Comentários sobre a última semana.
O que pode acontecer em uma semana? Muita coisa. Quando eu escrevia no último domingo (e por curiosidade: acabei escolhendo ler o texto da prova mesmo. estranhamente, deu pra ler tudo) eu não sabia que a minha vida estava prestes a mudar. Mentira, eu sentia que algo estava acontecendo. Não é à toa que eu antecipei minha assinatura no Netflix pra uma semana antes de Orange Is The New Black. E o que aconteceu, leitor, é uma coisa chamada Sense8.
O que pode acontecer em uma semana? Muita coisa. Quando eu escrevia no último domingo (e por curiosidade: acabei escolhendo ler o texto da prova mesmo. estranhamente, deu pra ler tudo) eu não sabia que a minha vida estava prestes a mudar. Mentira, eu sentia que algo estava acontecendo. Não é à toa que eu antecipei minha assinatura no Netflix pra uma semana antes de Orange Is The New Black. E o que aconteceu, leitor, é uma coisa chamada Sense8.
Eu já escrevi sobre a série e irei publicar algum dia, então não vou me aprofundar. #semspoilers Por enquanto vou apenas dizer que... Pera, é difícil descrever. A sensação de ter assistindo Sense8 é como se eu tivesse sido preenchida de energia pra viver. Eu me sentia mais forte. O mundo fazia mais sentido. Até que, chegando no final, eu já não tinha mais certeza. No episódio 9 perto do final toca Knockin' On Heaven's Door (SÉRIO QUE VOCÊS TINHAM QUE COLOCAR A FUCKING MÚSICA DA FINALE DE THE 100? O QUE EU FIZ PRA VOCÊS TENTAREM ME MATAR?) em uma cena meio deprimente que um personagem vai se acabando, eu fui me acabando junto. No final eu tava tipo jogada no chão sem razão pra viver (metaforicamente) (eu acho). E nem to me referindo ao fato de que Sense8 é sobre pessoas que ganham o poder de experimentar a vida como outras e faz a gente assistindo experimentar também. A série mexeu com algo em mim, algo que me deixou assim.
Quando acabou eu não tinha mais pra onde ir. Era um estado meio... não vazio. Eu só tava paralisada aproveitando a suspensão de realidade.
Em umas 13 horas Sense8 mudou quem eu sou, mudou o meu mundo. De um modo que eu não me sentia nem confortável pra falar sobre a série como eu normalmente falo. Acabei me recuperando ao longo da semana, mas Sense8 ainda é algo meu e eu não quero ficar gritando pra assistirem. Se você for gostar, você vai gostar. Se não... já viu a quantidade de opções na Netflix? Vai pra o seu próprio caminho.
Sense8, assim como The Legend of Korra, não é algo que eu posso analisar friamente. É algo que eu sinto. Eu só posso agradecer à Netflix e aos criadores por me darem uma história assim. Muito muito muito obrigada.
Enfim, mas de volta à semana. A equipe do CC (Eduardo, João e Elilyan que estavam assistindo também) decidiram indicar a série em um top 8. Aí eu tive a ideia de chamar 8 pessoas diferentes pra dar os próprios pontos de vistas. GENIAL. Mas agora eu me pergunto se eu entrei no negócio e assumi a ideia deles. Desculpa, gente. .____. De um modo ou de outro, isso me fez conversar com várias pessoas legais no twitter/facebook sobre Sense8 e descobrir como elas gostaram da série. Aguarde pelo menos 2 posts a caminho, e o Eduardo já fez uma playlist com a trilha sonora maravilhosa.
Olha que curioso: uma história sobre conectar pessoas conectando pessoas no mundo real. É magia.
Foi uma surpresa pra mim que sou meio descrente do mundo e não acredito na maior parte do tempo que as pessoas vão ajudar. (e depois de anos no CC, já cansei de conversar sozinha aqui ou fazer perguntas não respondidas) Você sabe que pode comentar aqui, certo? Dar a sua opinião? Oláá? *grita para o vácuo* Tem alguém aí??? *voz ecoando no espaço* É um pouco assim que eu me sinto. Parte de mim sabe que não é tão simples. Eu vejo os númerozinhos. Eu vejo alguns rostos sempre reaparecerem. Algumas pessoas falam. Mas no fim do dia... e aí, parede? Como foi a sua semana? Obrigada por perguntar, a minha foi ótima.
