Olá, crianças! Hoje eu lhes apresento mais uma edição especial do CCsexta (vulgo CCsecreto). Eu não sei quem me deu esse tema (mas desconfio que tenha sido a Ana, RISOS), mas de qualquer forma isso (no momento) não importa. O que importa é que eu divaguei longamente a respeito de como falaria do cinema brasileiro para vocês, pensei em resenhas breves, em um apanhado de tudo o que foi lançado em 2014 e enfim parei em uma discussão*.
*Cês sabem que é meu tipo de post favorito.
Aliás, vocês já pensaram em analisar as fórmulas da sétima arte? Já pararam para pensar que o cinema nacional vem ganhando um espaço que é digno de palmas, mas que ainda está bem longe de ser Hollywood? Já se perguntaram o porquê disso?
Bom, eu já. E é hora de vocês entenderem as questões das coisa tudo.
*Cês sabem que é meu tipo de post favorito.
Aliás, vocês já pensaram em analisar as fórmulas da sétima arte? Já pararam para pensar que o cinema nacional vem ganhando um espaço que é digno de palmas, mas que ainda está bem longe de ser Hollywood? Já se perguntaram o porquê disso?
Bom, eu já. E é hora de vocês entenderem as questões das coisa tudo.
Tá crescendo, tá virando gente
Não é surpresa para ninguém que, se antes a galera tinha certo preconceito com cinema nacional, isso hoje em dia vem sendo combatido com bastante força. Costumo dizer que é a Era Pós Tropa de Elite (filme que everybody elogia, ama e quis ver de novo, porque ô ondinha de realidade hein, minha gente). Filmes nacionais sendo reconhecidos mundialmente, coisa que antes já acontecia, Central do Brasil é um exemplo incrível disso.
Mas a parte para a qual eu quero mais chamar a atenção é que cinema é tido como cultura rica. Enquanto isso, a novela é (erroneamente) a cultura do pobre. Ora, se é essa a visão, onde você acha que o ator vai querer aparecer? Apesar da grande visibilidade de uma novela das nove, por exemplo, o ator que faz cinema é o boom, é o cult, é o tal, porque cinema é fonte de crítica escrachada. Crítica social ali não precisa ser autorizada por diretor nenhum (o diretor é que pede, na verdade). Ou você nunca parou pra comparar a relação Felix/Nico (ou a mais recente Clarina) com o filme gritante Hoje eu quero voltar sozinho? Falando brevemente desse filme, aliás, ele faz uma coisa que as novelas não têm conseguido fazer de jeito nenhum: tratar de alguém deficiente sem resumir o personagem na sua própria deficiência (pausa para lembrar de todos os cadeirantes em novelas que me irritaram porque sua saga ali era basicamente... ser cadeirante).
Além disso, filmes como De Pernas pro Ar mostram um lado ignorado: o lado do prazer feminino, é uma critica entre gêneros (ainda que não tenham feito isso de modo explícito). Há uma diversidade de roteiros em relação a diversos pontos da sociedade. Entre Nós, por exemplo, o melhor filme brasileiro que assisti nos últimos tempos, chama a atenção para o plágio (e muita gente nesse país nem sabe o que é um plágio).
Há um crescimento, talvez desgovernado, e isso precisa ser reconhecido. Cinema Nacional costuma tender para o lado real das coisas, não vemos filmes de fantasia por aqui, por exemplo. Apesar disso, não duvido que um dia aconteça. Profissionais dispostos a tentar não faltam (e eles são mais ousados que a galera das novelas, que sempre apostam na mesma fórmula - casal principal hétero, branco, com vilões previsíveis. Alguém já viu uma protagonista de Malhação negra? Alguém já viu um casal protagonista homossexual?)
