio site que eu criei encontro algo, que não foi feito por mim (não houve o menor envolvimento), que é um texto bem escrito, informativo e importante, porque nos mostra uma realidade que não é comum. Nos ensina a ver com os olhos de outra pessoa. Nos faz falar sobre assuntos que não falaríamos. E, de quebra, é embasado por uma das coisas mais poderosas: experiência pessoal. Quando ela fala sobre o caso da amiga dela na escola, é genial porque é uma experiência particular que conta uma verdade maior do que aquele momento e é algo que apenas ela, por ter vivido aquilo, poderia dizer. 

(aqui no CC tem muitos textos assim, to falando desse específico porque foi o que eu li hoje e é desses LISTA DOS MELHORES E MAIS IMPORTANTES DO CC) (e acho que ele vai dar polêmica HMM). 

E mesmo antes de ler já fiz a capa da semana inspirada nele. Mas não quis escrever nada a ver com ser gorda na foto da mulher, porque não quero que seja associado a pessoa gorda aparecendo pra falar de ser gorda. Aliás, escolhi essa foto porque a jaqueta me lembra a Canário Negro (Arrow <3 Pensei em colocar algo de Arrow aqui). Também me lembra o post de outra autora nova do CC, a Nathalia, sobre Só Garotos. E a relação com ser invisível também liga com meu post sobre Alif dessa semana. 

Ser invisível é algo muito interessante. Ser invisível muitas vezes é confundido com algo que não existe, porque não é visto. Mas não é só porque você não vê algo que não esteja lá. De certo modo, eu abri o ConversaCult para buscar o invisível. Pra falar das coisas que não são vistas. Para tornar visível. Se essa semana indica algo, é isso que estamos fazendo.

Agora vou embora. Tenha uma boa semana. Veja coisas que você nunca viu. (aliás, você sabe que toda segunda o João deixa uma mensagem na barra lateral do blog pra você? dá uma olhada, fica bem embaixo da capa da semana) (e eu atualizei o quote lá embaixo! ele tem a ver com o próximo post do mês de Crise Existencial e foi uma frase que o meu irmão me deu de natal).

Essa semana não tem Alycia nem Eliza nem ninguém, vou deixar a Kamala.



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9 comentários

  1. OMG SO MUCH FEELINGS que nem sei por onde começar a comentar! :3

    Acho que vou falar de Arrow que eu acompanhei a estreia e tudo o mais, mas parei lá pelo episódio 5, talvez por preguiça. E seu post me fez querer dar outra chance LOGO AGORA MESMO ME LEVA PRA CASA PRA EU ASSISTIR!!!

    Também sinto falta de super-heroínas ou apenas de mulheres "fortes". Hoje em dia, não consigo mais assistir filmes, séries ou até mesmo ler um livro sem reparar na representação feminina e na inclusão. (O que é ótimo e eu deveria ter começado antes a ser mais crítica.)

    Quanto à fanfic, confesso que nunca li uma inteira, mas por preguiça mesmo. MAS ACHO GENIAL E QUERIA SABER ESCREVER TAMBÉM. Eu leio muito e as pessoas sempre me perguntavam, "mas você nunca pensou em escrever um livro?" e gente, eu mal sei escrever uma redação! Eu sempre tive essa coisa de escrever como falo, com muita emoção, muitas exclamações, alguns surtos e emoticons, adoro emoticons! :D

    Quanto a questão da originalidade. SIM EU PENSO MUITO NISSO. Não há mais histórias originais para serem contadas, mas há maneiras originais e eu acho a narrativa super importante. Mas isso como leitora. Como escritora, meu pensamento seria: pra que escrever se já escreveram sobre isso? E escreveram melhor? E publicaram e virou bestseller? Tenho essa coisa de sempre achar que há pessoas melhores do que eu, sendo melhores no que fazem do que eu seria, então pra que me importar em ao menos tentar?

    Taiany <3 O texto sobre mulher gorda é tão Lugar de Mulher/Polly que eu até conferi pra ver se estava no CC. Muito feliz de ver esse tipo de texto pipocando pelos blogs que acompanho.

    Boa semana pra todos nós! o/

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    1. Dana eu olho para o seu texto e penso "que semana agitada, a minha nunca é tão louca assim", mas depois de refletir um pouco, eu percebo que na verdade é. Nós temos a mania de focar no lado ruim das coisas, e não fazer nada é ruim para mim, mas cara, acontece tantas coisas durante sete dias que acho que impossível alguém não ter nada pra contar, tipo um boa dia que recebeu e fez toda a diferença pra ela.

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    2. Andrea: QUE COMENTÁRIO LINDO MUITO OBRIGADA FIQUEI TÃO FELIZ.

      Eu assisto poucas séries, então dificilmente abandono uma depois que começo, só se eu não gostar. Leveu séculos (2 anos!) pra ficar em dia com Arrow, mas valeu muito a pena.

      Depois de Homem-Formiga apenas tenho forças pra dizer que já fico feliz com mulher sendo tratada como pessoa. Já fico feliz.

      Fanfic é aquilo: você tem que encontrar o seu lugar! HUAHAUHA Eu queria ler Super Family, mas só encontrei porcaria. To me restringindo muito a de The 100 Clexa, tenho até medo de que se ~esgotar~ esse tipo de fanfic, eu pare de ler. Acho que a combinação de cada fandom + protagonista leva a um estilo de fanfic. Essas que eu leio são sempre romance, humor, o pessoal que escreve é atento a feminismo e outras causas, então tem representatividade muito boa, uns questionamentos interessantes. Gosto dos temas de liderança/sobrevivência/sacrifício/aprender a se abrir que surgem por causa das personagens. Enfim, é um prato cheio e é muito bom. Mas não é todo tipo que é assim. No fandom de The 100 mesmo, as fanfics do ship Bellarke são quase ~família tradicional~, então nem me interesso. (repare que estou ensaiando para o meu futuro post)

      O bom das fanfics é que você não precisa "saber" escrever pra fazer. Basta imaginar. E você conseguiu fazer esse comentário todo completo, então se expressar você sabe. :)

      Obrigada outra vez <3

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  2. Andrea até agora eu escrevi dois posts nesse tema sobre mulheres gordas e eles foram bastante inspirados pela Polly do Lugar de Mulher, porque ela me ajudou muito nesse processo de empoderamento e o valor da sua voz.

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  3. Lembro que li o post sobre mulheres gordas jurando que era da Dana (Logo eu, que sempre olho o nome antes). Taiany!!! A Dana tinha comentado, acho que numa das newsletters, que queria escrever mais sobre pessoas gordas, por isso associei logo de cara.

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    1. HUAHUAHUAHA UM MONTE DE GENTE ACHOU E VEIO FALAR COMIGO, DEU ATÉ MINDFUCK. "queria falar sobre o seu post blablabla" e eu "gente, que post?????"

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  4. Taiany: Pois é, tudo depende da perspectiva. Você está vivo e presente durante 7 dias ao longo de 24 horas. Só descrever passo a passo a rotina dá um monte de coisa pra falar.

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    1. Fico boba o quão cheio de erros vai meus comentários. Comentar no celular não é a melhor coisa hahahahahahahahahahah
      Não sabia q estavam achando que meu texto fosse da Dana, me sinto honrada, os textos dela são muito bons.
      E Dana, como vc falou, tudo questão de perspectiva.

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    2. taiany, começa a assinar no final! e colocar sua mini-bio

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