anne rice Bienal

O papel do Leitor #Bienal 1

9.8.13Igraínne


Hoje é sexta-feiraaaaaaa! It's friday, friiidaaaaay, FRIDAY (-parei). Justamente por isso que hoje nós começamos um novo tema no CCSexta. Dessa vez é a digníssima e amazing Bienal do Livro, um evento que acontece de 2 em 2 anos aqui no Rio de Janeiro*. E pra inaugurar esse assunto awesome, vamos tratar de uma coisinha básica chamada o ~~ papel do leitor ~~. Isso mesmo, querido internauta, hoje nós vamos falar sobre como você (você mesmo aí do outro lado da tela do pc) é superimportante para um evento desses acontecer no mundo! *gritinhoshistéricosporqueeutoanimada*
*Aliás, acontece em mais cidades também.

Para começar, crianças, vamos estudar um pouquinho de história –sóquenão. Vocês sabiam que na Bienal de 2011, pela primeira vez na história do evento, houve lotação do Riocentro*? Sim, e isso é um problema e uma coisa boa ao mesmo tempo, porque não pode acontecer (um evento desse tamanho precisa prever e ser pró-ativo em questão de organização), mas também é ótimo porque mostra o quanto as pessoas estão interessadas em ler livros.
*Aqui no Rio a Bienal acontece lá, é um lugar como, mais ou menos, umas 15 quadras juntas. Bem grande, coisa e tal.

Ou não. Acontece que a lotação teve um motivo: a visita do Padre Marcelo, que foi dar autógrafos para o seu livro “Ágape”, e juntou mil fiéis de uma só vez num evento que nem era religioso*. Mas hoje não vamos falar de religião, eu prometo, já falamos disso aqui. O que nós vamos falar vocês já sabem, tá no título do post –fikadika.
*Na verdade, nesse dia foram eles, mais o pessoal fã da Anne Rice (que é uma escritora, convenhamos, de muito peso), a própria Thalita Rebouças e mais o Laurentino Gomes, autor de 1822.

Isso aqui foi quando ainda tava vazio.

Mas enfim. O que eu quero dizer é que se não fossem os leitores, esse tipo de evento não aconteceria, se não fôssemos nós, se as editoras não vissem vantagem nisso, não haveria bienal que se sustentasse. Não são os autores, o marketing, os estandes editoriais ou qualquer outra pessoa ou organização. Não se trata deles; quem faz realmente essa roda girar é você, seu lindo! É você que vai lá, compra seus livrinhos, pede autógrafo ao padre (porque eu gosto de pensar que houve lotação não porque se tratava do Padre, e sim porque era o livro do padre – isso me ajuda a pensar positivamente e até quase gostar do fato de ter havido a tal da lotação).

Pensa com a titia Igra, vamos lá: todas aquelas promoções, todos aqueles marcadores awesome sendo distribuídos de graça e aqueles autores da gringa vindo pra cá, para um evento também awesome... Tudo isso é feito para você! É para você conhecer o livro, é para você ter mais facilidade na hora de comprar, para você conseguir realizar seu sonho de estar cara a cara com o seu maior ídolo (que nesse caso não é músico nenhum e muito menos um ator). Ok, vocês vão falar que na verdade a coisa acontece porque somos nós que geramos lucro, e em parte é verdade, mas isso não faz de nós menos especiais.

Por exemplo, eu me sinto uma rainha andando pelos pavilhões da Bienal. E você, quando for visitar esse pedaço do paraíso, também pode se sentir assim. Porque na verdade é um parque de diversões onde cada brinquedo está ansioso pela sua atenção e aprovação, mais ou menos isso, como se gritassem desesperadamente por uma chance. E aí, quando você escolhe algum desses brinquedos, só o fato de estar nele já é uma vitória para os idealizadores. Sabe por quê? Porque você prova que entre todos os brinquedos (estandes) a sua volta, aquele chamou mais a sua atenção, aquele é mais ~~ legal ~~~, pode ter os livros que valem a pena serem lidos – e comprados.

Patrick tá chocado por ter tanto poder no seu troninho de ferro

Ou seja, você é um rei (ou rainha) com o poder na mão! A única coisa que é preciso fazer é visitar cada povoado com a devida atenção e se deixar ser convencido e abraçado por aqueles que têm as melhores propostas *oin*. E sobre os autores, não se sinta intimidado. Acreditem em mim, você é muito mais especial para ele do que ele para você.


---- Esse é o primeiro post com a temática da Bienal, e por isso tem um ar mais introdutório. No mês de agosto você ainda vai ouvir falar muito sobre esse lindo (e mágico) evento (que na verdade é um mundo), então esteja preparado porque a aventura começa agora.

- Igraínne Marques (vulgo Igra)

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3 comentários

  1. Ai, que vontade de estar aí no Rio para a Bienal... Nossa, você falou uma coisa totalmente "para mim" hehehe: sempre me sinto intimidada, envergonhada, bicho do mato mesmo, quando estou na presença de alguém que admiro. É engraçado, ao mesmo tempo que quero ir lá e falar para a pessoa o quanto admiro o trabalho dela, há algo que me prende e me bloqueia, e fico lá igual a uma tonta, sem saber direito o que falar, etc.

    Um beijo! Livro Lab

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  2. AI COMO EU IA GOSTAR DE ESTAR NO RIO!

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  3. No ano passado foi a primeira vez que fui a Bienal de São Paulo. Cheguei de manhã para não ter que pegar a estrada muito tarde (já que moro no litoral). Andei em todos os pavilhões, sem força de expressão. Sai de lá com 12 livros, uns 20 marcadores lindos que estão impecavelmente guardados até hoje. Comprei livros que estavam na minha wishlist. Aproveitei promoções incríveis, como comprar 3 livros por 10 reais cada. Conheci autores novos entre eles a querida Samanta Holtz que estava divulgando O Pássaro na época.

    Para quem gosta de livros uma Bienal é uma experiencia unica e incomparável. Gostaria muito de ir na do Rio também mas a grana me impede.

    A solução é esperar por 2014, que para mim não será o ano da Copa mas sim o da tão aguardada Bienal.

    Bjos

    http://sempoesiahj.wordpress.com/

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