O problema da fórmula
Na verdade, é aí que o elogio acaba. Porque é bem verdade que a tal fórmula das novelas também existe no cinema, embora de modo diferente. Tá difícil encontrar nesse país um filme nacional que não seja umas das 3 seguintes coisas: 1) biografia/história de alguém que morreu (Somos tão Jovens, Tim Maia, Getúlio, Cazuza, Zuzu Angel...); 2) comédia romântica/previsível (De pernas pro Ar, Homens são de marte e é pra lá que eu vou, SOS mulheres ao mar, Confissões de adolescente, Se eu fosse você...); 3)Favela, violência, polícia, sai da frente que é tiro (Tropa de Elite, Alemão, Era uma Vez, Cidade de Deus, 5 Vezes favela...).
Pense em um filme que você tenha assistido nos últimos tempos. Ele se encaixa em um dos três tipos, com certeza. E não, galera, Muita Calma Nessa Hora 2 não é um filme que foge à regra, porque esse filme nem sequer deveria ser filme, de tão fraco, escasso, raso e incoerente que ele é. Tô falando de filme bom, falando de filme com clímax, desfecho e tudo isso. Personagens convincentes.
Mas vamos lá. Achei alguns. O Entre Nós, como já mencionei, é uma genialidade tão incrível que consegue se tornar ainda mais incrível só por não se encaixar nesses três tipos convencionais de filme. Hoje eu Quero Voltar Sozinho, que, na minha opinião, mais promete do que cumpre, é bom também, mas ainda assim eu acho que poderia facilmente se encaixar no "previsível". Fora esses dois, temos o Amazônia, um documentário que eu ainda não assisti, mas merece destaque só por ser algo diferente (é uma pena quando ouço as pessoas ridicularizando esse filme sem mesmo tê-lo visto); e ainda Julio Sumiu, que muita gente ignorou só por ter o Fiuk no meio (embora seja um meio termo entre comédia previsível - apesar de inteligente - e favela).
INOVAÇÕES DE GÊNERO: O suspense.
Isso sim é inovação. Palmas a A Busca, Quando eu era vivo e Confie em mim, três longas que ficaram uma semana (ou foi só um fim de semana?) no cinema, os três regularmente ignorados pelo público (tem gente que nunca nem ouviu falar), mas que merecem atenção por fugir da obviedade. Não vem ao caso se são bons ou não, o que importa é que dá pra ver que há uma tentativa, ainda que escassa, de desviar o foco do cinema brasileiro dos três tipos de filme já mencionados.
O consumo
Mas a parte para a qual eu quero mais chamar a atenção é que cinema é tido como cultura rica. Enquanto isso, a novela é (erroneamente) a cultura do pobre. Ora, se é essa a visão, onde você acha que o ator vai querer aparecer? Apesar da grande visibilidade de uma novela das nove, por exemplo, o ator que faz cinema é o boom, é o cult, é o tal, porque cinema é fonte de crítica escrachada. Crítica social ali não precisa ser autorizada por diretor nenhum (o diretor é que pede, na verdade). Ou você nunca parou pra comparar a relação Felix/Nico (ou a mais recente Clarina) com o filme gritante Hoje eu quero voltar sozinho? Falando brevemente desse filme, aliás, ele faz uma coisa que as novelas não têm conseguido fazer de jeito nenhum: tratar de alguém deficiente sem resumir o personagem na sua própria deficiência (pausa para lembrar de todos os cadeirantes em novelas que me irritaram porque sua saga ali era basicamente... ser cadeirante).
O Dan entende o que eu digo. |
Além disso, filmes como De Pernas pro Ar mostram um lado ignorado: o lado do prazer feminino, é uma critica entre gêneros (ainda que não tenham feito isso de modo explícito). Há uma diversidade de roteiros em relação a diversos pontos da sociedade. Entre Nós, por exemplo, o melhor filme brasileiro que assisti nos últimos tempos, chama a atenção para o plágio (e muita gente nesse país nem sabe o que é um plágio).
