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Projeto Mid-Season - Parte 1

11.3.15Eduardo Ferreira


O Projeto Mid Season é um projeto do blog Série Maniacos que te convida a assistir todas as estreias da Mid Season. Esse mesmo projeto também acontece nas Summer e Fall Seasons, mas foi nessa Mid Season que eu (Eduardo) finalmente criei coragem e realmente me comprometi a assistir, se não todas, a maioria das estreias da temporada.

Esse post será dividido em três partes (porque as estreias vão até o mês de maio), e nessa primeira parte eu comentarei sobre as estreias de Janeiro e quais séries realmente valem a pena continuar assistindo.

*As séries estão em ordem de estreia e não de preferência.
**Clicando nas imagens você é direcionado para o trailer de cada série.


Galavant é um musical canastrão sobre um cavaleiro que perdeu sua amada e com ela seu heroísmo. Galavant, antes um homem vil e heroico, se torna um mal humorado beberão que não mais liga para ninguém. Tudo isso por causa de sua amada, após sequestrada pelo Rei Richard por ter recusado seu pedido de casamento, aceita casar-se com ele porque fama, fortuna e prestígio são melhores que o amor de um nobre cavaleiro.

A história é ambientada no período medieval, mas não se preocupa em ser totalmente fiel à isso, muita das vezes se parecendo mais uma novela mexicana que qualquer outra coisa. Tem um enredo interessante e, de certa forma, fora do comum. O que acabou chamando minha atenção.

Status: Talvez em algum momento futuro eu veja a série (o que provavelmente não vai acontecer), mas no momento vou parar nesse piloto porque, sinceramente, não dá para continuar vendo o negócio tão tosco e que faz piada de si mesmo por ser assim.



A minisérie conta a história da Agente Carter, (se você não sabe quem é essa mulher vá ver o filme do Capitão América!) e conta sua história pós acontecimentos do primeiro filme. Quando, Steve Rogers está "morto" e a guerra acabou. Peggy Carter agora trabalha para uma agência chamada Strategic Scientific Reserve (SSR) e todo o universo da série gira em torno de Howard Stark tendo seus projetos super secretos e altamente perigosos sendo roubados e pedindo à Peggy que o ajude a não só encontrá-los, mas fazer isso enquanto ele está foragido por ser acusado de criar e fornecer armas mortais à um grande mafioso. Peggy vira uma agente dupla ajudando Stark e ao mesmo tempo trabalhando para ajudar sua agência a pegá-lo.

A série fala muito da questão de Peggy ser a única mulher trabalhando num ambiente de homens e sendo tratada como uma secretária e não com igualdade. E como ela usa isso como vantagem própria. O que é bom, de certa forma, mas que ao mesmo tempo chega a ser clichê e repetitivo.

Status: Vou ver até o final (é claro). E, apesar da audiência baixa, tem todo aquele clima de espião dos anos 40. Sem falar que Howard Stark é MUITO mais engraçado e carismático que o filho Homem de Ferro.


Conta a história de Lucius Lyon, um cantor de Hip Hop que fundou, com o dinheiro ganho pelo tráfico de drogas, sua própria gravadora, a Empire e agora é um grande magnata da música. O problema? Lucius descobre que tem ELA (Eslerose Lateral Amiotrófica) e precisa passar seu império para um de seus três herdeiros: Michael: O empresário com diploma e que entende tudo de negócios. Jammal: É um incrível cantor, mas o pai não aceita o fato dele ser gay e não quer que ele torne isso público. Hakeen: O adolescente cantor, inconsequente, irresponsável o Cantor Ostentação.

Então, Lucius se vê num dilema: Escolher o filho que entende tudo de negócio, mas que não entende e não tem o amor pela música como ele; O filho que é um ótimo cantor e entende tudo de música, mas que é gay; E o cantorzinho meia boca, que não tem nenhuma responsabilidade e ainda é um adolescente.

