Dana Martins fazer merda

O impossível está a um beijo da realidade

29.6.15Dana Martins


EI, VOCÊ! Está pronto para uma jornada pela última semana? Temos inseguranças, indicação (e não-indicação) de coisas para ler/ouvir/assistir, uma conversa aberta sobre a arte de fazer merda (que aparentemente eu domino), #LoveWins, dúvidas sobre pessoas trans* e mais. Aperte os cintos.

Vou indicar você começar clicando aqui para deixar tocando o cover do PVRIS de "You Know You Like It" do AlunaGeorge, porque o quote do blog que eu acabei de colocar vem dessa música. Por que justamente esse trecho? Porque é algo que tava tocando na minha cabeça ao longo do dia. Para ver é só rolar até lá embaixo no site, está ao lado das editoras parceiras.

A SEMANA ANTES DESSA SEMANA

Semana passada... eu escrevi um texto, mas decidi não publicar, porque eu não sentia que tava pronto, então eu me dei conta: esses resumos da semana, eles são pra ser livre. Liberdade. Se eu quero eu faço, se não quero não faço. Então eu meio que me obriguei a não fazer. Foi ótimo.

Aquela semana tinha sido muio exaustiva, por causa de coisas da faculdade. Eu não sei se quero continuar na faculdade, mas também não sei se quero trancar. E aí? Eu faço o que? Isso é tudo muito confuso, eu não sei. Tem algumas aulas que são legais, enquanto outras são como um passeio em Azkaban. Inclusive, essa é a diferença entre a semana passada e essa: Eu tava tão exausta por causa de uma (!) aula. Aí eu decidi que foda-se, vou terminar a matéria que é boa e o resto se passar passou. Dormir essa semana foi maravilhoso. Agora eu estou oficialmente de férias. 

qual é a decisão certa? o que eu devo fazer???


COISAS QUE EU VI, LI, ESCUTEI, ASSISTI

Essa semana, também, comecei a ler a fanfic de zumbis com Clexa. Eu não sei do que eu sentia mais falta: da Lexa, de Clexa, de The 100 ou de zumbis. Por favor, Fear The Walking Dead, seja bom.

Minha playlist no momento é Ryn Weaver, James Vicent McMorrow e Of Monsters and Men. E AGORA PVRIS.

Decidi colocar Arrow em dia (primeiro episódio da segunda temporada) e: que coisa ruim. Eu fiquei me perguntando se a série sempre foi ruim assim e eu que não sabia, ou esse episódio é que foi. De qualquer forma, vou continuar assistindo.

E comprei a nova história da Capitã Marvel. CORRE QUE JÁ ESTÁ NAS BANCAS. Agora vai ser publicado na revista "Universo Marvel". *respira fundo* Dar suporte a super-heróis é cansativo.
(um dia talvez eu volte a ter um celular com câmera boa.....)


Também estou lendo A Arte de Perdir, da Amanda Palmer, que tá sendo uma experiência diferente que eu quero guardar pra comentar quando eu for falar sobre o livro. Mas já indico esse meu post onde eu falo da palestra do TED que deu origem ao livro. Ele vai ser importante pra o futuro.

Assisti Divertida Mente na semana passada, queria colocar aqui que eu indico.

E assisti Jurassic World ontem. Acabei escrevendo uma análise inteira sobre o filme e representatividade, que eu postei no outro blog (esse aqui é o 9º post que eu escrevo pra o CC na meta de 4 ao mês, então o jeito foi colocar lá). Indico a leitura porque analisando o filme eu comento algumas coisas sobre representatividade, que são importantes pra conversa sobre representação como um todo.

Agora aprendizado da semana: eu não tenho sentido a menor vontade de sair, preguiça até pra ir ao cinema. Aí chega meu amigo às 7 da noite "Vamos ver Jurassic World?" e eu fui. Não marque coisas comigo. Apenas vamos. 

