- "Carrie, A Estranha"
- Carrie (2013)
- Direção: Kimberly Peirce
- Roteiro: Roberto Aguirre-Sacasa
- Baseado no livro de: Stephen King
- Elenco: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Judy Greer, Gabriella Wilde, Portia Doubleday, Ansel Elgor...
- Terror - 100 min - Trailer
- Em dvd.
Minicrítica ~ Resumo:
Carrie White é uma menina que apenas quer ser uma adolescente normal na cidade de Chamberlain, em Maine. A vida da jovem não era fácil: vivia sendo oprimida pela sua mãe, Margareth White, e sofria bullying na escola por ser a esquisita da turma. Aos poucos, Carrie vai descobrindo que tem poderes estranhos e que pode usá-los quando bem entender. Até que chega o dia da sua formatura...
"Carrie, A Estranha" é um ótimo remake (considerando todo o sucesso e história no cinema que os filme original de 1976 fez e, na minha opinião, o péssimo remake para televisão de 2002), com todos os seus efeitos e belas atuações.
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Quando eu fiquei sabendo que existiria uma nova versão de "Carrie, A Estranha", eu fiquei um pouco animada... Afinal, eu tinha assistido a versão de David Carson para a televisão de 2002, onde quem interpretava Carrie era a Angela Bettis ("Garota, Interrompida") e, claro, a versão de 1976 de Brian de Palma, em que Carrie era vivida por Sissy Spacek ("Histórias Cruzadas"). O primeiro filme foi muito bem sucedido, sendo indicado à dois Oscars, de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante.
Fazer um remake onde o primeiro filme faz tanto sucesso assim é algo arriscado. O público conhece bem a história e, obviamente, os jovens da época da versão original ainda lembram bem da história. Logo, ser julgado com um filme absolutamente novo como este é completamente normal.
O filme conta a história de Carrie White (Chloë Grace Moretz), uma menina que sofre bullying no colégio e que só deseja ser uma adolescente normal, mas sua mãe, Margareth White (Julianne Moore), não permite.
Margareth é uma fanática religiosa, portanto, quando Carrie faz alguma coisa que sua mãe julga ser errado, ela manda a filha rezar num armário, lugar onde a menina morre de medo de ficar.
Carrie passa anos tendo que estudar em casa, até que o governo interfere e avisa a mãe que a menina deve frequentar o colégio. Apesar de contrariada, Margareth matricula a filha num colégio e lá, Carrie começa a sofrer. Quando ela precisa tomar banho depois da aula de educação física, algo acontece e ela pede ajuda às suas amigas de classe, que zombam da menina até que ela fique acuada no chão. Uma dessas meninas Chris Hargensen (Portia Doubleday) acaba filmando e coloca na internet, onde o vídeo se torna viral e todos do colégio assistem e, sem dó nem piedade, maltratam Carrie. A única menina que se faz de solidária com Carrie é Sue Snell (Grabiella Wilde), que, depois de tudo, se sente culpada e decide compensar suas atitudes, fazendo com que seu namorado, Tommy Ross (Ansel Elgort), convide Carrie para o baile de Formatura e lá... Tudo acontece.
A direção de Kimberly Peirce, pra mim, continua sendo magnífica. A direção de atores que ela faz passa toda a verdade para o espectador. Neste filme conseguimos acreditar que Julianne Moore é uma completa fanática maluca e que Chloë Grace Moretz tem todos aqueles poderes. Vindo de Kimberly, eu não esperava nada diferente do que isso, boas atuações, atrizes e atores escolhidos a dedo, assim como em "Meninos Não Choram".