E aí meio que essa contradição é o tema da semana aqui no CC. Eu achei divertido como semana passada a Ana me mostrou a newsletter dela sobre se sentir sozinha (leia aqui) e às vezes eu me sinto do mesmo modo. E você sabia que nós moramos no Rio? Ela provavelmente passa aqui em frente a minha casa várias vezes. Só que...
Seria fácil se fosse simples assim. Em uma carta pra Helena enviando algo do CC eu conversei sobre o que faz amizades surgirem. Eu não sei. Eu sei que não é tão simples forçar uma amizade. Tem gente que aparece de repente na nossa vida e soa certo. Não exige esforço nenhum. Nós simplesmente ficamos juntos e dá certo. Enquanto outra pessoas eu sinto que conversar é como se constantemente eu tivesse que engolir um bloco de concreto. Ou tem gente que é tipo "vida paralela": nós estamos em todos lugares, fazendo as mesmas coisas, há anos, e nunca é mais do que essa existência. Outros você nem gosta tanto, mas a proximidade acaba fazendo dar certo. Outros você gosta, mas não consegue se aproximar.
EU NÃO SEI EU SOU MUITO FRUSTRADA PORQUE EU TENHO BLOQUEIOS SOCIAIS SÉRIOS E É DIFÍCIL LIDAR COM OUTROS SERES HUMANOS
Eu só sei que é algo que eu não forço mais. Eu deixo acontecer. E espero que as pessoas legais saibam lidar com isso. Se não... é a vida.
Essa semana, aliás, eu conversei com uma garota que disse que queria ter uma relação com outras pessoas igual da série. Eles são um grupo de 8 pessoas que se unem como uma família (porque, bem, eles estão presos por esse "poder"). Eles aparecem naturalmente uns na vida dos outros quando é necessário. Eles se ajudam. Tem uma cena muito legal que essa personagem do gif tá em apuros, aparece outro e ela fica tipo "VOCÊ TÁ REALMENTE AQUI? VOCÊ VAI ME AJUDAR?" e esse outro responde "eu tava dormindo do outro lado do planeta. eu sei lá, mas to aqui. vambora."
Só que aqui na vida real, olhando pra garota (= olhando pra janela de conversa) eu não sabia o que deveria fazer.
Nós estamos juntos. Mas, na verdade, sozinhos.
Falta essa conexão.
Falta essa sensação de pertencimento.
Como é que eu posso tocar nisso? Como eu posso conseguir isso? Eu não sei.
A Elilyan conversou essa semana sobre a desilusão causada por relacionamentos fictícios e também sobre, em vez de buscar relacionamentos, aprender a amar a si mesmo.
A Elilyan conversou essa semana sobre a desilusão causada por relacionamentos fictícios e também sobre, em vez de buscar relacionamentos, aprender a amar a si mesmo.
Só pra constar, não é como se eu fosse abandonada na vida. Eu tenho amigos, família, eu to ok. Essa semana, inclusive, foi uma maravilha nisso. Teve leitor "anônimo" do CC me mandando mensagem. Teve gente linda me dizendo coisas incríveis no whatsapp <3 (oi, Pedro). Teve a maior confusão em uma discussão sobre religião vs. o que aconteceu na Parada Gay, que durou quase a semana inteira e eu já não sabia mais o que fazer da vida (sério. crise existencial. e acho que só me reencontrei depois de comparar Game of Thrones com Jogos Vorazes numa reflexão sobre o uso de violência). Mas o resultado foi desses de recuperar as esperanças na humanidade, parte disso você vê aqui no post sobre Minorias Agressivas do Diego.
O Eduardo também veio comentar outro texto de Game of Thrones que eu postei no Dana Alone, e eu ainda não respondi pra ele, mas já adianto que me deixou muito feliz.
Também fui ao mercado com meu avô no dia dos namorados (HAUHAUH) e trouxemos picolé pra minha avó. Eu não sei explicar o sorriso que ela abre com essas coisas. Eu acho que esses momentos fazem a vida ser vida.
O Eduardo também veio comentar outro texto de Game of Thrones que eu postei no Dana Alone, e eu ainda não respondi pra ele, mas já adianto que me deixou muito feliz.
Também fui ao mercado com meu avô no dia dos namorados (HAUHAUH) e trouxemos picolé pra minha avó. Eu não sei explicar o sorriso que ela abre com essas coisas. Eu acho que esses momentos fazem a vida ser vida.