Há um crescimento, talvez desgovernado, e isso precisa ser reconhecido. Cinema Nacional costuma tender para o lado real das coisas, não vemos filmes de fantasia por aqui, por exemplo. Apesar disso, não duvido que um dia aconteça. Profissionais dispostos a tentar não faltam (e eles são mais ousados que a galera das novelas, que sempre apostam na mesma fórmula - casal principal hétero, branco, com vilões previsíveis. Alguém já viu uma protagonista de Malhação negra? Alguém já viu um casal protagonista homossexual?)
Na verdade, é aí que o elogio acaba. Porque é bem verdade que a tal fórmula das novelas também existe no cinema, embora de modo diferente. Tá difícil encontrar nesse país um filme nacional que não seja umas das 3 seguintes coisas: 1) biografia/história de alguém que morreu (Somos tão Jovens, Tim Maia, Getúlio, Cazuza, Zuzu Angel...); 2) comédia romântica/previsível (De pernas pro Ar, Homens são de marte e é pra lá que eu vou, SOS mulheres ao mar, Confissões de adolescente, Se eu fosse você...); 3)Favela, violência, polícia, sai da frente que é tiro (Tropa de Elite, Alemão, Era uma Vez, Cidade de Deus, 5 Vezes favela...).
Omg, imagina os três estilos juntos!!! Silêncio que o filme vai começar! |
Pense em um filme que você tenha assistido nos últimos tempos. Ele se encaixa em um dos três tipos, com certeza. E não, galera, Muita Calma Nessa Hora 2 não é um filme que foge à regra, porque esse filme nem sequer deveria ser filme, de tão fraco, escasso, raso e incoerente que ele é. Tô falando de filme bom, falando de filme com clímax, desfecho e tudo isso. Personagens convincentes.
Mas vamos lá. Achei alguns. O Entre Nós, como já mencionei, é uma genialidade tão incrível que consegue se tornar ainda mais incrível só por não se encaixar nesses três tipos convencionais de filme. Hoje eu Quero Voltar Sozinho, que, na minha opinião, mais promete do que cumpre, é bom também, mas ainda assim eu acho que poderia facilmente se encaixar no "previsível". Fora esses dois, temos o Amazônia, um documentário que eu ainda não assisti, mas merece destaque só por ser algo diferente (é uma pena quando ouço as pessoas ridicularizando esse filme sem mesmo tê-lo visto); e ainda Julio Sumiu, que muita gente ignorou só por ter o Fiuk no meio (embora seja um meio termo entre comédia previsível - apesar de inteligente - e favela).
INOVAÇÕES DE GÊNERO: O suspense.
Isso sim é inovação. Palmas a A Busca, Quando eu era vivo e Confie em mim, três longas que ficaram uma semana (ou foi só um fim de semana?) no cinema, os três regularmente ignorados pelo público (tem gente que nunca nem ouviu falar), mas que merecem atenção por fugir da obviedade. Não vem ao caso se são bons ou não, o que importa é que dá pra ver que há uma tentativa, ainda que escassa, de desviar o foco do cinema brasileiro dos três tipos de filme já mencionados.
O consumo
Brasileiro que é cinéfilo, ao menos uma vez na vida, já foi ver um filme 3D. Pessoalmente, não sou das maiores fãs, e isso se deve à minha crença de que a maior parte dos filmes disponibilizados em 3D só assim o são para que haja maior lucro (já que o ingresso do filme em 3D custa mais caro). De qualquer forma, o que você prefere assistir? Julio Sumiu* ou O Homem Aranha 3D? Eu prefiro ver Julio Sumiu, mas a galera não concorda muito comigo.
*que, apesar das minhas críticas sobre ele se encaixar em duas categorias recorrentes do cinema brasileiro, é um ótimo filme. Assistam. O povo subestimou a história.
