por Paulo V. Santana
- Série: Infinity Ring - livro #2
- Livro anterior: Um Motim no Tempo [resenha]
- Autora: Carrie Ryan
- Editora: Seguinte
* Conheça a série! [x]
Minicrítica ~ Resumo:
Continuando com as viagens no tempo para consertar as falhas ao longo da História, Sera, Dak e Riq vão para Paris no período medieval. Dessa vez, porém, a missão deles não parece ter dado certo logo de cara: em vez de fazer com que tudo acontecesse como deveria ser, eles acabam causando uma guerra entre os parisienses e os vikings. E agora, como eles podem consertar essa Fratura?
Diferentemente do primeiro, “Dividir e Conquistar” não foi uma leitura tão boa. Todas as reviravoltas e elementos que Carrie Ryan coloca no livro o tornaram muito cansativo. É claro que há boas passagens, mas, no geral, o segundo volume de “Infinity Ring” deixou a desejar. Apesar de tudo, não perco a vontade de continuar a série e mal posso esperar pela continuação.
Não, Carrie, não foi dessa vez :/ |
Dessa vez, Dak, Sera e Riq – os três jovens que estão usando o Anel do Infinito para corrigir falhas na História e tentar salvar o Universo – voltam ainda mais no tempo, até Paris no período medieval. Sem saber o que deveriam fazer para consertar a Fratura daquele momento, eles acabam por iniciar uma guerra entre os parisienses e os vikings que planejavam invadir a região. Será que era realmente isso que deveriam fazer? A possibilidade de terem apenas piorado a Fratura é grande. Aparentemente, a missão deles na Paris medieval vai ser um pouco mais longa do que eles imaginavam.
Bom, passada a leitura do livro, pude responder à pergunta do primeiro parágrafo: não, a Ryan não conseguiu fazer um livro tão bom quando o primeiro.
Assim como havia sido com o James Dashner, essa é a minha primeira experiência com a Carrie, então não tenho nenhum meio de comparar o trabalho da autora. Mas, pelo que eu vi, achei fraco. A história em si é bem interessante, porém, acredito que a Carrie Ryan falhou na execução.
No geral, foi um livro bem cansativo. Enquanto li “Um Motim no Tempo” contente, como uma boa forma de passar o tempo, com esse era mais uma leitura desesperada pelo fim. No que eu acredito que foi uma tentativa de deixar o desenrolar da história mais original, a autora tramou várias reviravoltas. Os personagens não conseguindo realizar a tarefa facilmente, por si só, é um elemento que tornaria o livro melhor, mas, pelo menos para mim, não funcionou. Soou forçado, em nenhum momento continuei a leitura pelo prazer de continuar dentro daquela história.
É claro que eu estaria sendo injusto se falasse apenas coisas ruins, afinal, o livro tem seus bons momentos. Entre eles, o desenvolvimento dos personagens. Dois livros depois, posso dizer que me apaguei a eles, principalmente ao Dak e à Sera.
A nota que dou ao livro, 2 conversinhas, reflete o meu descontentamento com o que li. Contudo, isso não significa que desistirei dos próximos livros e abandonarei a série. Aliás, esse é um dos pontos positivos de “Infinity Ring”: como cada livro é escrito por diferentes mãos, os próximos volumes podem valer muito a pena e fazer com que eu goste ainda mais da série.
“Dividir e Conquistar” pode ter sido um segundo volume fraco, porém, não desaconselho a leitura. “Um Motim no Tempo” foi um início muito bom e tenho esperanças que os próximos volumes sejam assim também. O que me resta agora é esperar. O terceiro volume, “O Alçapão”, foi escrito pela Lisa McMann (trilogia “Wake”) e será lançado esse mês pela editora Seguinte.
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