"Nunca precisei fazer sentido. Sempre o encontro por aí"
Olá, jovens! Hoje vamos falar de poesia, de escritora brasileira. Hoje é dia de Pó de Lua, um livro encantador, cheio de arte, que transborda delicadeza, mas que mesmo assim entrou pro meu rol dos livros comuns, que não conseguiram roubar meu coração, nem mexer com a minha vida.
O projeto Pó de Lua da pernambucana Clarice Freire começou como um blog, onde a autora compartilhava com os leitores sua arte: a junção dos desenhos que aprendeu com a mãe e dos versos que aprendeu com o pai. A página no Facebook foi um grande sucesso, e a Intrínseca resolveu lançar o livro no ano passado com escritos inéditos e alguns que já habitavam o blog. O projeto é todo bonitinho, com capa preta (amo capas pretas e brancas -q), uma borda azul, que me chamou muito a atenção, e páginas amareladas, no estilo caderninho moleskine, onde a autora começou seus trabalhos. O livro tem um ar meio vintage, bem fofo.
Com o objetivo de “Diminuir a gravidade das coisas”, a poesia de Clarice é composta por jogos de palavras e desenhos coloridos da própria autora que deixam o livro com uma delicadeza sem igual. Os temas são divididos nas quatro fases da lua: minguante, nova, crescente e cheia.
É tudo muito bonitinho e delicado, e tem maior aura de arte, mas em termos de conteúdo, o livro tem mais baixos que altos. Enquanto alguns poemas me deram vontade de copiar em post its e sair colando por aí, outros são óbvios, sem graça. Eu não sou fã de poesia, na realidade, acho que esse foi o primeiro livro de poesias que li inteiro \o/ e talvez eu nem saiba apreciar (?) esse tipo de arte.
Resumindo: gostei MUITO de algumas poesias, mas acho a maioria mediana, tornando o livro apenas bom. Nem muito bom, nem ruim. Apenas bom. A sensação que dá é que o ponto mais alto é o projeto gráfico. Não sei se era essa a intenção já que a autora também trabalha a coisa dos desenhos, mas o fato é que eu esperava um pouco mais da poesia em si e saí com a sensação de que o livro mais promete que cumpre, ao menos no quesito poesia propriamente dita. O que não tira, de nenhuma forma, o encantamento do projeto como um todo. Deixo com vocês as poesias que mais gostei de acordo com cada fase da lua.
Resumindo: gostei MUITO de algumas poesias, mas acho a maioria mediana, tornando o livro apenas bom. Nem muito bom, nem ruim. Apenas bom. A sensação que dá é que o ponto mais alto é o projeto gráfico. Não sei se era essa a intenção já que a autora também trabalha a coisa dos desenhos, mas o fato é que eu esperava um pouco mais da poesia em si e saí com a sensação de que o livro mais promete que cumpre, ao menos no quesito poesia propriamente dita. O que não tira, de nenhuma forma, o encantamento do projeto como um todo. Deixo com vocês as poesias que mais gostei de acordo com cada fase da lua.
Lua Minguante
Lua Nova
Lua Crescente
Lua Cheia
-Adriana Araujo
***
Autora: Clarisse Freire
Editora: Intrínseca
1 comentários
Livro muito fofo <3
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