Pensando agora, quando eu tava voltando pra casa de ônibus na quinta, passei rápido por um garoto parado de bicicleta na calçada. Sabe aquela imagem que passa tão rápido que é tipo um flash? Então. O garoto tava com os olhos fechados e a boca aberta cantando como se o mundo inteiro não existisse. Ali, no meio da rua, com o fone no ouvido. E... isso é vida.
Deu vontade de fazer um vídeo(?) sobre a vida com pequenos momentos sem pretensão em que as pessoas estão apenas vivendo. Mais do que vivendo: sendo. Eu gosto de ser. Eu gosto de às 7 da manhã sem motivo nenhum decidir ouvir a música Chariots of Fire pra tentar batucar igual. (não sei se consegui) (eu acho que não tenho a menor noção de bateria) (mas eu adoro batucar) (e foi maravilhoso)
Eu gosto dessa simplicidade.
Mas às vezes ainda existe essa desconexão.
A semana pra mim foi essa coisa louca de vai e vem. Tipo, bastante. Hoje mesmo eu tive uma discussão tensa-decepcionante ao mesmo tempo que eu conversava com uma amiga minha que é meio mágico. Sabe o tipo de pessoa que completa as suas frases? Algumas das melhores conversas que eu tenho ultimamente. E ainda aprendo muito com ela.
Aliás, ALIÁS. Fim de semana passado rolou uma coisa tensa (brigas de família), mas aí essa semana meu pai já tava me ligando 2938293823 vezes porque ia começar a vender ingresso pra Comic Con Experience em São Paulo. Se eu vou? Depende daquela merda daquele site funcionar. (domingo, galera!!!) Mas eu achei que foi meio extraordinário isso acontecer. Minha vida toda eu tive que praticamente usar dentes e unhas pra conseguir ir nessas coisas, agora parece que eu to fazendo o favor de levar meu pai no evento. Pra variar, nossa relação não é muito boa. Mas acho que nessas coisas ele encontrar uma forma de tentar compensar e passar um tempo comigo e com o meu irmão.
A vida é estranha pra caralho.
E isso é maravilhoso.
------------------------------------------
A capa dessa semana foi uma homenagem a tudo isso. A estar em grupo, mas se sentir sozinho. A estar sozinho, mas se sentir conectado mesmo assim. A todas essas contradições. Sobre ser você, mas aos poucos ser outra pessoa também. Sobre experimentar a vida pelos olhos dos outros, sobre compartilhar a sua vida para os outros poderem verem. Tudo isso. E mais.
A imagem é uma cena de Sense8 que a Beatriz Lunardi (uma das 8 pessoas!) disse que gosta muito, "porque o Capheus e a Riley foram os primeiros personagens que me apeguei sabe? E os dois tem uma simplicidade sabe? E o jeito que o Capheus trás uma felicidade tão fácil pra ela que tem tantos monstros... acho lindo "
Curiosamente, fazer essa capa deu uma confusão interna na equipe. Mas sobrevivemos. Acho.
------------------------------------------
Por hoje é só, não to com saco de fazer mais nada. Queria dizer que a experiência de escrever 4 posts só pra o CC por mês tem sido legal. Quer dizer, esse já é o meu 5º post. HAUHAUHAUHA Mas essa semana eu dei um passo além e postei no meu blog de rascunhos posts que eu teria publicado no CC. (acabei de descobrir que nos últimos 7 dias foram 7 posts lá) Eu senti algo quebrar dentro de mim. Isso foi ótimo. Além disso, com todo o tempo livre, eu participei de muitos posts >dos outros< essa semana, inclusive essa experiência inesperada de reunir pessoas pra falar sobre Sense8.
(extra: cara, ontem eu levei mais tempo pra colocar 1 post no CC do que eu levei pra colocar 4 no outro blog - formatação e imagens comem MUITO o tempo)
Eu tinha parado aqui porque eu fiquei exausta pra fazer esse texto de repente. Não ia nem publicar. Já tinha dado o domingo por encerrado, deitei na cama e lembrei da minha assinatura no Netflix, fui assistir Unbreakable Kimmy Schmidt, o que foi pior ainda. A série tem uma vibe muito sem noção e não to preparada. Assisti só 2 episódios.
