CCLivros especial

Semana Literária: Não julgue um livro pelo preconceito

14.7.14paulo


Responda com sinceridade: desde sua iniciação no mundo da leitura, alguma pessoa já te julgou por um livro ou você mesmo tirou conclusões precipitadas a respeito de alguém pelo que ela lia?

Não é nem por maldade, mas muitas vezes criamos estereótipos negativos sobre alguns tipos de livro e repassamos essa imagem sem nem conhecer de verdade a obra. Daí surgem aquelas já conhecidas ideias: livro de “mulherzinha” não presta, young adult é “coisa de adolescente”,  romance de banca não é literatura de verdade, entre várias outras.

O preconceito é sempre muito ruim, por isso, seis blogs e um vlog se reuniram para passar uma semana inteira discutindo as várias formas que ele pode tomar quando se trata de livros. Se quiser conhecer quem está participando e saber um pouco mais sobre a semana especial, continue lendo! :)




Por que fazer fazer esse especial?

"A ideia por trás da semana Não julgue um livro pelo preconceito é mostrar que não vale a pena julgar um livro se baseando apenas no gênero a que ele pertence, nem julgar uma pessoa pelo que ela lê. Achar um livro uma porcaria é um direito de todo mundo, mas achar que alguém só lê porcaria porque gosta de um gênero que você acha bobagem é preconceito. Queremos que as pessoas saiam da zona de conforto literária e desconstruam/entendam os próprios preconceitos." - Mareska, do Eu li, e agora?

Bacana, mas até quando vai?

O especial começa hoje, dia 14 de julho, e vai até o domingo, dia 21. Aqui no CC não teremos posts todos os dias, mas basta dar uma olhada em todos os blogs para ler outras reflexões.

Quais serão os blogs participantes?

São seis: ConversaCult (olá! :D), Who’s Thanny?, Ninhada Literária, Livros e Vagalumes, Eu li, e agora? e Nem Um Pouco Épico. Além da Lais, que participa com o seu vlog.

Tá, todo esse papo de preconceito literário é verdade, mas eu não posso simplesmente gostar do que eu quiser?

Claro, leitor imaginário, todos são livres para gostar ou não de um estilo literário. O problema é quando você diminui algo só porque não te agrada, ou, pior ainda, quando julga um tipo de literatura sem nem ao menos ter tentado conhecer. Vamos pegar como exemplo a literatura  comercial, que é quase sempre mal vista. Muitas pessoas que se orgulham em dizer que leem a chamada “alta literatura” torcem o nariz para o que é de massa, sendo que há muita coisa boa e também muita coisa ruim nesses dois nichos. E é sempre assim: um estilo literário não define uma obra, coisas boas ou ruins podem surgir em todo lugar. No ConversaCult, traremos discussões sobre quatro tipos de livro que são injustiçados de alguma forma: os young adult, os clássicos, os chick lit, os romances de banca e a literatura erótica.

Por fim, eu faço uma pergunta: qual gênero literário você não lê de jeito nenhum? É porque não gosta mesmo ou você já ignorou sem nem mesmo tentar? Eu, por exemplo, digo que não curto livro de banca sem nem ter lido a sinopse de um. Já parou para pensar nos motivos que te impedem de ler algo? Conta aí nos comentários!

- paulo v. santana

TAGS: , , , , , ,

MAIS CONVERSAS QUE VOCÊ VAI GOSTAR

5 comentários

  1. Acho que não tem nenhum gênero que eu não leia de jeito nenhum, mas sou MUITO resistente com:

    1) literatura erótica: Acho boring um livro com muitas cenas de sexo, meio que banaliza. Se bem que nunca li. Me baseio nos comentários alheios (os positivos e negativos, ambos parecem boring).

    2) YA sobrenatural: Não curto muito YA e nem fantasia (embora eu leia bastante YA), mas juntar os dois torna a história quase impossível pra mim.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu também tenho resistência com literatura erótica, Felipe! :/ Realmente não curto ler sexo, independente de banalizar ou não. Nunca li, mas também não pretendo experimentar.

      YA sobrenatural eu curto, só que prefiro ver as adaptações cinematográficas. hahaha

      Até!

      Excluir
  2. Tô vencendo (com sucesso YAY) meu preconceito com eróticos, mas os new adults tão me dando mais trabalho e acho que tô caminhando na direção do "acho que talvez não seja pra mim". Auto-ajuda também é um troço que preciso trabalhar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu sempre tive aquela ideia de que auto-ajuda era lixo, porque era isso que as pessoas falavam. Até que li dois e curti. Tem muita porcaria e coisa que não ajuda em nada, claro, mas me parece que é uma questão de achar o livro certo para você. New adult, por outro lado, é um que eu tenho >muita< resistência pelos comentários que eu leio por aí. Agora que você comentou, estou até pensando em escrever sobre. Obrigado! :)

      Excluir
  3. Eu estou ficando cada vez mais confusa com as denominações dos gêneros literário. hahahahahaha
    Adorei esse texto, adoro essa ideia de falar sobre preconceito nesse meio que existe aos montes. Tento ser o menos preconceituosa possível, é claro que nem sempre dá, temos nos gostos e coisas que viramos a cara, mas tento. Além de nunca, NUNCA, julgar nada que alguém leia, por mais que seja chocante para mim, ou tento perguntar para a pessoa sobre como é essa história que ela tá lendo ou fico quieta. Acho que se fizéssemos isso teríamos cada vez mais pessoas apreciando ler. Sofre livros que não gosto, auto-ajuda para mim é uma leitura meio cansativa, não curto, mas conheço muitas pessoas que adoram e só leem isso, então vo falar que é ruim??? Claro que não.

    ResponderExcluir

Posts Populares