"Só o seu nome me fazia suportar aquelas horas longas e sombrias. Pensar nele, no nosso passado e no nosso futuro, em ajudava a sobreviver ao presente. [...] Revivia cada lembrança preciosa, as alegres e as tristes, e, depois que as esgotava, fantasiava sobre o futuro. Vivia cada um dos cenários possíveis que tínhamos imaginando para nós dois, todos os nossos "planos de fuga" bobos.Adrian.Ele era o motivo de eu sobreviver àquela prisão.E também era o motivo de eu ter ido parar naquele lugar."
Se você deseja uma história com torturas, comportamentos destrutivos, buscas desesperadas, centros de lavagem cerebral, romance, perseguições alucinadas, explosões e muitas, MAS MUITAS tretas, este é o livro ideal. Sombras Prateadas é o quinto e penúltimo livro da série Bloodlines que como sempre superou todas as expectativas e sambou de salto na minha cara. Estou até agora tentando absorver tudo o que aconteceu. Talvez eu nunca consiga qqq
E no começo, havia sofrimento.
Sério, a primeira metade do livro foi bem complicada. Sydney tava lá presa em uma cela escura no centro de reeducação passando frio, comendo mingal insosso e sendo drogada constantemente, ao mesmo tempo em que era pressionada persuadida a admitir que pecou e que estava pronta para se purificar. Mas isso foi só o começo. A grande verdade é que os alquimistas são um bando de sádicos nojentos quadradões e cada palavra ou comportamento "errados" eram garantia de uma punição, várias delas baseadas em princípios psicológicos para gerar aversão aos seres antinaturais que eles tanto desprezam: os Moroi. As cenas de tortura foram poucas, mas suficientes pra me deixar angustiada e com medo que elas acabassem cumprindo o seu objetivo de incutir o pensamento alquimista de volta na Sydney.
QUERIA PODER ABRAÇAR ELE |
Até este momento eu estava mal lendo livro, chorando e me perguntando onde estava o "Valerá a pena!" que a Senhora Richelle Mead havia dito no livro anterior quando um raio de luz surge no fim do túnel. Sydney começa a maquinar planos pra se livrar da sedação e em seguida pra sair dali, levando todo mundo junto, claro. Os outros prisioneiros à principio parecem um bando de alquimistas prontos pra acabar com a vida dela, mas aos poucos uma coisa fica clara: eles são como a Sydney. Mudaram a forma como viam o mundo e por isso foram castigados, assim como ela. E assim que ela entende isso também, eles entram para a sua lista de Pessoas a Serem Defendidas e acaba se encalacrando, claro.
COMO EU FIQUEI DURANTE TUDO ISSO |
Aí você pensa que acabou. MAS NÃO. Literalmente na penúltima página, vem A MAIOR DA BOMBAS, A DESGRAÇA TÃO TEMIDA DESDE O PRIMEIRO LIVRO ACONTECEU DE FORMA ABSURDAMENTE MISTERIOSA.
Gente, eu não sei como lidar.
Agora tudo o que me resta é esperar longamente até o lançamento do último livro, previsto para o segundo semestre. Só que eu também não quero que chegue. Não quero que acabe. Eu me apeguei demais à esse mundo e à esses personagens pra aceitar um fim. Nunca fui do tipo que deseja ardentemente que algo ficcional não acabe, pra falar a verdade sempre defendi justamento o contrário ("Tudo tem que ter um fim, chega"), mas agora tô aqui, me corroendo.
- isabelle fernandes
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2 comentários
Não seria um "bando de sádico"???? Sádico é que gosta de ver os outros sofrerem.
ResponderExcluirOps...HFUSIDHFUISDHFISDHFIDSHFIDSHF mudei lá, valeu xD
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