Nesse meio tempo abri o Slack e... o João e a Elilyan estavam ativos fazendo coisa juntos e o João comentou que saiu pôster de Fear The Walkind Dead, enquanto a Elilyan colocou no slider aqui do CC meu post de sobrevivência no apocalipse zumbi pra me zoar. Não funcionou muito. Eu adoro apocalipse zumbi. HAUHAUHA E o post tá realmente muito legal e informativo. Você sabia que no Canadá tem uma iniciativa contra apocalipse zumbi? E que em caso de apocalipse zumbi uma forma de sobreviver é ir pra casa da Celine Dion? A Dana de 2012 te explica.
Print do post do Apocalipse Zumbi, que eu vou alterar, porque: não sou obrigada. Não só reproduzo o "donzela em apuros", como um fatshaming sem noção. Quase tive um filho quando vi. Isso me fez lembrar do meu post estranho dessa semana, que vai fazer sentido em breve. |
Mas... ver eles dois conversando, ver que tava tudo bem (dentro da medida certa), me reanimou. Acho que eu tava preocupada de ter feito mal a Elilyan (eu disse que a semana tinha sido estranha). Eu não sei por que eu me preocupo com as pessoas. Mas mesmo quando eu penso que tá ok, daqui a pouco algo se resolve com alguém e eu volto a respirar aliviada, tipo "wow, era por isso que eu não tava bem!" Essa semana eu fiz um teste de internet que dizia que eu tinha habilidade de defesa social pobre. (?) Agora as coisas fazem sentido.
Ok, isso é bruxaria. Perceber isso, voltar a falar com a Elilyan e escrever esse último parágrafo acabou com a minha exaustão.
No Resumo dessa Semana o Diego cobriu o Paulo publicando lá no fb, e eu consigo encontrar relação em todos com isso de não estar sozinho, mas estar, e estar conectado, e Sense8. Mas não tive forças pra desenvolver aqui. Apenas pense que no CC nós compartilhamos nossas experiências e damos a chance de você ver com os nossos olhos.
YOU ARE NO LONGER JUST YOU
Tenha uma boa semana, leitor. E obrigada por me acompanhar até aqui.
Fique com mais uma foto nova da Alycia Debnam-Carey para Fear The Walking Dead. Esse é o Vans do Star Wars?
TAGS:
amizade,
CCdiário,
ConversaCult,
Dana Martins,
Netflix,
Resumo da Semana,
Sense8,
solidão,
sozinho
5 comentários
Esse post <3 <3 <3 <3
ResponderExcluirUm dilema na minha vida é que eu amo ficar sozinho e também amo pessoas e relacionamentos. Acho que eu morro com excesso dos dois, então estou sempre tentando equilibrar as coisas, mas não é fácil. Eu não sei viver com uma pessoa 100% do meu lado e nem sem gente pra conversar, gente que se importa.
Assim que eu li a sinopse de Sense8, eu disse: QUERO. Daí eu vi que o CC ia ver e decidi que REALMENTE QUERO, mas sou devagar e tenho uma grade pra respeitar. Vou começar segunda que vem e levar aí um mês inteiro para assistir :D
Porém, eu AMO esta realidade de gente que se importa num nível que não é por interesse. Ou num nível que não é romântico. Sense8 parece ser assim, uma coisa que meio Cristina & Meredith em Grey's Anatomy. São meus relacionamentos favoritos, e eu tento recriar isso na minha vida. Mas não sei se funciona pra sempre? Eu tenho as minhas pessoas, tipo unha e carne, mas acho que chega um momento em que as pessoas não podem mais estar presentes sempre quando vc quer. E nem vc pode estar nas vidas delas, principalmente quando elas formam uma família, e elas precisam se importar com outras pessoas também. Complicação extra: amizade homem/mulher.
Eu fico pensando se num BOM relacionamento romântico as pessoas alcançam esse nível de PRESENÇA na vida do outro, se a sensação da solidão vai embora de vez (ou diminui drasticamente).
"Eu só sei que é algo que eu não forço mais. Eu deixo acontecer". Outro dilema. Às vezes, eu acho que é bom eu dar o primeiro passo pra uma amizade. Já teve amigo meu que disse "Eu queria ser seu amigo há tanto tempo! Mas não sabia como ir até vc". E eu fiquei: "Mas, gente, eu sou tão de boa com isso". Tipo, a gente perdeu UM TEMPO sem viver uma amizade só porque ngm se falava. Vai que não acontece? Então eu fico com receio de perder oportunidades e tento ser o mais amigável possível, porque gente legal na vida nunca é demais.