O grande problema, talvez, seja a enorme variedade de filmes estrangeiros e a cartela quase vazia de opções de filmes nacionais no cinema. Não que isso seja um problema, mas as pessoas só recorrem àquilo que é brasileiro como última opção. "Ah, filme brasileiro eu vejo em casa, né?" ou então "você foi mesmo ao cinema pra ver filme nacional?". O que eu quero dizer é que há um consenso de que tudo que é feito aqui é também feito de maneira não eficaz, ou seja, é ruim. E isso não poderia ser mais errado. Há muito filme estrangeiro que é ruim (me julguem, mas acho Os Vingadores o filme mais clichê de todos os tempos), assim com há filme ruim que também é nacional (já falamos do Muita Calma Nessa Hora, né, gente?).
Talvez seja uma questão de marketing. Há uma propaganda muito maior, um ofurô, um auê, uma ansiedade enorme com tudo quanto é filme estrangeiro, mas ninguém sai comprando ingresso de Entre Nós com antecedência, correto? Nem Tim Maia, muito menos o Getúlio, que deveria fazer fila, especialmente porque estamos numa época em que todo mundo quer dizer que é ativista. Aliás, voltando à própria propaganda, eu nem sequer falo de propaganda veiculada na mídia, porque até que as grande emissoras se esforçam. Eu tô falando é do próprio cinema. Cartaz em tamanho real de Confie em Mim? Pra que, gente, coloca o de Divergente* que lucra mais.
*Eu gostei muito desse filme, só pra constar, não me xinguem. E ele foi lançado na mesma época que Confie Em Mim, por isso a comparação.
Livros brasileiros, why not?
Se tem uma coisa que lucra hoje em dia no mundo do cinema é filme inspirado em livro. Todo produtor quer alguma saga (de preferência bem longa como Harry Potter) para fazer fortuna por uns 7 anos. Foi assim com Percy Jackson (que apesar do problema no primeiro filme, tentaram de novo - viram que era uma oportunidade muito grande de ganhar dinheiro, não dava pra deixar passar), Crepúsculo, Jogos Vorazes, Divergente, o recente A Culpa é Das Estrelas (que não é série, mas lucrou exponencialmente), e também as catastróficas adaptações de Eragon e Bússola de Ouro (ainda é possível que eles consertem, acreditem no dinheiro).
Ok, mas por que eu estou falando tudo isso? Porque essa é uma ideia garantida de sucesso e lucro, e ainda assim ninguém produz filme em cima de livro nacional. E tudo bem, digam-me que nenhuma editora investe em escritor brasileiro (porque sei que é verdade, dá pra contar nos dedos os que conseguiram - e não chega a dez), mas ainda assim, eu sonho em ver Dragões de Éter ser sucesso de bilheteria. Esse sim daria um filme inacreditável. Ou quem sabe A Batalha do Apocalipse?
Ainda que muitos dos livros nacionais tenham tido seus direitos vendidos, nunca vi nenhum chegar aos finalmente. É uma desvalorização, de novo, do que é nosso. Quem quer publicar livro de escritor não reconhecido quando já tem o americano com sucesso pra traduzir?
O cinema segue a mesma linha. É uma pena que estejamos perdendo uma fonte de criatividade cinematográfica tão incrível quanto o talento dos escritores brasileiros. Talvez o cinema nacional melhore, alcance destaque, quem sabe um dia (finalmente) ganhe o Oscar. Mas até lá.... até lá muita coisa ainda vai e precisar acontecer.
*que, apesar das minhas críticas sobre ele se encaixar em duas categorias recorrentes do cinema brasileiro, é um ótimo filme. Assistam. O povo subestimou a história.
O que é isso? Um avião? |
O grande problema, talvez, seja a enorme variedade de filmes estrangeiros e a cartela quase vazia de opções de filmes nacionais no cinema. Não que isso seja um problema, mas as pessoas só recorrem àquilo que é brasileiro como última opção. "Ah, filme brasileiro eu vejo em casa, né?" ou então "você foi mesmo ao cinema pra ver filme nacional?". O que eu quero dizer é que há um consenso de que tudo que é feito aqui é também feito de maneira não eficaz, ou seja, é ruim. E isso não poderia ser mais errado. Há muito filme estrangeiro que é ruim (me julguem, mas acho Os Vingadores o filme mais clichê de todos os tempos), assim com há filme ruim que também é nacional (já falamos do Muita Calma Nessa Hora, né, gente?).
