"Eu nasci com o que algumas pessoas chamariam de 'dom'. Engraçado como é sempre um 'dom', se não é com você."
Há algumas semanas, minha mãe estava procurando alguma coisa para ler e eu não fazia a menor ideia de qual livro eu poderia recomendar. Um drama adulto, como Pequena Abelha? Outro livro do John Green, já que ela gostou de A culpa é das estrelas? Acabou que, olhando minha gigante pilha de livros para ler, ela mesma encontrou algo que a interessasse: Um toque de morte, da Luiza Salazar.
Eu já li os dois livros que a autora havia publicado antes, Os Sete Selos e Bios, e pretendia ler o novo em breve, mas minha mãe foi mais rápida, então… pedi que ela mesma fizesse uma resenha. Depois de uma pequena crise de “eu não sei de escrever!!!” e “sou de exatas!!!!”, ela escreveu alguns comentários, que organizei no texto a seguir. O que será que a minha mãe achou do livro?
Eu já li os dois livros que a autora havia publicado antes, Os Sete Selos e Bios, e pretendia ler o novo em breve, mas minha mãe foi mais rápida, então… pedi que ela mesma fizesse uma resenha. Depois de uma pequena crise de “eu não sei de escrever!!!” e “sou de exatas!!!!”, ela escreveu alguns comentários, que organizei no texto a seguir. O que será que a minha mãe achou do livro?
Quer saber mais? Continue lendo para ver a resenha completa!
Kat é aquela jovem que queria ser como qualquer outra universitária, mas ter um poder especial faz com que toda a sua vida seja diferente. Ela é uma Ceifadora, ou seja, ela pode matar qualquer criatura viva apenas com o toque de suas mãos. Com grandes poderes vem grandes responsabilidades… e algumas ofertas de emprego também. Por ser uma assassina tão eficiente, Kat recebe propostas de pequenos “serviços” e ganha dinheiro em troca de algumas mortes. A jovem queria apenas fazer seu trabalho em paz, porém, ter um poder como esse desperta muitos interesses, e Kat acaba entrando numa disputa muito mais complicada do que apenas lidar com os empecilhos do seu dom no dia-a-dia.
A necessidade de saber o que aconteceria na página seguinte e qual era o mistério envolvendo os poderes de Kat foi o que mais me motivou ao longo da leitura. A autora constrói a protagonista de forma com que o leitor sinta empatia por ela, contando sua história como uma criança abandonada num orfanato e que sofreu por ser diferente das outras pessoas. Além de ter que evitar contato para não matar ninguém com seu toque, Kat passou a vida toda sendo considerada a “esquisita”.
Foi muito interessante perceber como ser diferente por qualquer motivo afeta a vida da pessoa, seja por isolamento, bullying e até mesmo um ódio contra si. A principal mensagem do livro para mim é a importância das pequenas coisas do cotidiano, como abraçar alguém, já que alguns pequenos gestos são negados a pessoas que fogem do padrão.
No geral, a leitura foi muito fácil, rápida e prazerosa, mas o final não me agradou. Foi um desfecho muito aberto, e senti que faltou a finalização do destino de alguns personagens. Uma continuação poderia resolver o problema, porém não há nenhuma informação a respeito de um outro livro. De qualquer forma, a minha impressão é de que o livro ficou incompleto.
Mesmo com a minha pouca experiência com romances, principalmente os de literatura fantástica, diria que este se trata de um livro mediano. Numa escala de zero a cinco, dou nota três, mas ainda tenho interesse em ler os outros trabalhos da Luiza Salazar. Um toque de morte tem suas qualidades e, com seus mistérios e surpresas, me conquistou, no entanto, acredito que existam histórias mais interessantes.
A necessidade de saber o que aconteceria na página seguinte e qual era o mistério envolvendo os poderes de Kat foi o que mais me motivou ao longo da leitura. A autora constrói a protagonista de forma com que o leitor sinta empatia por ela, contando sua história como uma criança abandonada num orfanato e que sofreu por ser diferente das outras pessoas. Além de ter que evitar contato para não matar ninguém com seu toque, Kat passou a vida toda sendo considerada a “esquisita”.
Foi muito interessante perceber como ser diferente por qualquer motivo afeta a vida da pessoa, seja por isolamento, bullying e até mesmo um ódio contra si. A principal mensagem do livro para mim é a importância das pequenas coisas do cotidiano, como abraçar alguém, já que alguns pequenos gestos são negados a pessoas que fogem do padrão.
No geral, a leitura foi muito fácil, rápida e prazerosa, mas o final não me agradou. Foi um desfecho muito aberto, e senti que faltou a finalização do destino de alguns personagens. Uma continuação poderia resolver o problema, porém não há nenhuma informação a respeito de um outro livro. De qualquer forma, a minha impressão é de que o livro ficou incompleto.
Mesmo com a minha pouca experiência com romances, principalmente os de literatura fantástica, diria que este se trata de um livro mediano. Numa escala de zero a cinco, dou nota três, mas ainda tenho interesse em ler os outros trabalhos da Luiza Salazar. Um toque de morte tem suas qualidades e, com seus mistérios e surpresas, me conquistou, no entanto, acredito que existam histórias mais interessantes.
- aline pereira,
editado por paulo v. santana
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