"Três segundos depois de ter lido a carta do honorável secretário da Marinha, finalmente compreendi que minha verdadeira vocação, o único objetivo de minha vida, era caçar aquele monstro alarmante e dele purgar o mundo."
Em 1867, nos mares europeus navios começam a ser atacados por um estranho monstro marinho. O cientista francês Pierre Aronnax é convidado, então, a integrar uma expedição de caça ao monstro, a convite da marinha americana. Mas o que ele não esperava, ao embarcar nessa aventura, é que as tretas estavam só começando.
Após algum tempo de navegação e aproximações do estranho objeto os tripulantes do navio descobrem que o monstro não era um monstro, mas um nunca visto submarino. Ao tentar atacar a embarcação, o navio americano é abatido e o professor Aronnax cai ao mar juntamente com seu empregado, Conseil, e o arpoador (uma espécie de pescador de baleias, que usa um arpão) canadense Ned Land.
Eles são acolhidos no submarino, o Nautilus, que atacavam pelo estranho capitão Nemo, um ricaço revoltado com a humanidade, que resolveu, pra se livrar de toda essa gentalha, construir um submarino surreal e viver eternamente nos sete mares. O capitão Nemo é um homem extremamente misterioso que revela poucas coisas a seu respeito, só o suficiente para deixar o professor cada vez mais confuso (e nós também) e cheio de perguntas, muitas delas sem resposta.
O professor e seus amigos são acolhidos com uma certa hostilidade, afinal eles estavam a bordo do navio que perseguia o submarino e o capitão Nemo deixa claro que eles nunca serão soltos, mas que dentro da embarcação eles não serão tratados como prisioneiros. O cientista tem total liberdade para observar os mares e é inclusive convidado pelo capitão a realizar expedições fora do navio. Isso faz com que ele tenha experiências incríveis, já que é um grande especialista em mares e viva conflitos em relação à permanência no navio. Ele não quer ser m prisioneiro para sempre, mas fica muito animado com as possibilidades que o Nautilus lhe oferece.
Como deve ser o Capitão Nemo |
O professor e seus amigos são acolhidos com uma certa hostilidade, afinal eles estavam a bordo do navio que perseguia o submarino e o capitão Nemo deixa claro que eles nunca serão soltos, mas que dentro da embarcação eles não serão tratados como prisioneiros. O cientista tem total liberdade para observar os mares e é inclusive convidado pelo capitão a realizar expedições fora do navio. Isso faz com que ele tenha experiências incríveis, já que é um grande especialista em mares e viva conflitos em relação à permanência no navio. Ele não quer ser m prisioneiro para sempre, mas fica muito animado com as possibilidades que o Nautilus lhe oferece.
São 400 páginas de enrolação observação dos mares para o naturalista, que se encanta vendo espécies intermináveis de peixes, e seu empregado, que o ajuda nas classificações de espécies. O arpoador, ao contrário, só pensa na liberdade e fica bolando planos para fugir. Nessa parte temos uma descrição exagerada de cada peixe que eles observam, além da descrição da construção do navio. Sério, são páginas e páginas descrevendo essas coisas, o que torna o livro modorrento e em muitos momentos chato mesmo.
Obviamente não vou contar o final do livro, mas posso dizer pra vocês que eu me decepcionei um pouquinho. Eu esperava uma coisa, e o que aconteceu não atendeu exatamente às minhas expectativas. Outra coisa que me incomodou foram as muitas perguntas sem respostas.
Mas no geral, o livro é interessante, e eu fiquei satisfeita de ter lido. Mas tive de fazer esforço pra terminar. Não é o tipo de leitura que flui perfeitamente, mas ela te deixa curioso. Você quer saber o que vai acontecer. O problema é a descrição exagerada de milhares de peixes e do fundo do mar. Mesmo assim, vale a leitura pra conhecer, já que é um grande clássico.
Mas no geral, o livro é interessante, e eu fiquei satisfeita de ter lido. Mas tive de fazer esforço pra terminar. Não é o tipo de leitura que flui perfeitamente, mas ela te deixa curioso. Você quer saber o que vai acontecer. O problema é a descrição exagerada de milhares de peixes e do fundo do mar. Mesmo assim, vale a leitura pra conhecer, já que é um grande clássico.
****
TAGS:
Adriana Araujo,
CCLivros,
CCResenhas,
cia das letras,
clássicos,
Julio Verne,
parceria,
penguin companhia
6 comentários
O primeiro livro de JV que eu li foi A Volta ao Mundo em 80 Dias e eu amei! Aí comprei 20000 léguas submarinas e fui ler cheia de expectativas... detestei! Muita descrição desnecessária e achei a história chata.
ResponderExcluirEu achei a premissa do livro legal, mas o excesso de descrição é desanimador. Mesmo assim pretendo ler A Volta ao Mundo.
ExcluirEu amei A Volta ao Mundo, apesar de ter alguns pontos negativos devido ao contexto da época. Quero muito ler Viagem ao Centro da Terra.
ExcluirEu amo esse livro. Foi o primeiro do Julio Verne que eu li.
ResponderExcluirSugiro a leitura de Moby Dick em seguida. Esses dois livros dialogam muito - inclusive, Moby Dick é citado em 20 000 léguas.
Sugestão anotada ;)
ResponderExcluirUma coisa que parei pra perceber agora... A referência implícita a Beatles ficou genial na imagem que você postou!
Excluir