a estrela que nunca vai se apagar amizade

Amizades virtuais são realmente sinceras? - Semana Esther, dia 6

22.2.14paulo


A Semana Esther está chegando ao fim, mas, enquanto não termina, ainda dá tempo de aproveitar os nossos posts e também os dos outros blogs, além das nossas promoções, claro. São vários prêmios legais, não deixem de participar! \o/

Hoje falamos sobre a Esther Earl e amizades da internet. Preparados?

>>>O que faz a Esther Earl uma pessoa especial? [x]
>>>Presenteando aqueles que amamos [x]


O pedido da Esther para a instituição Make-A-Wish (que realiza os desejos de crianças com problemas de saúde, tem no Brasil também!) foi o de se encontrar com os amigos que conhecia pela internet. Seu desejo foi realizado e, em julho de 2010, ela e seus amigos se hospedaram em um hotel em Boston, num final de semana que contou até com a participação do John Green.

A escolha feita pela Esther pode ser considerada incomum, já que não se enquadra nos habituais pedidos, como visitas aos parques da Disney ou encontros com artistas. Em vez disso, ela quis ter um contato físico com aqueles amigos que amava tanto e com quem passava por tantas coisas, mas pelo meio virtual. Esse grupo de amigos, que se autodenominava Catitude, se formou em chats de fãs de Harry Potter e de Nerdfighters, os fãs dos Vlogbrothers. É muito interessante como essas pessoas eram tão importantes na vida da Esther que ela quis conhecê-los pessoalmente.

A amizade do Catitude me chamou atenção, porque só reforçou, para mim, como os relacionamentos via internet não são superficiais ou falsos, como alguns pensam. A Esther tinha o direito de escolher uma experiência a ser vivida, e ela quis poder se divertir cara a cara com os seus amigos, fortalecendo os vínculos criados no meio virtual. O fator “ao vivo” é sempre prazeroso e importante, mas a falta dele não é motivo para menosprezar um relacionamento. 

Se é isso que você está vendo, você não está vendo o suficiente

Há algumas semanas, eu topei com a imagem acima e a salvei para debater aqui no CC num momento oportuno - e parece que ele chegou. Ela resume bem o meu sentimento sobre a oposição que fazem entre “amizades da vida real” e “amizades virtuais”. Percebemos como muitas pessoas tem uma visão distorcida dos que mantêm relacionamentos também pela internet, julgando-as pessoas que “não tem vida” (o que estão considerando como vida?), antissociais (cêjura?) etc.

*É claro que se socializar exclusivamente no meio virtual não é saudável, o contato físico é necessário. Mas esse é um tema para outro post, aqui eu considero que a pessoa consegue manter um equilíbrio de ambos.

Os blogs literários e o Twitter, principalmente, fizeram com que eu conhece muitas pessoas interessantes nos últimos anos. Pessoas que gostam de coisas parecidas, mas vindas de contextos diferentes, resultando em relações legais e diversas. Um bom exemplo são as “Churretes”, grupo de amigos formado por mim e outras seis meninas. Cada uma de nós  mora em um estado diferente e nunca nos conheceríamos se não fosse pela internet. É um encontro muito bacana e que já faz parte da minha vida. O fato de a gente não poder se ver todos os dias pessoalmente não invalida ou diminui a nossa amizade. Tenho tanto contato com elas quanto com pessoas amigas da escola, por exemplo. 

Aliás, nem precisa ir tão longe para avaliar o impacto da internet, é só pensar na equipe do CC. Dos dez membros, quatro deles são de fora do Rio de Janeiro, onde eu moro, e nunca teria conhecido nenhum deles de outra forma. Até para conhecer a Dana e a Isabelle a internet teve inflência. Se eu não tivesse participado do Olimpianos RJ, um fã-clube de “Percy Jackson”, não teria conhecido nenhuma das duas e, consequentemente, as outras integrantes cariocas. Cada um poderia estar fazendo o seu próprio trabalho ou não fazendo nada, e nunca teríamos esse blog que adoramos participar.


No meio disso tudo, uma coisa que ainda me incomoda é o uso do termo “virtual” para as amizades desenvolvidas pela internet. Normalmente, você não chama os amigos que vê no dia-a-dia de “amigos da vida real”, você os chama de amigos e ponto. Por que precisa haver uma diferenciação para os da internet? Ele não podem ser amigos e ponto também? Para a Esther, nunca fez diferença. No fim, amizade é amizade.

- paulo v. santana

Compartilhe com a gente suas experiências e amizades na internet! :D (E não esqueça das promoções!)

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