aniversário
Buscando o meu lugar
Buscando meu lugar: Especial de aniversário do CC - #4
29.8.14Dana Martins
Aqui vamos nós com o último CCSexta especial de aniversário! Ao longo do mês vimos a histórias de quase todos os membros (Michelle sdds), como conheceram o CC e como está sendo a experiência para nós. Hoje será a vez do Paulo, da Igra e da Dana nosso tordo, o que significa que saberemos COMO O BLOG SURGIU!!!
>>Dana
Eu sempre quis ter um blog, mas nada foi pra frente. Ao mesmo tempo é como se o CC tivesse sempre existido. Sério, com 13 anos eu tinha um flogão onde eu indicava músicas, escrevia histórias e postava fotos vergonhosas da minha família, é o CC pré-histórico. Acho que o que faltou foi o de sempre: motivação, coragem, confiança e noção. Principalmente noção. Você vê - o CC é uma loucura. Música, livro, filme, série, discussões sérias e posts mais leves. Basicamente a minha vida. E eu achava que precisava ter um blog de uma coisa só. Só que eu não conseguia dividir a minha vida em uma coisa só. No momento, eu to colecionando figurinha de Frozen. Ontem assisti filmes. Ouvi música. Tenho livros pra ler. Quero jogar videogame. Tudo faz parte da minha vida. Eu não suporto a ideia de viver uma coisa só. (wow, eu descobrindo coisas sobre mim aqui)
Levou tempo até eu perceber que podia falar sobre tudo. Foi tipo uma construção. O CC foi aberto dia 31 de agosto de 2011. Mas durante todo o primeiro semestre desse ano eu fiz uma revista pra faculdade chamada YA! cult (que seria o nome do CC se já não tivessem usado), que é basicamente o CC e que me ajudou a saber como dividir minha vida em temas para o blog. Antes mesmo disso, no fim de 2010, o Paulo tinha decido fazer um blog e me chamou - foi das nossas trocas de e-mail que surgiu o nome ConversaCult, a ideia era um grupo de amigos em uma mesa de bar conversando sobre o que gosta (outro possível nome era Mesa de Bar HUAHUAH). Mas o CC só saiu do papel porque eu entrei em um laboratório da faculdade onde eu precisava fazer um blog.
Isso mesmo. Nada melhor que a obrigação pra te ajudar a fazer o que você quer. O nome YA! cult já existia, então o jeito foi retomar o nome do blog que não tinha saído do papel: ConversaCult. Minha intenção sempre foi o Paulo fazer parte da equipe e ele entrou assim que meu semestre acabou.
Eu já tinha planejado que o CC se tornaria o que ele é hoje? Com 6 redes sociais, newsletter, projeto literário, Clube de Escrita e, mais importante de tudo, uma equipe com mais 12 pessoas incríveis? De jeito nenhum. A ideia era, sim, ser com um grupo de amigos, mas eu não tinha nenhum grupo de amigos escritores para participar comigo e o ConversaCult me deu isso. O que eu tinha em mente quando criei o CC é que havia muita coisa legal que as pessoas simplesmente não falavam. Pra vocês verem, em 2008, quando eu quase criei um outro blog, conheci um livro chamado The Hunger Games e ninguém falava dele. O que me levou a trazer para cá a trilogia de posts sobre Mulheres Fortes é que não existia nenhum tipo de conteúdo assim em português. Eu to tentando resumir tudo aqui, mas eu não sei se consigo resumir tudo o que me traz pra o CC e tudo o que eu já ganhei por estar aqui. Eu ainda não sei direito como, mas eu acredito que o CC tem muito potencial e que nós podemos fazer muitas coisas relevantes ainda. O Clube de Escrita e o projeto literário são só uma parte pequena. Essa semana eu li os emails recebidos em resposta à nossa newsletter e, wow, há tantas pessoas legais por aí. Você que está lendo isso. Eu quero te conhecer. E eu quero que todos nós encontremos no ConversaCult um lugar seguro para ser um pouco mais quem nós realmente queremos ser. É por isso que eu continuo voltando aqui.