Em 2015, uma das minhas metas é "Viver Pessoas". Cafona, eu sei, mas, tipo, tem gente na minha vida que tá sempre por aí, tanto na internet quando geograficamente perto de mim, que eu nunca tive uma conexão real. Vizinhos, colegas de trabalhos, blogueiros, twitteiros, até gente que pega o mesmo ônibus que eu todo dia! E eu vi que não sabia muito sobre essas pessoas, mesmo elas parecendo legais. Então, eu meio que tirei a minha capa de antissocialidade (eu nem sei por que vesti isso, pra começo de conversa) e comecei a criar caminhos até essas pessoas. Passeei com Gente Da Internet™ (Eu no Twitter: "Quem me leva para andar de bicicleta na orla?", Pessoa: "Vamos?", Eu: "VAMOS"), me doei um pouco mais para algumas pessoas, tirei um tempo para uns colegas que estão subindo ao nível de amigo*... Sei lá, o resultado está sendo bom. Às vezes, cansa. Como eu disse, preciso de um equilíbrio, mas estou gostando.
* Hoje eu recebi uma ligação de um desses colegas-quase-amigos. Tipo, NINGUÉM me liga. As pessoas falam comigo no whatsapp, Facebook, Twitter, me mandam e-mails etc, mas NUNCA me ligam. Muito menos meus amigos mais próximos. Daí quando eu vi o nome no celular fiquei: "UÉ??? ALGUÉM MORREU". E era só para jogar conversa fora. Uma coisa idiota pra muita gente, mas pra mim foi, tipo, IMPORTANTE. Eu dei um passo láaaa atrás, e agora a pessoa me ligou espontaneamente e pra nada em específico. Acho que está funcionando.
Acho que nunca fui tão confuso num comentário, mas o tema Conexão com Pessoas me causa muitos feels, porque eu adoro gente <3
Felipe <3
ExcluirEu também sou assim. Eu não entendo nada??? Não me entendo, não faço sentido, não sei mais. HAUHUAHAUH Até o CC: não é uma imensa conversa com todo mundo? eu não passo teoricamente horas escrevendo pra mostrar pras pessoas? não sei.
Sense8: assista. já tava indo falar pra você assistir mesmo.
Também acho isso de ajudar que não é por interesse bom. (mas aí você querer ter perto de você gente que se importa sem ser por interesse não é uma forma de ficar perto delas porque é interessante é pra você???)
Eu vou comentar toda a parte sobre pessoas de uma maneira geral. Então, não é nem que eu me esforce ou seja mal educada. Eu não me forço e nunca me forcei exatamente a fazer algo. Se eu sou legal (eu sei lá se eu sou legal), não é pra tipo "fachada". Só que... ultimamente, eu não sei explicar, mas eu me sinto mal. Fisicamente mal. E tem situações exaustivas. Às vezes eu passo o dia todo bem sem falar com ninguém e aí aparece uma pessoa e já acaba com tudo. Eu poderia estar assistindo GOT, poderia estar escrevendo a minha história, poderia estar escrevendo um post, poderia estar lendo (...), mas estou aqui te respondendo? Ok, acabei de perceber que eu adoro te responder. HAUHAUHAUHA E prefiro fazer isso do que essas outras coisas no momento. Mas eu não sei explicar, antes era como se eu me sentisse presa às pessoas. A constante sensação de que eu tava esquecendo de responder alguém (e tava). Tem facebook, twitter, whatsapp, email, instagram, comentários do blog e até, você não vai acreditar, a vida real!!!! HUAHUAH E eu tenho muito isso de focar em uma coisa só e esquecer do resto. E se é texto? Estado Avatar completo. Não tenta nem falar comigo, só quando eu voltar pra esse planeta. Então não sei. A ideia de responder todo mundo ficava me perseguindo igual uma assombração. Aí eu comecei a cortar isso. "Olha, não dá."
Igual a sair: um dia que eu saio de casa é um dia perdido. Ultimamente não to querendo ir nem no cinema. E... sabe, acho que de maneira geral eu não to num estado muito bom. Eu não consigo dormir. Hoje acordei as 4 da manhã pra: nada. e não consegui dormir. e isso mexe com o meu humor. e eu quero dormir essa noite. e se eu começo a marcar coisa, eu não durmo.
