A Esperança
Arena Em Chamas
Arena Em Chamas: Contagem regressiva para "A Esperança", ou não
29.11.13Paulo V.
Novembro de 2013 está
chegando ao fim, o que significa que a contagem regressiva para novembro de
2014 começa!
No dia 15 desse mês, pudemos
assistir a “Jogos Vorazes: Em Chamas”, o segundo capítulo da franquia que adoramos.
O filme é ótimo e só despertou reações positivas na equipe do CC, como pode ser visto nos nossos últimos posts. Agora que novembro está terminando, todos
começamos a entrar novamente nos altos níveis de ansiedade, pois o terceiro (e
penúltimo) filme, “A Esperança: Parte 1”, está a pouco menos de um ano de
distância. E agora, o que esperar do desfecho da trilogia nos cinemas?
Para saber quais são as nossas
expectativas para os próximos filmes de “Jogos Vorazes” e as informações que
temos até o momento, continue lendo o post!
Quando o especial de “Em Chamas”
começou nas sextas do blog, eu falei um pouco sobre o que esperar do filme, e um
dos pontos principais que eu apontei foi o orçamento. Em relação ao primeiro
filme, ele cresceu muito, passando de $78 milhões para $140 milhões. Isso
aconteceu porque “Jogos Vorazes” foi um grande sucesso de bilheteria e trouxe
bastante lucro para a Lionsgate.
Agora, o segundo filme supera o
êxito do seu antecessor e já quebrou recordes, uma semana depois do lançamento
mundial. Só no seu final de semana de estreia, conseguiu arrecadar $158 milhões
nos EUA e $146 milhões no resto do mundo. Isso fez com que “Em Chamas” se
tornasse o filme com maior arrecadação em novembro e também a sexta maior arrecadação em final
de semana de todos os tempos (estando atrás dos grandes “Os Vingadores”, “Homem de Ferro 3”, “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte
2”, “O Cavaleiro das
Trevas Ressurge” e “O
Cavaleiro das Trevas”). Números impressionantes, que devem trazer
bastante lucro para a produtora e uma maior segurança para o orçamento dos
próximos longas.
Poster fanmade |
Mas o que esperar?
O terceiro e último livro da
trilogia, “A Esperança”, será dividido em duas partes, seguindo o que se tem
feito com as grandes franquias cinematográficas. Ambas terão o mesmo diretor de “Em
Chamas”, Francis Lawrence, o que é muito importante porque mantem uma unidade
entre os três filmes, mas pode não ser tão legal em outros aspectos que comento
adiante. O roteiro dos filmes, no entanto, foi feito por um profissional
diferente, Danny Strong, que também escreveu o premiado "Virada do Jogo” e
“O Mordomo da Casa Branca”, longa comentado entre os possíveis concorrentes ao
Oscar 2014.
As filmagens das duas partes
serão realizadas simultaneamente e já acontecem desde setembro. Saíram até
algumas fotos dos bastidores, como vocês podem ver ao longo do post ou na
galeria do Distrito 13. Em função do período de eventos, entrevistas, etc.
para o lançamento de “Em Chamas” houve uma pausa, mas as filmagens serão
retomadas logo no início de dezembro. A previsão é que elas acabem em maio,
sendo que até março eles rodam o filme em Atlanta e depois partem para a
Europa.
Entre as adições ao elenco, a que
mais chama atenção é a Julianne Moore. A atriz vencedora de diversos prêmios e indicada
quatro vezes ao Oscar interpretará a Presidente Coin, personagem muito
importante que aparece no último livro e é fundamental no desfecho.
Julianne Moore como Presidente Coin |
Ainda não temos muita informação
sobre “Mockingjay”, mas o pouco que temos pode nos deixar receosos.
Dividir a história de um livro em dois filmes é uma ótima estratégia para lucrar mais, porém, sempre gera dúvidas. O maior espaço para contar a história é questionável, visto que pode ser muito proveitoso para se trabalhar melhor o que tem no livro como também pode ser preenchido por diversas cenas desnecessárias. A experiência que temos dos dois primeiros filmes quanto à fidelidade nas adaptações é positiva, mas não há como garantir que isso se repetirá. Eles podem acabar correndo com os acontecimentos na primeira parte e só enrolando durante a segunda.