Aproveitando o espaço: Muito obrigada a toda a equipe do ConversaCult e a você, leitor, por me dar a chance de fazer parte disso.
Eu sempre quis ter um blog, mas nada foi pra frente. Ao mesmo tempo é como se o CC tivesse sempre existido. Sério, com 13 anos eu tinha um flogão onde eu indicava músicas, escrevia histórias e postava fotos vergonhosas da minha família, é o CC pré-histórico. Acho que o que faltou foi o de sempre: motivação, coragem, confiança e noção. Principalmente noção. Você vê - o CC é uma loucura. Música, livro, filme, série, discussões sérias e posts mais leves. Basicamente a minha vida. E eu achava que precisava ter um blog de uma coisa só. Só que eu não conseguia dividir a minha vida em uma coisa só. No momento, eu to colecionando figurinha de Frozen. Ontem assisti filmes. Ouvi música. Tenho livros pra ler. Quero jogar videogame. Tudo faz parte da minha vida. Eu não suporto a ideia de viver uma coisa só. (wow, eu descobrindo coisas sobre mim aqui)
Levou tempo até eu perceber que podia falar sobre tudo. Foi tipo uma construção. O CC foi aberto dia 31 de agosto de 2011. Mas durante todo o primeiro semestre desse ano eu fiz uma revista pra faculdade chamada YA! cult (que seria o nome do CC se já não tivessem usado), que é basicamente o CC e que me ajudou a saber como dividir minha vida em temas para o blog. Antes mesmo disso, no fim de 2010, o Paulo tinha decido fazer um blog e me chamou - foi das nossas trocas de e-mail que surgiu o nome ConversaCult, a ideia era um grupo de amigos em uma mesa de bar conversando sobre o que gosta (outro possível nome era Mesa de Bar HUAHUAH). Mas o CC só saiu do papel porque eu entrei em um laboratório da faculdade onde eu precisava fazer um blog.
Isso mesmo. Nada melhor que a obrigação pra te ajudar a fazer o que você quer. O nome YA! cult já existia, então o jeito foi retomar o nome do blog que não tinha saído do papel: ConversaCult. Minha intenção sempre foi o Paulo fazer parte da equipe e ele entrou assim que meu semestre acabou.
Eu já tinha planejado que o CC se tornaria o que ele é hoje? Com 6 redes sociais, newsletter, projeto literário, Clube de Escrita e, mais importante de tudo, uma equipe com mais 12 pessoas incríveis? De jeito nenhum. A ideia era, sim, ser com um grupo de amigos, mas eu não tinha nenhum grupo de amigos escritores para participar comigo e o ConversaCult me deu isso. O que eu tinha em mente quando criei o CC é que havia muita coisa legal que as pessoas simplesmente não falavam. Pra vocês verem, em 2008, quando eu quase criei um outro blog, conheci um livro chamado The Hunger Games e ninguém falava dele. O que me levou a trazer para cá a trilogia de posts sobre Mulheres Fortes é que não existia nenhum tipo de conteúdo assim em português. Eu to tentando resumir tudo aqui, mas eu não sei se consigo resumir tudo o que me traz pra o CC e tudo o que eu já ganhei por estar aqui. Eu ainda não sei direito como, mas eu acredito que o CC tem muito potencial e que nós podemos fazer muitas coisas relevantes ainda. O Clube de Escrita e o projeto literário são só uma parte pequena. Essa semana eu li os emails recebidos em resposta à nossa newsletter e, wow, há tantas pessoas legais por aí. Você que está lendo isso. Eu quero te conhecer. E eu quero que todos nós encontremos no ConversaCult um lugar seguro para ser um pouco mais quem nós realmente queremos ser. É por isso que eu continuo voltando aqui.
Aproveitando o espaço: Muito obrigada a toda a equipe do ConversaCult e a você, leitor, por me dar a chance de fazer parte disso.