Para incrementar ainda mais ao drama, Cookie Lyon, a ex-mulher de Lucius que estava há 17 anos presa por tráfico de drogas e a responsável por Lucius ter o dinheiro para se lançar no mundo da música, sai da cadeia e vem pronta para reclamar o que é seu. Ela não teve, nesses 17 anos, nenhum contado com os filhos e muito menos com o marido e agora quer ser parte ativa da empresa. Mas, Cookie não é o tipo de mulher que cala e consente. Cookie bota fogo em tudo por onde passa e ela também quer a empresa que ela passou 17 anos na cadeia para que o ex-marido conseguisse.

*A série é baseada em Rei Lear do Shakespeare e só lendo esse resumo aí em cima dá para ver as semelhanças.

Status: Foi a grande surpresa da Mid. É claro que estou acompanhando e vou continuar assistindo até: 1) Ser cancelado (muito improvável porque a audiência tá quebrando recordes na FOX); 2) A história ficar ruim (o que não vai acontecer). Ou seja, venha para meus braços sua linda.


Hindsight conta a história de Becca que está prestes a se casar pela segunda vez. Ela nos seus quase 40 anos está em crise. O primeiro casamento não deu muito certo e ela teme que o segundo siga pelo mesmo caminho. Além disso ela trabalha no mesmo emprego, no mesmo cargo, com o mesmo chefe infernal. Ela está feliz, ou pelo menos acredita que está, até que a dúvida é plantada aos poucos ao decorrer do primeiro episódio e ela começa a perceber que a vida que viveu não é muito bem aquela que ela anos atrás sonhava.

O emprego ruim, um segundo casamento, a melhor amiga que não vê há anos por causa de uma briga, etc.. 

Tudo parece caminhar como planejado até que ela tem um encontro com um estranho na rua que diz a seguinte proverbio de Buda:

Não persiga o passado
Não se perca no futuro
O passado não mais existe
O futuro ainda não veio.
Olhe profundamente para a vida como ela é.

Becca, então, entra num elevador e é transportada ao passado no ano de 1995, exatamente no dia do seu primeiro casamento.

Então, ela se vê detenta de um conhecimento único(o futuro), mas que pode passar a não valer nada quando ela perceber que se ela mudar as coisas, ela estará entrando num campo completamente desconhecido e será como viver tudo de novo. Ter uma nova chance para sua vida.

Eu estou morrendo de amores por essa série. Viagem no tempo é a coisa que eu mais escrevo sobre e meu tópico preferido em qualquer série/filme/livro. E é aquela coisa boa de se assistir, divertida e envolvente. E ainda se passa nos anos 90 <3<3<3 Se você gosta de filmes como De repente 30 é a escolha certa.
E gente: anos 90!!!

Status: Eu acho que já deixei bem clara minhas intenções com essa série. Cruzando os dedos para não ser cancelada e durar para sempre.


"Uma comédia sobre a história de dois casais vivendo sobre o mesmo teto." Mark e Melanie estão para receber a visita da irmã de Melanie que teve um terrível término e também do melhor amigo de Mark que foi despejado de casa por não pagar o aluguel. Por razões, eles começam a viver na mesma casa e a irmã e o amigo se aproximam. 
Sério isso é tudo que eu posso dizer sobre essa série porque não faço a mínima ideia do que ela é e de para onde vai depois de assistir ao episódio piloto. É uma comédia que não me fez rir em nenhum momento e isso é tudo que sei. 

Status: Com certeza não continuarei. Por mais que seja uma produção da HBO e seja de muita qualidade, não "preencheu os requisitos" e não me fez querer continuar.


Eye Candy conta a história de Lindy. Ela perdeu seus pais e alguns anos atrás viu a irmã sendo sequestrada na frente dela. Por causa disso Lindy se torna uma Hacker que ajuda pessoas que tiveram seus entes queridos desaparecidos à encontrá-los. Por causa dessa atividade ilegal, Lindy vai presa por hackear e a série conta sua história a partir do momento que ela está saindo da sua condicional.

Seus amigos, então, a convencem à comemorar e cadastram-a num aplicativo chamado Flyrtual, uma espécie de Tinder. Lindy encontra vários caras por meio do aplicativo numa mesma noite na boate. Mas, um dos caras que ela se encontra é uma psicopata e também um hacker que começa a segui-la e stalkeá-la. Ela, então, começa a conectar os pontos e percebe que grande parte das pessoas que ela ajudava a encontrar também faziam parte do Flyrtual e que a maioria delas estava aparecendo mortas por todas as partes de Nova York. Lindy é convidada a se juntar ao departamento de crimes online (ou algo do tipo) da polícia para ajudar a encontrar esse cara. 

