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Lendo Never Sky, Sob o Céu do Nunca #2 - A wild mundo medieval appears

2.6.13Dana Martins


Oi, todo mundo! Segundo post sobre como tem andado minha leitura de Under the Never Sky. Tenho mais coisas para comentar, algumas descobertas que mudaram mais ainda minha visão sobre o livro. Se você não deu atenção a Under the Never Sky, acho que vale a pena dar uma conferida

Extras para quem gosta de: Realidade virtual, distopias, pós-apocalipse, ficção científica, graphic novel, arte legal e atuais fãs de Never Sky - Sob o Céu do Nunca. 



Então, não bastando as últimas descobertas do primeiro capítulo, ainda encontro mais coisas. Foi como se de repente a história tivesse ganhado um aspecto medieval com um lado sobrenatural.

~Pausa só para comentar que eu não dou spoilers, mostro elementos da trama e o que eu acho. Acontecimentos mesmo ficam de fora. ~

É que, como eu descobri, o livro é dividido entre a narração da Aria (a garota) e a narração do Perry (o garoto). Os dois são protagonistas! Já é uma bela diferença do YA comum.

Também aprendi algumas coisas sobre o mundo que explicam isso. No futuro de Under the Never Sky, existe algo chamado Éter (em inglês, Aether), que é tipo uma força misteriosa que desde que apareceu no mundo causou problemas (um monte de gente morrer, mutações e coisas assim). 

Quando a situação ficou crítica por causa do Éter, algumas pessoas que sobreviveram conseguiram se esconder em lugares embaixo da terra protegidos e viveram bem ao longo do tempo. A falta de espaço não chegou a ser um problema, por causa da tecnologia de realidade virtual. Vivem todos em um espaço pequeno, sem se movimentar muito, mas passam o tempo inteiro nos Reinos (ou seja, "no mundo todo" através da realidade virtual). Aria cresceu assim.

Pausa para colocar uma foto do meu livro aqui, porque... não sei também.
Quem não teve a mesma sorte, mas sobreviveu, agora precisa viver em um mundo destruído de "selvagens" e pessoas com alguns poderes diferentes (tipo ouvir mais, sentir cheiros). Que é o mundo de Perry.

Ele é irmão do chefe de sua tribo e tem alguns dons, mas enfrenta alguns problemas porque não concorda com as decisões do irmão na liderança e ao mesmo tempo não quer entristecer o sobrinho, Talon.

Foi muito legal ter essa perspectiva dividida e a cada página surgem mais dúvidas para descobrir, mas também chegou a parte negativa...

Diferente do ótimo capítulo de abertura, a Veronica Rossi não tem conseguido levar bem. O problema não é a falta de conteúdo, não é a falta de curiosidade. É só que... cansa.

Acho que o problema é que você sabe que o Perry e a Aria vão se encontrar (vai dizer que você não sabia disso? Eu nem cheguei nisso, mas aposto que eles vão), assim como algumas decisões que vão acontecer pelo caminho. E a história se estica muito. 

Cheguei na página 100 agora e aconteceu com a Aria o que eu já sabia desde o primeiro capítulo (último post). Eu li 100 páginas para quase informação nenhuma sobre ela. E alguns casos de família com o Perry.

Não que seja tudo desperdício, só poderia ter sido mais rápido.

Esse é o problema de livros centrados da curiosidade (tipo Correr ou Morrer - você fica: o que será que vai acontecer?) e que estão te preparando para algo maior. Você fica lendo aquilo ali só para ter informação de base para o que vai acontecer depois. E, uma vez descobriu o que vai acontecer, perde a graça.

Não vejo nenhum problema com livros que comecem com uma história que você não vê pra que eles estão falando aquilo e depois descobre que era só base para entender o final, tipo O Sol é para Todos e Uma Ilha de Paz, só que tem que saber fazer.

A autora poderia ter sido melhor nisso (mesmo não tendo sido ruim, tem algumas boas surpresas). E quero ver a história acontece logo. 

Aliás, acabo de terminar um capítulo que deixa uma "bomba" para gente descobrir depois que eu estou curiosa para saber o que é. 

Só não estou com paciência de continuar lendo agora.




-dana martins

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