Eu fui a terceira pessoa a integrar a equipe do ConversaCult. Como a Dana disse aí em cima, tudo começou nela, e logo depois o Paulo entrou. Eu me lembro vagamente de ter participado de uma whishlist de dezembro de 2011, e logo depois escrever uma resenha sobre "Coração de Tinta", um livro que me marcou. Nesse meio tempo, eu estava passando por problemas financeiros realmente preocupantes, então eu havia arrumado um emprego em uma loja (quem nunca?). Lembro de ir pra casa chorando todo dia. Até que minha mãe disse para eu tentar usar meu tempo livre com alguma coisa que eu gostasse, pois isso poderia me ajudar a suportar a tal loja. E foi aí que eu fui conversar com o Paulo, perguntando se seria possível eu entrar na equipe do CC (que até então tinha apenas duas pessoas). Deu tudo certo e fui aceita por essa family linda! Mais do que isso, pouco tempo depois consegui um estágio, o que me permitiu sair da loja. 2012 foi o pior ano da minha vida, eu acho, mas uma das poucas coisas que me seguraram em pé no meio daquele turbilhão de loucuras foi justamente.... o blog. Eu sinto gratidão, é uma forma que tenho de escapar dos meus sofrimentos diários.
Eu tive muitos blogs antes do CC, todos meio fã-sites. Tive um blogger do Harry Potter, um sobre as bruxinhas Witch (sim, me julguem), um sobre nada em especial....Mas nenhum ia para frente. E me sentia falando com a parede sempre. Estar no CC me dá uma voz que eu nunca acreditei ter - embora sempre quisesse. Autoestima estava em falta na minha vida até eu entrar nesse mundinho de "conversas de bar". Apesar disso, no entanto, escrever ainda era escrever. Escrever é como oxigênio para mim, eu tenho mil cadernos em uma grande caixa, um amontoado de memórias, histórias inacabadas (e acabadas também), mas aquilo era só esquecimento. Eu queria usar aquele material, usar os recursos da escrita, mudar, refletir, pensar, conversar com pessoas que me entendiam. Falar sobre livros, música, filmes, séries... Isso é o que mais caracteriza o CC. Mas por que não trazer um pouco dos meus questionamentos para cá também? Aqueles questionamentos que me enlouqueciam antes de dormir, que me davam força para escrever e material para divagar? O CCSociedade me ajuda muito nisso.
Uma vez, conversando com um amigo meu, confessei a ele que eu sempre quisera ser escritora, em toda a minha curta existência de 21 anos. E ele disse: "você já é, você já tem o CC. O ConversaCult é a sua voz, é o seu caminho para chegar a uma editora ou conversar com o mundo." Depois que ele me disse isso, eu passei a ver o blog de outra forma, me senti mais livre para vomitar o que eu quiser por aqui, mesmo que seja ruim. As crônicas, os contos, as narrativas sem sentido... não importa. Tudo pode dar um post. Não menos importante, tudo também pode dar um livro, e essa é a parte divertida.
Eu tive muitos blogs antes do CC, todos meio fã-sites. Tive um blogger do Harry Potter, um sobre as bruxinhas Witch (sim, me julguem), um sobre nada em especial....Mas nenhum ia para frente. E me sentia falando com a parede sempre. Estar no CC me dá uma voz que eu nunca acreditei ter - embora sempre quisesse. Autoestima estava em falta na minha vida até eu entrar nesse mundinho de "conversas de bar". Apesar disso, no entanto, escrever ainda era escrever. Escrever é como oxigênio para mim, eu tenho mil cadernos em uma grande caixa, um amontoado de memórias, histórias inacabadas (e acabadas também), mas aquilo era só esquecimento. Eu queria usar aquele material, usar os recursos da escrita, mudar, refletir, pensar, conversar com pessoas que me entendiam. Falar sobre livros, música, filmes, séries... Isso é o que mais caracteriza o CC. Mas por que não trazer um pouco dos meus questionamentos para cá também? Aqueles questionamentos que me enlouqueciam antes de dormir, que me davam força para escrever e material para divagar? O CCSociedade me ajuda muito nisso.