Depois de ver o episódio piloto, tudo que eu pensara era que eu só queria uma atriz melhor que a vitória Justice, mas ao decorrer dos episódios eu fui percebendo que aquela cara de sofrimento dela combinava muito bem com a personagem. Só espero que ela aprenda a se emocionar melhor do que fez no piloto.

*Eye Candy é baseada no livro de mesmo nome escrito por  R. L. Stine.

Status: É legal. O último episódio que vi (o quarto) foi incrível e mostrou o potencial que a série tem. Mas, tenho muito medo dessas produções da MTV e o que pode vir a acontecer com a série que pode me fazer perder o interesse.


A série conta a história de Josh, um cara que acabou de levar um pé na bunda da sua namorada de longo tempo. E agora está a procura de um novo amor.

A série é sobre isso e somente isso. Mas, o que faz dela diferente?

Ela é completamente louca e fantasiosa, carregada no sarcasmo e no nonsense. É uma das coisas mais originais e completamente estranhas que eu já tenha visto. Por exemplo, no primeiro episódio a sua irmã arruma um encontro às escuras para ele, mas como ele ainda está apaixonado pela ex, ele vê a mulher como um troll. Sim, um TROLL de verdade usando um vestido rosa. 

E isso é só o começo. Coisas como objetos ganhando vida e conversando com o personagem, momentos completamente ridículos e exagerados acontecem, mas foi isso que me fez continuar vendo os episódios.

Eu vi o primeiro episódio com uma cara de WTF? Fiquei 30 minutos com a mesma expressão no rosto e ela era meio assim: 


Sério, eu achei que tinha uma piada muito nova e eu tava velho demais para entendê-la.



Status: O primeiro pensamento é de que é uma série completamente nonsense, mas você vai parar para analisar o nonsense e percebe que é só um monte de metáfora bem criada para o que realmente acontece. Ou melhor, são situações completamente reais levadas a pontos extremos e sinceramente, tem alguma coisa que me fez continuar vendo esses episódios só não sei o que é.
Continuarei até perder a graça.

Obs: A série é baseado num livro de contos do mesmo criador chamado The Last Girlfriend on Earth e estou lendo ele agora por pura curiosidade e gostando!

Resumo: Das 7 séries, 5 continuam na minha grade e 3 delas já estão na lista de favoritas e não vão sair tão cedo.

Se você quiser saber o que estou achando dessas e de outras séries é só uma olhada no meu Banco de Séries. Eu costumo dar nota para ~quase~ todos os episódios que vejo.

E se você se interessou pelo projeto e quer participar mas não sabe como: O Banco de série tem uma página com todas as estreias da temporada e te ajuda a contabilizar isso ;)

E você, tá acompanhando alguma dessas séries? Conta pra gente nos comentários o que está achando delas!

-eduardo ferreira

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2 comentários

  1. Galavant é muito amor. Gostei justamente por ela ser musical com uma vibe de contos de fada e ficar fazendo graça disso. É um pouco tosca tipo A Princesa Prometida com Um Robin Hood muito louco (ou APP com Monty Phyton, segundo minha amiga). Eu quero muito uma segunda temporada, mas acho que será cancelada.

    Agent Carter é muito boa e eu adorei essa temporada.

    Empire não me interessou muito.

    Hindsight é muito boa. Comecei a assistir pq lembrava um pouco Being Erica e me apaixonei pela série.

    Togetherness: nunca ouvi falar.

    Eye Candy eu queria muito assistir porque a premissa é muito boa, mas não estou com tempo de me viciar em mais série. Mas agora que você falou que é baseada em um livro de R. L. Stine (Rua do medo marcou minha adolescência <3) eu estou cogitando dar um jeito de assistir.

    Man seeking Woman eu não conhecia, mas parece ser legal.

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  2. A série Togetherness é incrível, assim como outros dados desta série é que é a primeira obra de Duplass para TV e já foi renovada para uma segunda temporada

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