É uma situação louca. Mas eu sei que eu to recuperando aos poucos, só preciso desse tempo. Se as pessoas não podem dar...
e eu mudei BASTANTE no último ano sobre isso. eu falei no meu top 6 de representatividade que eu era tipo a Lexa [em uma fic] e era mesmo. oO Eu não sei nem como, por que ou quando eu me fechei tanto pra o mundo. Essa época ano passado a equipe do CC tava falando que eu era uma... como era? não sei. força mítica(?) algum ser não real (?) E acho (espero) que isso mudou bastante. o que é engraçado, porque naquela época eu tentava incluir todo mundo e estar presente. agora que eu to mais tipo "ok, não." as coisas estão melhores(????)
E eu adorei o Viver Pessoas. Continue sendo cafona. Se quiser fazer alguma coisa de repente em cima da hora, me avisa. HAUHAUHAUHA JÁ SEI, VAMOS FAZER UMA MARATONA DE SENSE8!!!!!!!!!!!!!!!! HUAHUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHAUHA
Hoje eu decidi calar meu cérebro lendo e comecei A Arte de Pedir, da Amanda Palmer, que é exatamente sobre se conectar com pessoas. E seu comentário me lembrou de um quote:
Excluir"I have learned that the best way to find light in the darkness is not by pushing people away but by falling straight into them."
(que na verdade é da introdução da Brené Brown, que tem um vídeo no TED sobre Vulnerabilidade que mudou a forma que eu vejo mundo)
(curiosidade: é assim que a Korra começa a se recuperar do trauma. quando ela se permite ser ajudada e, depois, quando ela escolhe se conectar com os outros na floresta. ela reencontra os filhos do tenzin. e é a solução final da história dela: ela se conecta com a kuvira. através disso, ela cria uma conexão direta entre o mundo físico e o mundo espiritual, que também é simbolizada pela conexão dela com a asami. korra começa desconectada do mundo espiritual e termina conectada.) (ok, análise surpresa de the legend of korra que eu nem esperava) (mas eu acho interessante que a gente vê a mesma ideia sendo repetida de diversas formas por aí)
(Acho que eu quis dizer num sentido mais de amizade. É bom estar cercado por pessoas boas, que te fazem bem mesmo sem PRECISAR fazer, mesmo sem ganhar nada em troca além da sua amizade) (Seria amizade apenas uma forma de interesse mútuo, onde as pessoas se beneficiam da presença da outra?) (Faz sentido ser amigo de uma pessoa que te faz mal?) (questões)
ExcluirTipo, eu acho que existe Quem Nós Somos, que é a nossa forma de agir com qualquer um. Tem coisa que eu normalmente não faço, porque não faz parte de mim. Porém, se uma pessoa com a qual eu realmente me importo precisa que eu faça uma coisa que eu normalmente não faço, então eu vou lá e faço. Eu fiz por ela. Foi um esforço da minha parte. Mas tem limites, claro. Tem coisa que eu não vou fazer por ninguém, porque essa coisa está no Quem Definitivamente Não Somos, e, mesmo que eu até queira fazer por outra pessoa, eu não consigo. E está tudo bem. Se a outra pessoa se importa, ela vai entender. E eu acho que este é o mais legal, gente que TE ACEITA.
"só preciso desse tempo. Se as pessoas não podem dar...". Quem se importa, vai dar.
Eu sou uma pessoa fraquíssima para maratonas, porque gosto de tempo pra pensar entre um ep e outro. E eu encaixo tudo na minha ~grade mental~. Sense8 vai começar com 3 eps na primeira semana, depois eu passo pra 5 (1 ep por dia).
A quote <3
tava em dúvida se te respondia ou não, porque eu não sabia se o comentário ia estar aqui HAUHAUHA
Excluirtambém não sei e acho que você tá certo sobre a amizade, só gosto de questionbar mesmo
Isso de Quem Somos e Quem Definitivamente Não Somos parece um livro do John Green. Felipe Fagundes, o John Green brasileiro!! HUAHUAHA mas acho até que faz sentido
Na verdade, percebi que a gente concorda em tudo. Só ia comentar que a ideia da maratona era justamente fazer algo diferente. (tão sem vontade de sair que a novidade na vida da pessoa é assistir série de formas diferentes HUAHUAHUAHUAHUAHUHAUHAUHA) Mas eu falei pra te perturbar mesmo porque você não faz maratona xD