Uma vez, conversando com um amigo meu, confessei a ele que eu sempre quisera ser escritora, em toda a minha curta existência de 21 anos. E ele disse: "você já é, você já tem o CC. O ConversaCult é a sua voz, é o seu caminho para chegar a uma editora ou conversar com o mundo." Depois que ele me disse isso, eu passei a ver o blog de outra forma, me senti mais livre para vomitar o que eu quiser por aqui, mesmo que seja ruim. As crônicas, os contos, as narrativas sem sentido... não importa. Tudo pode dar um post. Não menos importante, tudo também pode dar um livro, e essa é a parte divertida.
A minha história com o ConversaCult começa quando o blog ainda estava no mundo das ideias. 2010 foi o ano em que despertei para a literatura e comecei a acompanhar os blogs literários que surgiam pela internet. Quando eu via esses sites, crescia em mim a vontade de também ter um espaço para falar sobre livros - mas é claro que a preguiça me impedia. Até que resolvi chamar vários amigos do Twitter para montar o nosso próprio blog. Rolaram algumas conversas por e-mail, e foi nesse espaço que surgiu o nome que vocês conhecem e o projeto de resenhas-conversa, que até hoje não saiu como planejávamos.
No entanto, por alguma razão - falta de motivação, provavelmente -, arquivamos tudo e eu deixei de lado o desejo de ter um blog. Acredito que teria continuado sem escrever se não fosse pela Dana: meses depois, ela criou, de fato, o CC como um trabalho de faculdade. Entrei no projeto em setembro/outubro/novembro [não lembro? às vezes me perco no tempo] de 2011 e estou por aqui até agora.
Sendo bem sincero com vocês, é meio louco perceber onde o CC chegou. Dificilmente levo um projeto a sério por tanto tempo, nem imaginava ter uma equipe com doze pessoas distribuídas em três estados, um número bacana de visualizações e tanta gente linda comentando o que eu e meus amigos escrevemos. Não estou apenas em um lugar onde eu posso falar sobre livros e tudo mais, essa é uma parte importante da minha vida. Já perdi as contas de todas as reclamações que fiz sobre a chatice da parte administrativa e pensei em desistir, mas nunca consegui levar isso adiante. Agora mesmo estou passando por um período de falta de interesse pelas coisas e dei um tempo na escrita, porém abandonar o blog é impossível.
Ao longo desses três anos, o ConversaCult se tornou a minha casa. Um lugar especial que ajudei a construir com as minhas amigas e que foi crescendo e abrindo espaço para um pessoal muito legal. Aqui eu escrevo sem ter medo e posso ser eu mesmo. Não importa o quanto eu fique distante, é para o CC que eu sempre volto. Obrigado por visitarem a gente.
No entanto, por alguma razão - falta de motivação, provavelmente -, arquivamos tudo e eu deixei de lado o desejo de ter um blog. Acredito que teria continuado sem escrever se não fosse pela Dana: meses depois, ela criou, de fato, o CC como um trabalho de faculdade. Entrei no projeto em setembro/outubro/novembro [não lembro? às vezes me perco no tempo] de 2011 e estou por aqui até agora.
Sendo bem sincero com vocês, é meio louco perceber onde o CC chegou. Dificilmente levo um projeto a sério por tanto tempo, nem imaginava ter uma equipe com doze pessoas distribuídas em três estados, um número bacana de visualizações e tanta gente linda comentando o que eu e meus amigos escrevemos. Não estou apenas em um lugar onde eu posso falar sobre livros e tudo mais, essa é uma parte importante da minha vida. Já perdi as contas de todas as reclamações que fiz sobre a chatice da parte administrativa e pensei em desistir, mas nunca consegui levar isso adiante. Agora mesmo estou passando por um período de falta de interesse pelas coisas e dei um tempo na escrita, porém abandonar o blog é impossível.
Ao longo desses três anos, o ConversaCult se tornou a minha casa. Um lugar especial que ajudei a construir com as minhas amigas e que foi crescendo e abrindo espaço para um pessoal muito legal. Aqui eu escrevo sem ter medo e posso ser eu mesmo. Não importa o quanto eu fique distante, é para o CC que eu sempre volto. Obrigado por visitarem a gente.
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Paulo V. Santana
1 comentários
Deuses, como eu adoro o Blog de vocês! E saber da história dele e de quem escreve foi ótimo!
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