Meu amigo acabou de me mandar isso, achei relevante. 

Descobri que quero todas. E que basta Orphan Black para equilibrar os gêneros na minha coleção
(até agora só tem a Daenerys de mulher)


FAZER MERDAS

O meu blog secreto se chamava "Dana Alone" e agora é "Dana Martins". Aí você me pergunta: Por que? E eu respondo: porque eu sou idiota. HUAHUAHUAHUAHA Eu achei que tinha que mudar, a opção danagrint já estava tomada, então eu fui lá e mudei. Só que o wordpress é um merda e eu não tenho como voltar atrás. Meu maior arrependimento é que agora todos os links que eu inseri fazendo referência não funcionam mais. Nem parei pra pensar nisso antes de mudar. Merda feita, agora eu tenho um blog com o meu nome. HAUHAUHAUHAUHAUH

Mas o próprio do Dana Alone (RIP) era mesmo pra fazer merda. Imagina se algo acontece assim com o ConversaCult!!! Então eu estou tentando ficar feliz com o fato de que o outro blog está servindo ao propósito. E por que o meu nome? Porque nobody got time pra uma coisa trabalhada. A ideia também é fazer algo simples sem filtro. Quer algo mais simples do que só colocar meu nome?

Ok, agora é fácil falar. Eu no domingo passado quando descobri que tava presa:



Obrigada João e Lorena por aguentarem meu ataque de fúria. E ao giphy por me dar gifs.

O que me fez lembrar que, em paralelo, eu tava revendo meus posts do mês LGBT+ e eu falo várias merdas. Mas um dos acertos é o post de introdução onde eu questiono a ideia de falar merda por medo de ofender. "Você não fala sobre isso, você pede desculpa quando pergunta sobre isso e se fala alguma coisa errada provavelmente vira o próprio Clube da Luta. Mas como diabos a gente vai aprender se a gente não pode errar quando conversa sobre? (...) A minha conclusão é de que você não pode ter medo de ofender, ainda mais se você se importa com esse alguém."

Acho que eu sou um exemplo vivo de que isso funciona. E sabe de uma coisa? Ainda acho que o meu post sobre o que é LGBTQAIP ainda é uma boa introdução pra esse mundo.

Hoje no tumblr eu encontrei um quote ótimo sobre isso:

"Qualquer um que disser que nunca teve uma crença preconceituosa é 100% um mentiroso. Nós crescemos e aprendemos melhor e passamos a compreender mais o mundo ao nosso redor. Justiça social não é um concurso de perfeição. É um processo de crescimento."

E quero dizer que eu falar sobre ser tudo bem fazer merda (e até escrever lixo) não é porque eu seja uma pessoa que não se importa com isso. Acho que é bem o contrário, eu me importo tanto com essas coisas que me forçar a fazer merda é um mecanismo pra me ensinar que isso é ok. 

Curiosidade: Ano passado antes de trancar a faculdade eu comecei a fazer essa única aula boa que eu completei agora. Nela o primeiro trabalho era apresentar uma campanha publicitária logo no segundo dia de aula. Eu tinha duas opções: ir pelo caminho seguro e fazer sobre Jogos Vorazes, ou fazer sobre carro que eu não entendo nada. Eu fiz a de carro. Não foi bom. Falei merda. Vexame em público. Levei quase um ano pra voltar a ouvir "Girls Just Wanna Have Fun" (a música do comercial) sem me sentir terrível. 

Façam merda, crianças.

VAMOS FALAR DE CC, PESSOAS TRANS E CASAMENTO

Bem, nessa última semana a layout squad também está terminando os últimos ajustes. Você deve ter notado que a fonte dos posts está maior (ficou tããão melhor ler assim), agora também temos todas as nossas redes sociais na mini-bio no fim do post e um link para ler todos os textos do autor. Só falta agora mudar o sistema de comentários, decidir como colocar um "botão curtir" ou qualquer sistema pra dar kudos no fim dos posts e um calendário com os próximos filmes de super-heróis. DEPOIS: HOGWARTS!