Palmas para Chlöe Grace Moretz, que com apenas quinze anos fez um dos seus melhores trabalhos como atriz, encarnando Carrie do jeito certo. Confesso que em algumas poucas vezes parecia ser meio canastrão, mas eu consegui acreditar naquilo tudo que ela me passava. Porém não tiro mérito nenhum de que, há bastante tempo, ela vem mostrando para o que veio (diga-se de passagem: HIT GIRL I LOVE YOU!). Julianne Moore... Julianne Moore... Eu não tenho nem palavras para essa mulher. Sempre gostei muito do seu trabalho, mas nesse, especialmente, ela está maravilhosa. Mostra muito bem como uma atriz deve fazer seu papel. As caras que ela fazia eram completamente assustadoras (principalmente no final do filme).
O conjunto Chlöe Grace + Julianne funcionou muito bem, as duas atrizes souberam jogar e se doar o tempo necessário para que a química não acabasse e nem ficasse uma cena ruim. Elas funcionam muito bem juntas (E POR FAVOR VAMOS FAZER MAIS FILMES COM AS DUAS JUNTAS NÉ GALERE DE HOLLYWOOD).
O roteiro é muito bem elaborado, já que ele conta a história de uma forma completamente diferente dos outros dois filmes. A construção dos personagens também é fantástica: podemos ver uma Carrie e Margareth que não vimos nos longas de 76 e 2002.
Não li o livro, mas o filme, para mim, espectadora, acabou funcionando muito bem, melhor do que os dois filmes anteriores, até. Não sei por que, mas acho que esse filme explora mais os sentimentos da personagem principal, não os mostra apenas superficialmente.
Não li o livro, mas o filme, para mim, espectadora, acabou funcionando muito bem, melhor do que os dois filmes anteriores, até. Não sei por que, mas acho que esse filme explora mais os sentimentos da personagem principal, não os mostra apenas superficialmente.
Apesar de ser senso comum, "Carrie, A Estranha", ao meu ver, não é um filme de terror, e sim um drama/suspense (mais jogado para o drama), porque o que vemos em Carrie, no quesito bullying dos colegas de turma poderia se passar com qualquer garota que enfrenta o ensino fundamental/médio. Mas Carrie tinha um problema a mais, foi criada de um jeito diferente, longe das pessoas, logo não sabia lidar com tudo que estava acontecendo.
Curiosidades:
>>> Chloë Grace Moretz foi a primeira adolescente a interpretar Carrie. Na vez de Sissy Spacek, ela tinha 26 e Angela Bettis tinha 28.
>>> Jodie Foster que iria interpretar Margareth White.
>>> Shailene Woodley recusou o papel de Carrie, enquanto isso, Harley Bennett, Emily Browning e Lily Collins fizeram o teste, mas Chloë Grace quem pegou o papel! \o/
Nota final: 4 conversinhas. Apesar de tudo, "Carrie, A Estranha" poderia ter aprofundado melhor nos seus personagens coadjuvantes. Os atores eram muito bons e foram bem aproveitados, mas, talvez, se tivesse um "Backup Story" deles, poderíamos entender melhor o porquê de todo aquele bullying com Carrie. (Não me joguem pedras, é que eu acho legal quando existe o outro lado da história).
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7 comentários
Sinto muito, mas esse filme não vale nem 3 "conversinhas"
ResponderExcluirVale sim e até mais. Carrie (2013) é a melhor das três.
Excluirnao merese nao
ExcluirÓtima critica e ótimo filme.
ResponderExcluirNota 10, para o filme e para sua critica parabéns.
Carrie (2013) é muito melhor do que Carrie (1976) que na minha opnião é péssimo, só tem de bom a atuação de Sissy.
ResponderExcluirEsse eu não curti muito, achei muito medíocre. Em relação as "Carries" Sissy é sem dúvida, a melhor seguida de perto pela Angela (que é quem mais parece com a Carrie do livro, embora não seja loira) e depois a Chloe que foi muito bem de fato.
ResponderExcluirA Carrie de 1976 é um trilhão de vezes melhor,a original sempre é a melhor. Essa atriz que faz a Carrie de 2013 é muito fraquinha e muito forçada,ela não tem nada de estranha e as cenas são muito falsas e exageradas, nem se compara com a de 1976 que ganhou 2 óscar e foi eleito o melhor filme.
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