- Livro: A Fada
- Autora: Carolina Munhoz- Editora: Leya
- Comprar: Saraiva, Submarino, Cultura
- No Skoob
Minicrítica-Resenha
Aos dezoito anos, Melanie perdeu o pai, foi abandonada pela mãe, descobriu que era uma fada e foi deixada na terra para completar uma missão da qual ninguém realmente sabe nada a respeito – exceto, talvez, o jovem bruxo Arthur, que lhe atropela acidentalmente uma noite. Sim, a sinopse é estranha, o livro também. Imaturo e com algumas falhas, A Fada, romance de estreia de Carolina Munhoz, escrito por ela aos dezesseis, é uma leitura a respeito da qual ainda não consegui me decidir. Tem algo de Lewis, de Meyer, de Cabot. Tem algo de bom, mas também algo que falta.
Não entendeu nada? Nem eu. Depois do clique eu tento me explicar de novo.
A Fada conta a história de Melanie Aine das Fadas, a herdeira do trono de Fairyland. Por motivos misteriosos, ao completar dezoito anos seu pai veio a sofrer um falecimento precoce e sua mãe foi forçada a se tornar rainha regente até que a garota pudesse assumir o trono. Só que ninguém sabe o que ela precisa fazer para poder fazer isso. Sua missão é um mistério, e até que ele seja revelado, a garota vive dias de confusão e luto admirando a Trafalgar Square e tentando entender seu futuro.
Carolina hoje |
Arthur, o interesse romântico da garota, é introduzido de forma súbita e toma atitudes precipitadas a respeito dela frequentemente. O relacionamento deles não se desenvolve com naturalidade, mas em um rompante de paixão intenso, coisa que não me agrada, já que as inseguranças da garota a respeito do assunto costumam ser pouco emocionantes na maior parte do livro graças a isso. Nunca há dúvidas sobre o amor do casal.
e no lançamento da primeira edição |
Embora não tenha tido dificuldades com o livro, cuja leitura foi rápida, era perceptível que minha paciência estava prestes a acabar. O grande mistério no qual o texto se segura se desvenda de forma fraca e isso me frustrou muito. Não que o mistério seja ruim. Ele é até interessante. Mas a maneira com que ela consegue a resposta me soa absurda até agora.
O epílogo, para a surpresa geral, é muito bom mesmo. Te faz fechar o livro com um sorriso no rosto apesar de todos os percalços na leitura. E digo mais: te faz considerar dar mais uma chance a autora, hoje bem mais experiente do que na época em que escreveu A Fada.
Se quer um conselho: acho que este não é o melhor livro para se começar a ler Carolina Munhóz. Se pudesse escolher hoje, acho que me arriscaria em Feérica, cuja sinopse me intriga mais.
TAGS:
Carolina Munhóz,
CCLivros,
CCResenhas,
Diego Matioli,
fantasia,
Fantasy,
infanto-juvenil,
Leya
0 comentários