Talvez seja uma questão de marketing. Há uma propaganda muito maior, um ofurô, um auê, uma ansiedade enorme com tudo quanto é filme estrangeiro, mas ninguém sai comprando ingresso de Entre Nós com antecedência, correto? Nem Tim Maia, muito menos o Getúlio, que deveria fazer fila, especialmente porque estamos numa época em que todo mundo quer dizer que é ativista. Aliás, voltando à própria propaganda, eu nem sequer falo de propaganda veiculada na mídia, porque até que as grande emissoras se esforçam. Eu tô falando é do próprio cinema. Cartaz em tamanho real de Confie em Mim? Pra que, gente, coloca o de Divergente* que lucra mais.
*Eu gostei muito desse filme, só pra constar, não me xinguem. E ele foi lançado na mesma época que Confie Em Mim, por isso a comparação.
Se tem uma coisa que lucra hoje em dia no mundo do cinema é filme inspirado em livro. Todo produtor quer alguma saga (de preferência bem longa como Harry Potter) para fazer fortuna por uns 7 anos. Foi assim com Percy Jackson (que apesar do problema no primeiro filme, tentaram de novo - viram que era uma oportunidade muito grande de ganhar dinheiro, não dava pra deixar passar), Crepúsculo, Jogos Vorazes, Divergente, o recente A Culpa é Das Estrelas (que não é série, mas lucrou exponencialmente), e também as catastróficas adaptações de Eragon e Bússola de Ouro (ainda é possível que eles consertem, acreditem no dinheiro).
Fiquei nervosa com tanta adaptação boa. Muito, muito nervosa. |
Ok, mas por que eu estou falando tudo isso? Porque essa é uma ideia garantida de sucesso e lucro, e ainda assim ninguém produz filme em cima de livro nacional. E tudo bem, digam-me que nenhuma editora investe em escritor brasileiro (porque sei que é verdade, dá pra contar nos dedos os que conseguiram - e não chega a dez), mas ainda assim, eu sonho em ver Dragões de Éter ser sucesso de bilheteria. Esse sim daria um filme inacreditável. Ou quem sabe A Batalha do Apocalipse?
Ainda que muitos dos livros nacionais tenham tido seus direitos vendidos, nunca vi nenhum chegar aos finalmente. É uma desvalorização, de novo, do que é nosso. Quem quer publicar livro de escritor não reconhecido quando já tem o americano com sucesso pra traduzir?
O cinema segue a mesma linha. É uma pena que estejamos perdendo uma fonte de criatividade cinematográfica tão incrível quanto o talento dos escritores brasileiros. Talvez o cinema nacional melhore, alcance destaque, quem sabe um dia (finalmente) ganhe o Oscar. Mas até lá.... até lá muita coisa ainda vai e precisar acontecer.
E você? O que acha do cinema nacional? Conta pra gente!
- Igraínne M.
(vulgo Igra)
2 comentários
Acho que o "problema" do cinema nacional é justamente o cinema nacional comercial. Porque, na realidade, os últimos filmes nacionais que vi foram ótimos, mas infelizmente pouco comentados por aí e só entraram em cartaz em um ou outro cinema mais alternativo e por pouco tempo. Falo de Entre Vales e de Pau Brasil. Gostei muito dos dois filmes e fogem do que encontramos normalmente por aí. Um filme já de faz tempo (bastante tempo mesmo) que eu gostava para caramba era Bicho de Sete Cabeças.
ResponderExcluirAinda quero assistir Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, imagino que seja ótimo.
Beijos, Livro Lab
Concordo com a Aline, o cinema mais comercial fica no mais do mesmo, mas há muita coisa boa que não alcança muita visibilidade/distribuição. Em geral gostei bastante dos últimos filmes nacionais que vi, especialmente "O menino e o mundo" , uma das animações mais incríveis que eu já vi e que recomendo para todos.
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