"Alguém que gosta muito de música tentando dizer por que esse artista chamou atenção. O nome para quem gosta de música não é à toa, essa coluna aleatória é dedicada a todos aqueles que adoram descobrir um novo artista. Aqui eles estão, aproveite e até indique algum."
Hoje: Lorde
Origem: Nova Zelândia
Similares: Birdy, Gabriela Aplin, Florence + The Machine e Lana Del Rey
Nova Zelândia. Quando penso na Nova Zelândia automaticamente lembro do senhor dos anéis Peter Jackson, já que, na minha visão, esse neozelandês foi o primeiro responsável por colocar a “Terra Média da vida real” no cenário internacional. Agora a jovem de 16 anos, Lorde, e ajuda a dar uma nova visão ao mundo da realidade desse país tão pouco conhecido por nós brasileiros (cadê o Globo Reporte sobre a Nova Zelândia, hein Cid Morreira?).
Lorde é o nome artístico de Ella Yellich-O’Connor e “Pure Heroine” o álbum que convenceu a a revista Billboard a elege-la a nova rainha da música alternativa. É uma ironia colocarem uma coroa na cabeça cheia de cabelos desgranhados de Lorde quando o seu single hit “Royals” fala sobre o “Nunca seremos da realeza, isso não corre em nosso sangue. Esse tipo de luxo não é pra nós, buscamos por outros tipos de diversão”.
A primeira vez que ouvi Royals não fiquei impressionada com a voz de Lorde, mas fui contagiada pela melodia. A percussão acompanhada por estalos de dedos chama atenção para a letra cheia de ironia e honestidade. É incrível que uma garota de 16 anos (!!!) tenha escrito algo tão profundo. O mais comum no cenário musical é que jovens artistas ao lançarem seu primeiro álbum falem sobre as experiências que geralmente são vivenciadas durante a adolescência, como a primeira paixão, a insegurança e a angústia adolescentes relacionadas ao amor, pais e amigos. Lorde vai na contra mão.
Quando escuto o álbum de estreia de um artista jovem que compõem suas próprias canções espero algo como o primeiro álbum de Taylor Swift: ingenuidade, com um certo toque de inocência, algo que não encontrei ao ouvir Lorde que critica a sociedade e a forma com que determinados grupos se sentem superiores aos outros.
As músicas de Lorde mostram maturidade sem perder a jovialidade quando fazem alusões a expressões típicas de adolescentes, como “From my admirers fill my dashboard just the same/Que os meus admiradores enchem meu painel” (onde faz referência ao dashboard do Tumblr) e “Let me be your ruler, you can call me queen bee/Deixe-me ser sua governante, pode me chamar de abelha-rainha” (esse verso só me lembra a queen bee Blair Waldorf, de Gossip Girl).
16 anos com cara de 60!!! |
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2 comentários
Parei pra prestar atenção nela somente mês passado, mas gostei pra caramba do que ouvi e vi. Não gostei tanto das opiniões ácidas dela, mas isso é besteira.
ResponderExcluirTambém não gosto das opiniões dela, mas a música é muito boa. :)
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