por Paulo V. Santana
- Série: Infinity Ring - livro #1
- Autor: James Dashner
- Editora: Seguinte
- Autor: James Dashner
- Editora: Seguinte
- No skoob
- O lançamento do livro está marcado para 04/04, mas vocês já podem fazer a pré-venda na Cultura e Travessa.
* Conheça a série! [x]
* Conheça a série! [x]
Mini-crítica - Resumo:
“Um Motim no Tempo” é o
primeiro livro da série Infinity Ring. Com inúmeros desvios no curso natural da
história ao longo dos séculos, o mundo acabou caminhando para o caos. A solução
aparece através de uma máquina do tempo, o Anel do Infinito, que possibilitaria
que os Guardiões da História voltassem no tempo e consertassem os erros. A
missão vai parar nas mãos de Dak e Sara, dois melhores amigos que são os donos
da criação.
A série é muito bacana pelo
fato de ser escrita por seis autores diferentes e ainda ter um ótimo projeto de
interatividade, o que acaba atraindo novos leitores. O livro é muito divertido
e a narrativa bem construída do James Dashner vale a pena. Recomendado para
quem está procurando algo novo e que seja bom para passar o tempo. (e têm
viagens no tempo, gente, como não ler?!)
Quer saber mais? Clique abaixo para conferir a resenha completa.
Assim como “The 39 Clues”,
“Infinity Ring” é uma série interativa e escrita por diferentes autores.
Voltada para o público infanto-juvenil, a história é tão legal e bem feita que
conquista qualquer leitor procurando diversão. Se isso não tem convenceu, te
digo apenas uma coisa: viagem no tempo!
Mini-sinopse da série (para ler tudo, clique aqui): No universo de “Infinity Ring”, o mundo está perto do colapso e cada vez mais desastres naturais acontecem. Isso tudo foi causado pelas Fraturas, falhas e desvios na linha do tempo que provocam grandes consequências.
Para consertar as “pedras” que não deixam o “rio do tempo” fluir perfeitamente, há uma espécie de organização, os Guardiões da História. Em contrapartida, há também a SQ, que controla a população e não gosta muito da ideia de consertar os eventos históricos.
Os protagonistas da série, Dak Smyth e Sera Froste, acabam entrando nisso tudo porque a única máquina do tempo que existe (o Anel do Infinito) foi elaborada pelos pais de Dak e está em posse dos dois. Então, junto com Riq, um jovem Guardião da História, eles viajam pelo tempo para dar um jeito nas falhas.
No primeiro livro, eles vão para a Espanha de 1492. Caso não dê para imaginar qual evento histórico logo de cara, duas dicas: Cristóvão Colombo e “descobrimento” da América.
Pois é, no mundo da série, a América não foi descoberta por Colombo, aliás, ele é tido como vilão nessa história toda. Então, Dak, Sera e Riq tem a missão de se infiltrar nas embarcações Santa María, Pinta e Niña para descobrir o erro no curso da história e conserta-lo. Será que os três conseguem?
Esses são os personagens de acordo com o site oficial. Fiquei traumatizado porque eles são muito diferentes, então achei digno compartilhar e-- (e olha a cara do Dak! .__.) |
“Um Motim no Tempo” é uma
ótima leitura. Provavelmente, não vai ser o melhor livro que você vai ler na sua vida
nem nada disso, mas é muito divertido.
Para vocês terem ideia do
quanto ele é bom para passar o tempo, eu não tenho conseguido ler quase nada.
Começo vários livros, mas não consigo continuar por muito tempo. Até terminar
essa leitura, só havia lido outros dois livros completos esse ano. E eis que o
primeiro livro da série “Infinity Ring” apareceu meio como uma salvação,
porque, olha só, eu me diverti e consegui, de fato, terminar um livro, mesmo
que isso tenha demorado (o livro tem 240 páginas e eu só terminei depois de 6
dias.).
A história original (pelo
menos dentro do que eu costumo ler) e o fato de ser infanto-juvenil (e,
portanto, mais leve) ajudaram muito na leitura, mas o principal, acredito eu,
foi a escrita do James Dashner (autor de The Maze Runner).
Esse foi o primeiro livro dele
que eu li, então eu não sabia muito o quê esperar em termos de narrativa. E eu
gostei do que li! Ele escreve de forma bem comum, o que encaixa com o clima do
livro, mas o que se destacou foi a forma como ele descreve as coisas. O Dashner
conseguiu manter o enredo num ritmo ótimo e, ao mesmo tempo, acrescentar muitas
descrições.
Não sei se é já do autor, mas
eu percebi que “Um motim no tempo” carrega muitas descrições, é um livro muito
visual. Eu costumo passar direto por descrições, nunca paro para pensar nos
ambientes exatamente como o livro diz que são, mas dessa vez eu fiz isso e
visualizei tudo muito bem.
Outro detalhe é que eu nunca
presto muita atenção em cenas de luta. Não é que eu não tenha interesse, mas eu
sempre acabo me perdendo e foco só em saber quem está ganhando ou perdendo. “Fulaninho
pegou a espada e empurrou Não-Sei-Quem”? Nada.
Mas durantes as cenas de ação
do fim do livro, eu parei para visualizar tudo como estava descrito. James
Dashner ganhou pontos comigo!
O desfecho já é o esperado
para um livro desse tipo, mas a cena final me deixou bastante ansioso para ler
a continuação. Eu quase comprei logo em inglês no Kindle, mas me acalmei porque
a Seguinte já vai lançar em julho! Muitas pontas ficaram soltas e ainda há
muito a ser dito, mas é comum, já que esse é o primeiro de sete livros.
Sobre a nota: Só não dou nota máxima para o
livro porque eu sempre considero o que a obra significou dentre tudo o que eu
já li, então leva 3,5. Mas se fosse avaliar o livro sozinho, dentro do que ele
promete, leva nota máxima. Eu amo a ideia da série e a execução do James
Dashner foi muito boa.
Classificação:
(3,5/5 conversinhas)
A cópia que eu li foi uma prova cedida pela Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras. Obrigado!
>>>Extra! O livro não acaba nas páginas!
Não podia deixar de falar da
parte da interatividade da série! O site americano tem um jogo para cada um dos
livros e, felizmente, a Seguinte também está investindo na continuação online
da série.
Cada volume de “Infinity Ring”
incluirá o Guia do Guardião da História, que ajuda o leitor no jogo online. Eu
ainda não tive acesso a esse material porque ele não veio com a prova de
leitura que eu recebi. Portanto, ainda não joguei, vou deixar para quando eu
tiver a versão final do livro. Mas o site já está no ar e todos podem começar a
jogar, basta acessar aqui.
Até!
TAGS:
35 conversinhas,
CCLivros,
CCResenhas,
cia das letras,
infinity ring,
James Dashner,
parceria,
Paulo V. Santana,
seguinte,
um motim no tempo,
viagem no tempo
0 comentários