Tem sido tão legal que eu acabei escrevendo um post sobre as vantagens de trabalhar em equipe


E a nossa nova capa, que a homenagem é óbvia. Os EUA tornou lei casamento entre pessoas do mesmo gênero no país inteiro! Aí a Elilyan me perguntou "por que tem essa mulher branca e magrela no fundo?" 

A foto no fundo é da Ruby Rose, pessoa trans* que se identifica como genderfluid e atriz de Orange Is The New Black (usa pronome ela). Então dizer que ela é uma mulher é, no mínimo, limitador. 

Eu escolhi a Ruby Rose pra lembrar que a lei dos Estados Unidos não beneficia apenas as lésbicas e gays, é um passo para toda a comunidade LGBT+. Bissexuais, assexuais, pansexuais, pessoas trans*. Apesar de que eu tenho a impressão de que as leis ainda não englobam as pessoas fora da binária de gênero. Enfim, uma breve pesquisa sobre a Ruby (que é australiana e lá ainda não pode casar) descobri que ela tem um longo histórico como militante LGBT+ e o trecho sobre a vida pessoal dela no Wikipédia vale a leitura

Então por isso que não evito dizer que é uma lei "que liberou o casamento gay" ou "homossexual", mas de pessoas do mesmo gênero (ou mesmo sexo). E por isso a Ruby Rose, que de quebra é essa foto dela em Orange Is The New Black (série que revolucionou a representatividade LGBT+) e de um momento simbólico.

Ainda tem uns 923823 níveis de simbolismo que as pessoas certas vão entender. 

Pera, isso significa também que a Miley Cyrus é a cantora trans* mais famosa? 


Não parece certo, parece que desvalida a causa trans*, mas de certo modo dizer que não parece certo é uma visão binária. Se a Miley Cyrus passasse por uma transição igual à Caitlyn Jenner e anúncio público aí eu aceitaria ela como trans*? Aliás, ela já afirmou que não se identifica dentro da binária e tudo o que ela diz se encaixa no guarda-chuva trans*. Felizmente, não é algo que eu tenho que aceitar ou decidir, mas eu gostaria de saber qual é o melhor tratamento. Até lá achei essa entrevista onde ela fala sobre dar suporte às pessoas no espectro de gênero e a sua própria relação com gênero (parece que a Miley se identifica como genderfluid, mas prefiro não sair falando isso)


ENQUANTO ISSO, NO CC...

Parece que tivemos dois posts sobre coisas que "podem mudar a sua vida", um sobre dizer sim da Adriana e outro sobre relacionamento com fandom da Carol. Meu post-resposta sobre Supergirl ofensivo também saiu e, pra minha surpresa, foi parar no top dos mais lidos do CC! Eu não esperava. Também vi que agora o meu post sobre o final de The Legend of Korra está no top 3. E o meu sobre Orange Is The New Black reina no topo na última semana. Eu entendi. Vocês gostam de séries. E representatividade. Ou isso é o que nós conversamos de melhor no CC, vai saber. Além disso teve mil Paulinhos de uma vez só, que você pode ver no resumo da semana. Ou, tipo, se passear pelos posts do blog.

Ah! E também trocamos as capas do twitter e facebook para comemorar. Elilyan até teve a ideia genial de recuperar a conversinha do mês LGBT+!

Lito de Sense8 no facebook. Clique aqui para curtir o ConversaCult.

Amanita e Nomi de Sense8 no twitter. Clique aqui para seguir o CC


Acho que uma boa forma de encerrar essa semana é com o quote de Sense8: "O impossível está a um beijo da realidade". Mas...

nós conseguiremos dar esse beijo? 


Tenha uma boa uma semana.

Dessa vez não tem Alycia. Então fique com o Bob Morley, de The 100.


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