- Boyhood (2014)
- Direção: Richard Linklater
- Roteiro: Richard Linklater
- Elenco: Ellar Coltrane, Patricia Arquette, Elijah Smith, Lorelei Linklater, Ethan Hawke...
- Drama - 165 min - Trailer
- Nos cinemas brasileiros desde 30 de Outubro de 2014
Minicrítica ~ Sinopse:
Boyhood - da infância à juventude lembra muito um documentário, porém nada documental. O longa conta a história de Mason (Ellar Coltrane) durante doze anos - dos 6 aos 18 anos - e como ele lida com o cotidiano, o amadurecimento, pais separados, a escola e uma irmã mais velha exemplar. 6 indicações ao Oscar 2015: Melhor Filme, Melhor Diretor (Richard Linklater), Melhor Ator Coadjuvante (Ethan Hawke), Melhor Atriz Coadjuvante (Patricia Arquette), Melhor Roteiro Original (Richard Linklater) e Melhor Montagem
O que o Diego achou?

As atuações são fantásticas e o filme se esforça para não recorrer a arquétipos com os personagens. Se superficialmente a gente pode julgar todos eles como clichês - o pai ausente, a mãe solteira ou a irmã chata —, através da história nós vemos cada um desses personagens se provarem muito mais humanos. O trabalho vai ficando cada vez melhor conforme os anos passam. O filme amadurece com os atores, criando uma sobre crescimento quase que literal. É algo bem bonito de se ver - embora, não vou mentir, seja um filme super lento e que nem todo mundo vai gostar.
No final das contas, a verdade é que esse filme me conquistou pelas reflexões que me causou. Muito além de ser bom ou ruim, chato ou legal, não dá para negar que é um filme inteligente, e eu aplaudo isso. Eu já revi o filme desde então e tenho certeza de que voltarei a ele. Também tenho certeza de que se visto seis anos atrás, ele teria causado outra impressão em mim, assim como causará se eu assistir daqui a seis anos. É uma característica típica de filmes que lidam com grandes espaços de tempo: pessoas em diferentes épocas da vida terão novas percepções a respeito do que é dito.
Sobre a nota: 5 conversinhas. Fazer o quê? Eu sou fácil de agradar, aparentemente. Gostei muito do que eu assisti.
O que a Elilyan achou?
Boyhood é um filme chato, mas tão chato que conseguiu me fazer dormir no cinema, mesmo sem estar cansada. É sério! Fiquei chocada quando fui despertada no final da sessão pelo lanterninha (ainda se chama assim o cara que é funcionário do cinema?). Tinha me programado para tentar assistir novamente esse filme, mas véio, na boa, não fui, não. Decidi que posso muito bem assistir no conforto do meu lar.

Apesar de meu desprezo por um filme mediano, Boyhood tem lá seus méritos: Ethan Hawke e Patricia Arquette estão excelentes e é interessante ficar buscando descobrir saber em que época a narrativa se encontra através de objetos de cena, como Harry Potter e tamagochi, e músicas.
Sobre a nota: 2,5 conversinhas. Boyhood não é ruim, mas também não é essa obra-prima que andam alardando aos quatro ventos.
Sobre a nota: 2,5 conversinhas. Boyhood não é ruim, mas também não é essa obra-prima que andam alardando aos quatro ventos.
>>>PARTICIPE DO NOSSO BOLÃO!<<<
TAGS:
Boyhood,
CCFilmes,
CCOscar,
CCResenhas,
Diego Matioli,
Elilyan Andrade,
Oscar 2015,
resenhas misturadas
0 comentários