- Livro: Convergente
- Série: Divergente - Livro 3
- Resenha do Livro 1
- Autora: Veronica Roth
- Editora: Rocco
- Comprar: Saraiva, Submarino
- No Skoob
Minicrítica - Sinopse:
Sinopse Oficial:
A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. Portanto, diante da chance de explorar o mundo além dos limites que ela conhecia, Tris não hesita. No entanto, a nova realidade de Tris torna-se ainda mais alarmante do que aquela deixada para trás. Então, mais uma vez, Tris é obrigada a compreender as complexidades da natureza humana - e a si mesma - enquanto convergem sobre ela escolhas impossíveis que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor.
Convergente é um livro que gerou muitas opiniões divergentes (o trocadilho não foi intencional) entre os fãs da série. Por causa disso, aqui no ConversaCult ele ganhou uma resenha misturada.
Descubra o que Brenda e Dana acharam clicando abaixo.
Brenda:
O ritmo desse livro foi um pouco mais lento do que Divergente e Insurgente, porque a autora tinha muitas coisas para explicar e por um bom tempo ficamos ser ver a ação já clássica da trilogia. Mas esse aspecto não me incomodou nem um pouco. Nesse livro nós descobrimos muitas coisas sobre o passado e o presente do mundo de Divergente e eu adorei cada pedaço da história, me senti como se fizesse parte daquele universo. As explicações sobre os experimentos genéticos, a guerra entre os GD e os GP, a criação das facções, o envolvimento da mãe da Tris em tudo isso, tudo me encantou demais. Adorei ver que Veronica tinha uma explicação para tudo e que conseguiu amarrar todas as pontas que ficaram soltas nos dois livros anteriores.
"Olha o que vc vai falar de mim, hein. Tenho uma arma!" Calma, Four... |
O romance entre Tris e Tobias não é o ponto principal do livro, mas ver o lado dele desse romance foi importante para mim.
O amadurecimento de Tris em Convergente é visível. Ela continua tendo seus medos, suas inseguranças, mas agora ela está mais forte do que nunca. Ela tem um ideal, um objetivo, e não para até que consegue o que quer.
Vamos comentar agora sobre o final... O final que deixou muita gente revoltada com o livro. Eu gostei. Sim, eu gostei da forma como Veronica Roth decidiu fechar a história. Foi o que eu esperava? Não, é claro que não. Nós sempre temos aquela esperança de contos de fadas, que tudo vai se resolver e todos vão viver felizes para sempre, mas a vida real não é assim. A trilogia Divergente é uma história sobre as pessoas, sobre o comportamento humano, sobre como nossas escolhas mudam nossa vida por completo, sobre como mentiras e intrigas podem acabar com vidas inteiras. Esse clima pesado de realidade sempre esteve presente nos outros livros, mas em Convergente as coisas subiram mais um nível.
Convergente é um livro que te deixa com as emoções a flor da pele, é quase que uma montanha-russa de emoções. Você ri, você chora, você sofre, você sente como se estivesse ali, junto com os personagens, lutando pelos mesmos ideais. Por isso eu gostei tanto desse livro, porque ele me fez sentir. Eu não conseguia parar de ler, uma página atrás da outra, porque eu queria saber o que aconteceria depois, eu precisava saber. E Veronica Roth não me decepcionou em momento algum.
Antes de começar a ler, eu já sabia do "grande spoiler". Não sei se foi infelizmente ou felizmente, já que sabendo o que ia acontecer eu já me preparei emocionalmente antes de ler. E por estar preparada, aceitei mais facilmente o que aconteceu e entendi os motivos que levaram a isso acontecer. As coisas poderiam ter sido diferentes? Sim, poderiam. Mas se fossem, a história iria sair da linha de verossimilhança que vinha sendo construída desde o primeiro livro. Por isso eu gostei do final, gostei de ver que as ações e escolhas dos personagens tiveram suas consequências.
Vamos comentar agora sobre o final... O final que deixou muita gente revoltada com o livro. Eu gostei. Sim, eu gostei da forma como Veronica Roth decidiu fechar a história. Foi o que eu esperava? Não, é claro que não. Nós sempre temos aquela esperança de contos de fadas, que tudo vai se resolver e todos vão viver felizes para sempre, mas a vida real não é assim. A trilogia Divergente é uma história sobre as pessoas, sobre o comportamento humano, sobre como nossas escolhas mudam nossa vida por completo, sobre como mentiras e intrigas podem acabar com vidas inteiras. Esse clima pesado de realidade sempre esteve presente nos outros livros, mas em Convergente as coisas subiram mais um nível.
Convergente é um livro que te deixa com as emoções a flor da pele, é quase que uma montanha-russa de emoções. Você ri, você chora, você sofre, você sente como se estivesse ali, junto com os personagens, lutando pelos mesmos ideais. Por isso eu gostei tanto desse livro, porque ele me fez sentir. Eu não conseguia parar de ler, uma página atrás da outra, porque eu queria saber o que aconteceria depois, eu precisava saber. E Veronica Roth não me decepcionou em momento algum.
(reação da Tris com quem não gostou do livro) brincadeirinha... |
Sobre a nota: Dou 5 conversinhas.
Dana:
Se eu comentar demais aqui vai ficar redundante: a Brenda resumiu perfeitamente.
Acho que o único problema que pode dar na leitura é que a pessoa espera aquela história de ação com uma protagonista obstinada em um futuro distópico e só pura diversão, mas acaba encontrando mais do que isso. Boa parte do livro é centrado no que os personagens estão sentindo e como eles encaram todas as mudanças, em vez de como eles fazem algo.
Se você só quiser tiro porrada e bomba e não estiver no clima de aproveitar as reflexões...
Ah, e o final também pode ser problemático. EU NÃO SABIA DO GRANDE SPOILER. Na verdade, eu fiquei sabendo que tinha um grande spoiler e consegui concluir o que aconteceria, só não queria aceitar exatamente.
Foi extremamente chocante e eu quase morri lendo e fiquei até meio traumatizada. Mas não dá pra confundir o que eu senti com a história ser boa ou não. Aliás, eu estou até muito feliz que uma das grandes histórias de hoje em dia termine assim. E estou feliz de não ter ficado sabendo disso desde o início, pra não atrapalhar a minha leitura.
Não sei se esse é o meu livro preferido da trilogia, mas é com certeza o que fecha a história levando Divergente para outro nível. Gostei e gostei muito.
Agora vou ali matar a autora, com licença.
(e esses gifs que a Brenda colocou não poderiam ser melhores. Me fizeram até ter simpatia pelo Four <3)
Se eu comentar demais aqui vai ficar redundante: a Brenda resumiu perfeitamente.
Acho que o único problema que pode dar na leitura é que a pessoa espera aquela história de ação com uma protagonista obstinada em um futuro distópico e só pura diversão, mas acaba encontrando mais do que isso. Boa parte do livro é centrado no que os personagens estão sentindo e como eles encaram todas as mudanças, em vez de como eles fazem algo.
Minha reação ao ler o final: "This isn't real" |
Foi extremamente chocante e eu quase morri lendo e fiquei até meio traumatizada. Mas não dá pra confundir o que eu senti com a história ser boa ou não. Aliás, eu estou até muito feliz que uma das grandes histórias de hoje em dia termine assim. E estou feliz de não ter ficado sabendo disso desde o início, pra não atrapalhar a minha leitura.
"Vou contigo, Dana!" |
Agora vou ali matar a autora, com licença.
(e esses gifs que a Brenda colocou não poderiam ser melhores. Me fizeram até ter simpatia pelo Four <3)
Sobre a nota: 5 conversinhas + favorito
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