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Top 5 - Motivos para assistir My Mad Fat Diary

16.2.14Unknown


Não tenho o costume de assistir muuuitas séries de TV, então, todas as que eu acompanho são realmente boas. A série britânica My Mad Fat Diary, do canal E4 – o mesmo de “Skins” e “Misfits” –, não poderia ser diferente. Ao longo dos seis episódios que compõe a primeira temporada, fui ficando cada vez mais encantado com o que eu via e precisava vir aqui indicar a série em algum momento.

Já que a segunda temporada estreia amanhã, dia 17, apresento cinco motivos para você assistir uma das melhores séries sobre adolescentes. São poucos episódios e dá para ver tudo em um dia, venham!

Sinopse: Situada na década de 1990, a história retrata a vida de Rae, uma jovem obesa de 16 anos que vive em Lincolnshire com sua mãe. Recém saída de um hospital psiquiátrico, ela se vê em um mundo no qual não se sente à vontade. 
Logo reata sua amizade com Chloe, amiga de infância que não sabia onde Rae estava. Ela a apresenta para seus amigos, que acolhem Rae à sua maneira. Rae tenta levar uma vida normal tentando novas experiências como adolescente, mas escondendo seu passado e seus amigos do hospital de todos. (via Banco de Séries) 

1)      Rae: a melhor protagonista

A série é baseada em um diário de uma garota real chamada Rachel – ou melhor, Rae – Earl, “My Mad, Fat Teenage Diary”. Para aproximar o estilo dos episódios com o diário, usaram o recurso da narração em off e também desenhos, rabiscos e frases, como se a Rae estivesse escrevendo sobre a tela. Isso faz com que o público crie uma empatia com a personagem desde os minutos iniciais do primeiro episódio.

A Rae é FANTÁSTICA, não posso defini-la de outra forma. Graças à ótima interpretação da Sharon Rooney, é muito fácil gostar da protagonista, porque você sente que aquilo que está assistindo é genuíno. MMFD é uma série que trata de temas que pedem uma carga dramática forte, mas ela não fica só nisso, já que a Rae traz também um humor muito interessante para a história. Definitivamente, ela é uma daquelas personagens que eu super gostaria de ter amizade.


2)      Transtornos psicológicos retratados com realismo

Agora que Rae saiu de uma clínica psiquiátrica, ela precisa se “readaptar” ao mundo e tentar lidar com os seus problemas em relação à autoimagem, automutilação etc. com seu novo terapeuta, Kester. Algo que me chamou atenção em meio a isso tudo foi como as coisas são retratadas de forma verossímil, em nenhum momento há uma amenização dos temas.

O trabalho feito em cenas como a que retrata Rae desesperada por estar de volta ao “mundo exterior” ou os surtos de Tix, a melhor amiga de Rae no hospital, é fantástico. Tudo é muito bom, mas a direção acerta em cheio em cenas desse tipo. Para vocês terem ideia, aqui vai um das minhas favoritas:

 

3)      Adolescentes são... pessoas

Uma coisa que me incomoda em alguns livros, filmes e séries sobre adolescentes é a visão condescendente que eles têm. Tratam como se adolescentes não fossem exatamente pessoas, como se todas as suas atitudes fossem impensadas e inválidas, já que eles obviamente vão crescer e se tornar pessoas superiores. MMFD, no entanto, fugiu disso e me passou muita atenção em relação aos problemas dos jovens. Kester, aliás, é um dos destaques. Além de ser um terapeuta atencioso e compreensivo, o desenvolvimento da relação entre ele e a Rae é muito interessante, porque ele não a inferioriza ou trata como se ela não fosse uma pessoa.

Além disso, foi muito legal não ter uma suavização de certos temas. Drogas, sexo – as cenas em que a Rae fala sobre estar atraída caras bonitos são excelentes! –, gravidez etc. não foram tratados como tabu nem nada do tipo.


4)      O melhor grupo de amigos ever

Outra questão pela qual a Rae passa logo depois de sair do hospital são os amigos. Chloe, que antes era sua melhor amiga, está mais distante e anda com pessoas descoladas. Rae se aproxima deles, mas é difícil provar que é legal o suficiente para entrar em um grupo de amigos, ainda mais quando se está passando por uma fase delicada. Como a Rae é awesome, ela logo se torna parte da “gangue”. O desenvolvimento das relações, mesmo que em apenas seis episódios, é muito legal. A amizade entre eles é tão complexa e forte que em vários momentos eu quis fazer parte daquilo também.


5)      Ship!!!!!!

É claro que toda série tem que ter um ship lindo para os fãs morrerem mil vezes e sofrerem entre uma temporada e outra. Eu não tenho nem palavras para dizer o que eu sinto sobre o casal Rae/Finn, então aqui vão alguns gifs (o último é do trailer da segunda temporada!):

omg

OMG

OOOMMMGGG!!!

E aí, o que está esperando para assistir? Corre! :D
A segunda temporada estreia amanhã e você pode ver o trailer aqui!

- paulo v. santana

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7 comentários

  1. O motivo 5 é o melhor!! UHAUSHUAHSUAHSUAHS

    Mentira, a série como um todo é incrível! Eu assisti esse final de semana, e se não voltasse amanhã, eu ia enlouquecer completamente.

    Posso colocar um motivo extra? A trilha sonora: Inglaterra nos anos 90, então o que tem de Oasis, Blur, Stone Roses, não tá no gibi. Aliás, na season finale, uma sequência no final ao som de "Champagne Supernova" me fez chorar demais.

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    1. Verdade, Carol! A trilha sonora da série é MUITO boa e é um motivo mega válido para assistir. \o/

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  2. HUAHUAHUAHA se eu tinha dúvidas o motivo 5 acaba com elas. (na verdade, eu me interessei pela série depois de ver gifs dele - qual é o nome dele? - no tumblr sem nem saber que era dessa série ;x)

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    1. VEJA, DANA!!!! é rapidinho, dá para ver em um dia! e o Finn é amor. MUITO amor.

      asjdfhdiush8udigvid essa série <3333

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  3. Loucamente apaixonada por essa série!! Foi assim que eu fiquei ao assistir os 6 episódios da 1ª temporada <3 E já vi o primeiro da segunda e tô com o coração na mão.
    Separou muito bem os motivos!
    Também fiz uma resenha da série lá no meu blog, caso esteja interessado: http://sete-viidas.blogspot.com.br/2014/01/serie-de-tv-my-mad-fat-diary.html
    Bjs

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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