Dividir a história de um livro em dois filmes é uma ótima estratégia para lucrar mais, porém, sempre gera dúvidas. O maior espaço para contar a história é questionável, visto que pode ser muito proveitoso para se trabalhar melhor o que tem no livro como também pode ser preenchido por diversas cenas desnecessárias. A experiência que temos dos dois primeiros filmes quanto à fidelidade nas adaptações é positiva, mas não há como garantir que isso se repetirá. Eles podem acabar correndo com os acontecimentos na primeira parte e só enrolando durante a segunda.
Um detalhe importante é a cena
final de “Em Chamas”, em que vemos através da expressão facial da Katniss que ela
se revoltou, incorporou o símbolo do mockingjay. Contudo, isso difere da
história da personagem, pois, nos livros, vemos uma Katniss que não aceita tão
facilmente ser o símbolo da revolução. Será que o desfecho do segundo filme
significa alguma mudança nos próximos? Adiantar a transformação da Katniss pode
ser um erro, quando se tem dois filmes pela frente.
Outra decisão controversa de
Francis Lawrence é o uso de câmeras digitais em vez das câmeras IMAX, usadas
nas ótimas cenas da Arena. Ele afirmou que o equipamento atrapalharia nas
gravações, por conta das várias cenas no subsolo. Lawrence também comentou
recentemente que não há nada decidido, mas houve conversas sobre lançar o filme
em 3D, mesmo não estando gravando com tal equipamento. Particularmente, essa é
uma ideia que não me agrada, principalmente sendo o 3D convertido. Infelizmente,
isso deve acabar acontecendo, já que é uma forma de aumentar o lucro.
Jennifer Lawrence e Liam Hermsworth |
Para encerrar, devo dizer que
tenho muito receio em relação aos próximos filmes. “Em Chamas” fez com que a expectativa
para as continuações crescesse, o que só trouxe de volta meu medo quanto ao
trabalho do Francis Lawrence. Embora ele tenha feito um filme que agradou a maior
parte do público, certas opiniões dele despertam dúvida sobre o que será feito com
“A Esperança”.
Há alguns meses, em entrevistas,
Francis havia dito que queria tornar o Peeta um personagem mais forte e
independente – aproximá-lo do estereótipo de “homem”, “macho”, o que é um
comentário completamente babaca. Vendo o filme, encontrei o personagem do Josh
Hutcherson da mesma forma que em “Jogos Vorazes”, o que foi muito bom e mostrou
que o diretor não fez nenhuma mudança brusca (embora ele ache que sim).
*Dana: Na verdade, em Em Chamas colocaram ele com o Haymitch contra a Katniss na escolha dos parceiros: Cortaram a cena dele com morfináceos (é esse o nome em português?) e mostram ele só com os fortões, tipo o Gloss.
*Dana: Na verdade, em Em Chamas colocaram ele com o Haymitch contra a Katniss na escolha dos parceiros: Cortaram a cena dele com morfináceos (é esse o nome em português?) e mostram ele só com os fortões, tipo o Gloss.
Outra intenção do diretor em “Em
Chamas” foi “trazer o romance para a superfície”. De fato, há mais cenas do
gênero no segundo filme, porém, não é algo excessivo. O lado romântico da
trilogia aparece ainda mais no último livro, pois há a decisão da Katniss no “””triângulo
amoroso””” (muitas aspas aqui), e fico em dúvida se isso não fará com que o
Francis exagere para esse lado. O teor político é marcante no último livro, e
seria ótimo se aproveitassem as duas partes para desenvolvê-lo melhor.
O que nos resta a
fazer é especular e esperar por mais informações. E o mais importante:
sobreviver até os filmes saírem.
“A Esperança: Parte 1” – nos cinemas em novembro de 2014.
“A Esperança: Parte 2” – nos cinemas em novembro de
2015.
-Paulo V. Santana
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