a culpa é das estrelas
Ana Luíza Albacete
[Resenha Misturada] A Culpa é das Estrelas
17.6.14ConversaCult
- "A Culpa é das Estrelas"- The Fault in Our Stars (2014)
- Direção: Josh Boone
- Roteiro: Scott Neustadter
- Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff e outros.
- Romance - Drama - 125 min - Trailer
- Baseado no livro "A Culpa é das Estrelas", de John Green
- Direção: Josh Boone
- Roteiro: Scott Neustadter
- Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff e outros.
- Romance - Drama - 125 min - Trailer
- Baseado no livro "A Culpa é das Estrelas", de John Green
Minicrítica - Sinopse:
Diagnosticada com câncer de tireóide quando tinha apenas 13 anos, Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, a jovem é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio e logo conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que vai mudar completamente a sua vida.
Uma das adaptações mais esperadas do ano finalmente chegou aos cinemas brasileiros e, como não poderia deixar de ser, a equipe do CC vem dar sua opinião sobre o filme.
Uma das adaptações mais esperadas do ano finalmente chegou aos cinemas brasileiros e, como não poderia deixar de ser, a equipe do CC vem dar sua opinião sobre o filme.
Para descobrir o que o Paulo, o Diego e a Ana acharam, é só clicar abaixo.
Paulo:
Depois da longa jornada de divulgação do filme, que mostrou a satisfação do John Green com o projeto e o quanto todos que participaram se envolveram profundamente, entrei na sala de cinema sabendo que ia amar. Porém, o que eu não sabia era como eu ficaria contente depois do filme. Eu fiquei feliz com o que eu vi, extremamente feliz. Sabe quando você tem muita expectativa para algo e acaba sendo melhor do que você esperava? “A culpa é das estrelas” foi assim.
Quando assisto a adaptações de livros, sempre procuro abstrair o que li e focar no que está sendo mostrado na tela. Costuma dar certo, mas dessa vez não foi necessário, o filme é muito fiel ao livro. É claro que algumas cenas foram retiradas, diálogos modificados, etc., porque isso faz parte do processo de adaptar uma história para uma outra mídia. O importante é que o resultado seja positivo e que o filme funcione, e ACEDE cumpriu esses requisitos. Os atores, principalmente a Shailene, o Ansel e o Nat Wolff, entenderam os personagens e demonstraram os sentimentos que já conhecíamos pelo livro. A principal diferença entre ler e assistir, para mim, foi que o livro, por ser narrado em primeira pessoa, passa melhor os sentimentos da Hazel. Na adaptação, usaram uma narração em off para que o espectador conhecesse mais a protagonista. Apesar de não gostar tanto da técnica, acabou dando certo e foi um recurso importante.
O filme, no entanto, não é perfeito. Algumas coisas me incomodaram, como as músicas da trilha tocando o tempo todo, a Hazel andando demais (ela apareceu em pé até no ônibus!) e a cena do beijo na casa da Anne Frank (que eu já não gostava muito no livro). Apesar de qualquer problema, o filme é muito bom e me encantou desde a abertura. Fiquei tão entretido enquanto assistia que até esqueci o final da história - e meu coração quebrou novamente quando lembrei. Se antes eu vivia recomendando o livro “A culpa é das estrelas”, agora também tenho filme para recomendar. Corram para o cinema!
Sobre a nota: 5 conversinhas, não podia ser outra nota <3
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Quando assisto a adaptações de livros, sempre procuro abstrair o que li e focar no que está sendo mostrado na tela. Costuma dar certo, mas dessa vez não foi necessário, o filme é muito fiel ao livro. É claro que algumas cenas foram retiradas, diálogos modificados, etc., porque isso faz parte do processo de adaptar uma história para uma outra mídia. O importante é que o resultado seja positivo e que o filme funcione, e ACEDE cumpriu esses requisitos. Os atores, principalmente a Shailene, o Ansel e o Nat Wolff, entenderam os personagens e demonstraram os sentimentos que já conhecíamos pelo livro. A principal diferença entre ler e assistir, para mim, foi que o livro, por ser narrado em primeira pessoa, passa melhor os sentimentos da Hazel. Na adaptação, usaram uma narração em off para que o espectador conhecesse mais a protagonista. Apesar de não gostar tanto da técnica, acabou dando certo e foi um recurso importante.
Okay? |
O filme, no entanto, não é perfeito. Algumas coisas me incomodaram, como as músicas da trilha tocando o tempo todo, a Hazel andando demais (ela apareceu em pé até no ônibus!) e a cena do beijo na casa da Anne Frank (que eu já não gostava muito no livro). Apesar de qualquer problema, o filme é muito bom e me encantou desde a abertura. Fiquei tão entretido enquanto assistia que até esqueci o final da história - e meu coração quebrou novamente quando lembrei. Se antes eu vivia recomendando o livro “A culpa é das estrelas”, agora também tenho filme para recomendar. Corram para o cinema!
