Ah a Summer Season, a antiga “zona morta” dos canais da rede aberta americana já não é mais a mesma. Desde o avassalador (e inexplicável, já que a série é uma bomba) sucesso de Under the Dome e o surgimento de maravilhoso Masters of Sex, que o período do ano que os canais sofrem perda significativa de audiência, graças as férias escolares, anda mais criativa e interessante que a Fall Season.
Se ano passado foi difícil escolher uma série para indicar ao CC Awards porque as opções eram ruins, esse ano se depender da Summer Season a história será outra. Caramba como tem série boa. A “sessão de verão” 2014 trouxe surpresas lindas, bronzeadas e criativas.
Quer saber quais são as boas surpresas? Continue lendo.
A primeira grande surpresa foi You’re the Worst. E bota grande nisso, pois a série é uma comédia!!! Se você já me segue no Twitter sabe que tenho problemas com comédias. Na maioria dos casos acho filmes e séries de comédia uma coisa sem graça e sem inteligência. Mas You’re the Worst é completamente diferente.
A série é uma anti comédia romântica que conta a história de Jimmy (escritor egomaníaco) e Gretchen (assessora de imprensa que mente tão bem que é paga pra isso) que se conheceram em um casamento. Os dois são o pior tipo possível de pessoa e se tornam um casal meio sem querer. É muito divertido acompanhar as confusões que os dois se metem enquanto lentamente se apaixonam. A química entre os atores é excelente e tornam todas as cenas compartilhadas por eles uma fofura só (mesmo quando comem de boca aberta ou cospem nas partes genitais um do outro).
Outra coisa que diferencia positivamente You’re the Worst das demais comédias é o seu roteiro: ágil e com sarcasmo na medida certa é impossível não rir com a metralhadora de tiradas que é o texto da série. Normalmente assisto três vezes o mesmo episódio para não perder nenhuma genialidade que poderia ter deixado passar.
Dica esperta: Atenção nos amigos dos protagonistas, Lindsay e Edgar, pois os dois são ótimos, com histórias próprias e excelentes sacadas. #SundayFunday
Outra descoberta bacana da Summer Season foi The Lottery. Imagine um futuro distópico no qual as mulheres não são mais capazes de conceber novos filhos e nas próximas décadas a humanidade será extinta. The Lottery traz essa realidade e logo apresenta uma reviravolta: 100 embriões conseguiram ser fertilizados com sucesso, nos EUA, e uma loteria nacional é feita para se escolher quem serão as futuras mães.
Como toda ficção científica, além de mostrar como será esse futuro próximo (2025) a série induz a questionamentos sobre a natureza humana: O que faz uma boa mãe? O governo manipula a sociedade? Como as pessoas reagiriam com a possibilidade de não ter filhos?
Infelizmente, diferentemente de algumas outras excelentes séries de ficção científica como, por exemplo, Fringe e Doctor Who, The Lottery possui falhas execráveis como; personagens com personalidades rasas, tramas com furos questionáveis e interpretações sofríveis. Agora você deve esta se perguntando “se a série tem tantos defeitos porque é uma boa surpresa?”. Porque os defeitos são superados pelas qualidades: rapidez na trama, figurino impecável e roteiro que faz refletir.
A escassez de séries que nos faça refletir me fez gostar de The Lottery, pois nada como assistir algo que vá além do entretenimento banal para se sentir viva e inteligente.
Dica esperta: A série é baseada no conto A Loteria, da escritora Shirley Jackson, publicado pela primeira vez em 1948.
Graças ao bom Deus que ouviu as minhas preces e enfim fez surgir uma boa série com viagem no tempo. Outlander é a resposta as minhas orações e muito mais! A série narra a vida de Claire, uma enfermeira de combate na Segunda Guerra Mundial que acaba viajando no tempo para o ano de 1743 e imediatamente é inserida em um mundo desconhecido de aventuras que a fazem temer pela própria vida.
A personagem, casada no século XX, é obrigada a trocar alianças com Jamie, um jovem e romântico guerreiro escocês (que é interpretado por um ator que parece saído diretamente da capa de um romance de banca).
Claire é foda. Simples assim. Uma mulher a frente do seu tempo, tanto em 1945, quanto em 1743. Além da personagem incrível a série conta com fantástico figurino de época, fotografia impecável, interpretações e roteiro maravilhosos e uma trilha sonora de arrepiar (a primeira vez que ouvi a música de abertura meu cérebro surtou).
Dica esperta: A série é baseada no sucesso literário Outlander (no Brasil, A Viajante do Tempo) da autora Diana Gabaldon.
homens ruivos de kilt! *.* |
Essas são as minhas indicações do que é bacana e novo para assistir enquanto a Fall Season não volta (que virá cheia de super poderes). Quais as suas indicações ? Diz aí!
- elilyan andrade
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1 comentários
Das series a unica que assisti foi Outland que se tornou uma paixão, apesar do sotaque forte e das palavras em gaélico tá dando pra acompanhar, destaque paras locações de perder o fôlego.
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