a estrela que nunca vai se apagar
biografia
[Resenha] A estrela que nunca vai se apagar, de Esther Earl
23.2.14paulo
Minicrítica ~ Resumo:
Esther Earl foi uma nerdfighter muito especial que, infelizmente, teve câncer de tireóide e faleceu aos dezesseis anos. Quase quatro anos depois, podemos conhecer mais sobre a sua vida e o seu legado através de um livro biográfico. “A estrela que nunca vai se apagar” reúne, além de depoimentos e textos dos pais de Esther, trechos dos diários da menina.
Foi uma leitura enriquecedora, é muito emociante ficar tão próximo dos pensamentos e da vida da Esther. Recomendo a leitura a todos que procuram um livro com uma história real, tocante e inspiradora - além de uma ótima companhia.
Foi uma leitura enriquecedora, é muito emociante ficar tão próximo dos pensamentos e da vida da Esther. Recomendo a leitura a todos que procuram um livro com uma história real, tocante e inspiradora - além de uma ótima companhia.
"Ela me faz lembrar que uma vida curta também pode ser uma vida boa e rica, que é possível viver com depressão sem ser consumido por ela e que o sentido da vida está na união, na família e nas amizades que transcendem e sobrevivem a todo tipo de sofrimento." - John Green
Não tenho o costume de ler livros biográficos, mas “This star won’t go out” era uma exceção a ser feita. Conheci a Esther Earl por conta da Nerdfighteria e do “momento de fama” que ela teve depois que “A culpa é das estrelas” foi lançado, em 2012. Sua história me tocou, porque, querendo ou não, criamos uma empatia com pessoas que passam por momentos difíceis e têm uma vida curta. Desde então, fiquei com vontade de conhecer ainda mais essa menina tão especial, o que acabou se concretizando de uma ótima forma.
Sinopse oficial: Desde nova, Esther gostava de escrever cartas e diários, e, durante o tratamento contra o câncer, mantinha uma rede de amigos on-line - alguns deles membros da comunidade chamada Nerdfighteria, criada por John Green e seu irmão, Hank, em que jovens discutem sobre livros e ideias para tornar o mundo um lugar melhor. Os irmãos famosos postam regularmente vídeos no YouTube sobre assuntos variados, mas sempre pertinentes ao universo jovem. Quando estava muito debilitada, Esther realizou o desejo de passar um fim de semana na companhia dos amigos, e, com a ajuda da instituição sem fins lucrativos Make-A-Wish, ela, John e um grupo de adolescentes viveram momentos de descontração e emoção. O encontro aconteceu em Boston, em julho de 2010. Em agosto do mesmo ano, logo após seu 16º aniversário, Esther faleceu. [site da Intrínseca]
O que achei?
O que achei?
A história da Esther eu já conhecia e a leitura poderia ter se tornado algo repetitivo ou desinteressante. No entanto, foi uma experiência completamente diferente. Não só por causa de detalhes que eu não sabia, mas, principalmente, pelo formato do livro. Ele reúne vários trechos dos diários da Esther, assim como cartas, desenhos, fotografias, passagens sobre momentos de sua vida e depoimentos de amigos e familiares - além de textos de ficção que a Esther escreveu.
Os trechos de diários foram essenciais para tornar o livro tão bom e inovador, em relação aos vários textos sobre a vida da Esther que estão pela internet. Você pode ler milhares de textos de diferentes autores e pontos de vista, porém, nenhum deles - nem mesmo os depoimentos de pessoas que se envolveram com a Esther - vão ser tão tocantes e sinceros quanto as palavras dela.
Todos os adjetivos que costumam ser associados a Esther - alegre, inteligente, inspiradora, brilhante, talentosa etc. - são verdadeiros, mas os diários fizeram com que eu enxergasse um outro lado dela. Pude perceber a Esther também como alguém que fica triste, odeia o mundo, não gosta de pessoas, comete erros, se sente culpada. Obviamente, isso não é ruim. Pelo contrário, acabei desenvolvendo uma visão muito mais humana da menina.
Ao longo do livro, fui mudando meus sentimentos em relação a Esther. Enquanto antes eu sentia empatia e admiração, passei a querer ser amigo dela. A semana em que li o livro foi muito interessante, porque eu estava viajando e sem internet, porém, em vez de me sentir sozinho, foi como se a Esther estivesse me fazendo companhia - e eu, de alguma forma, acompanhando ela também.
E é por isso que eu recomendo tanto o livro. Ele dá uma olhar muito real da Esther e faz com que você se sinta próximo dela. Você ri, fica angustiado e até chora, mas vale a pena quando é por uma amiga.
Os trechos de diários foram essenciais para tornar o livro tão bom e inovador, em relação aos vários textos sobre a vida da Esther que estão pela internet. Você pode ler milhares de textos de diferentes autores e pontos de vista, porém, nenhum deles - nem mesmo os depoimentos de pessoas que se envolveram com a Esther - vão ser tão tocantes e sinceros quanto as palavras dela.
DFTBA! |
Todos os adjetivos que costumam ser associados a Esther - alegre, inteligente, inspiradora, brilhante, talentosa etc. - são verdadeiros, mas os diários fizeram com que eu enxergasse um outro lado dela. Pude perceber a Esther também como alguém que fica triste, odeia o mundo, não gosta de pessoas, comete erros, se sente culpada. Obviamente, isso não é ruim. Pelo contrário, acabei desenvolvendo uma visão muito mais humana da menina.
Ao longo do livro, fui mudando meus sentimentos em relação a Esther. Enquanto antes eu sentia empatia e admiração, passei a querer ser amigo dela. A semana em que li o livro foi muito interessante, porque eu estava viajando e sem internet, porém, em vez de me sentir sozinho, foi como se a Esther estivesse me fazendo companhia - e eu, de alguma forma, acompanhando ela também.
E é por isso que eu recomendo tanto o livro. Ele dá uma olhar muito real da Esther e faz com que você se sinta próximo dela. Você ri, fica angustiado e até chora, mas vale a pena quando é por uma amiga.
- Livro: A estrela que nunca vai se apagar - A vida e as palavras de Esther Grace Earl
- Autora: Esther Earl (com Lori e Wayne Earl; introdução de John Green)
- Autora: Esther Earl (com Lori e Wayne Earl; introdução de John Green)
- Editora: Intrínseca
Nota:
(5/5 conversinhas)
Esse foi o último post da Semana Esther! Confira tudo o que postamos aqui e não deixe de conferir nossas promoções.
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4 comentários
Ela sabia que o diário dela ir ser usado assim? Tipo, em parte não é meio tenso ler o diário de alguém? o.õ
ResponderExcluirQuando eu estava lendo, até comentei "mãe, se eu morrer cedo, por favor, não publique nada que eu estiver escrito por aí, ok?". Tipo, é super desconfortável para mim. Mas então, acho que ela não imaginava que isso acontecesse, pelo menos eu não vi nada do tipo (a não ser que eu tenha deixado o detalhe passar, sei lá). Lembro até de trechos em que ela meio que comentava sobre os pais dela lerem os diários um dia se ela morresse, mas entre ler e publicar tem um grande espaço, né?
ResponderExcluirOs pais dela selecionaram partes do diário e acharam legal publicar, mas talvez essa não fosse a vontade da Esther. Mas, no fim, funciona como se fosse uma autobiografia. Enfim, é um assunto a se pensar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse livro tem palavrão ??
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