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Diego:
Eu tinha fé nesse filme. Tanto que comprei o pôster dele meses antes da estreia. Tinha em mente de que, se a adaptação fosse um fiasco, pelo menos o pôster era realmente bonito e iria ser um ótimo artigo de decoração. Mas não havia com o que se preocupar, pois a promessa que fizeram aos fãs foi entregue com primor: A Culpa é das Estrelas é fiel emocionante. Já assisti duas vezes e ainda saio querendo mais. A trilha sonora é realmente envolvente e eu estou obcecado por Wait, do M83 (depois de uma fase de amor intenso por Not About Angels, da Birdy). A fotografia é impecável, as cores vibram, as roupas dos personagens são coerentes e elegantes. Amor define.
Augustus Waters é um dos meus personagens favoritos. EMe apaixonei pelo que ele representa durante a leitura e pude me apaixonar novamente graças ao trabalho impecável de Ansel, o maior destaque da produção em minha opinião. Ele não se parece fisicamente com o Gus que eu imaginava, mas simplesmente incorpora tudo o que Augustus é quando entra em cena. Shailene tem uma intensidade de olhar que é absolutamente indescritível, e que foi indispensável para o filme. Laura Dern e Sam Trammell trouxeram uma dimensão totalmente nova para os pais de Hazel, que eu achei fascinante de analisar. Nat Wolff é absolutamente hilário e Dafoe consegue ser horrível e cômico ao mesmo tempo.
Se eu tenho críticas, são apenas três: 1-) Entendo que, espiritualmente, o filme buscou ser leve e romântico, pois essa é a essência da história. Não era para ser sobre o câncer, mas sobre o romance entre dois jovens. Só que, as vezes, isso parecia excessivo. Não sei se os atores não conseguiram alcançar a facete mais sombria da vida dos personagens ou a direção simplesmente decidiu que o filme já era triste o bastante sem enfatizar as mazelas do câncer, mas em alguns momentos isso me incomodou. A cena do carro, uma das minhas favoritas do livro, simplesmente não teve o impacto que eu gostaria em tela. 2-) O filme não explica o que são os Gênios, e vi que houveram pessoas confusas por causa disso – considero essa a falha mais grave da obra. 3-) Por fim, eu senti falta de alguns trechos da carta final de Gus. Trechos que considero importantes, mas que não prejudicaram o entendimento da história, então abstrai.
Sobre a nota: Infinitas Conversinhas e favoritado para A VIDA. Okay? Okay.
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Eu li "A Culpa é das Estrelas" já sabendo o que acontecia no final, mas todo mundo falava tanto desse livro e como John Green era tão incrível que eu decidi dar uma chance. Li o livro e achei okay (sem trocadilhos, galere!). Quanto ao filme... Bem, eles tem uma das atrizes que acho que tem um grande potencial que é a Shailene Woodley, logo era obvio que eu assistiria (Quem lembra de Shailene em "Os Desendentes"? Única coisa boa do filme <3).
Então, vamos ao filme: a adaptação é simplesmente muito boa! Digo em questão de tudo, o conjunto da obra toda. O trabalho de Scott Neustadter (que diga-se de passagem é um roteirista maravilhoso! <3) foi complementado com o trabalho de Josh Boone que conseguiu instruir os atores de uma forma única. Eu consegui sentir toda a emoção que é passada no livro pelos atores e, vamos combinar, que nem todos os atores conseguem esse feito de passar para o espectador o sentimento certo.
Quanto as atuações, não tenho nem o que criticar, afinal foram excepcionais! Shailene Woodley e Ansel Elgort estão incríveis. Como Ansel ainda é um iniciante, não posso julgar tanto. Quanto a Shailene, talvez seja um dos seus melhores trabalhos nas telonas.
Ana Luíza:
Eu li "A Culpa é das Estrelas" já sabendo o que acontecia no final, mas todo mundo falava tanto desse livro e como John Green era tão incrível que eu decidi dar uma chance. Li o livro e achei okay (sem trocadilhos, galere!). Quanto ao filme... Bem, eles tem uma das atrizes que acho que tem um grande potencial que é a Shailene Woodley, logo era obvio que eu assistiria (Quem lembra de Shailene em "Os Desendentes"? Única coisa boa do filme <3).
Então, vamos ao filme: a adaptação é simplesmente muito boa! Digo em questão de tudo, o conjunto da obra toda. O trabalho de Scott Neustadter (que diga-se de passagem é um roteirista maravilhoso! <3) foi complementado com o trabalho de Josh Boone que conseguiu instruir os atores de uma forma única. Eu consegui sentir toda a emoção que é passada no livro pelos atores e, vamos combinar, que nem todos os atores conseguem esse feito de passar para o espectador o sentimento certo.
Quanto as atuações, não tenho nem o que criticar, afinal foram excepcionais! Shailene Woodley e Ansel Elgort estão incríveis. Como Ansel ainda é um iniciante, não posso julgar tanto. Quanto a Shailene, talvez seja um dos seus melhores trabalhos nas telonas.
"A Culpa é das Estrelas" é um ótimo filme que faz qualquer pessoa chorar (menos eu) e que vale a pena ser assistido, não só por ser uma adaptação incrível, por ter excelentes atuações, mas pela a história. Que por mais que seja um água-com-açúcar, é uma água-com-açúcar que faz você parar para refletir em muitas coisas.
5 conversinhas porque sim!
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