Mini-Crítica/ Resumo:
“O lado bom da vida” (ou “The Silver Linings Playbook”) conta a história de Pat Peoples, um homem que acabou de sair de uma clínica psiquiátrica e só tem uma certeza: vai se tornar uma pessoa melhor para reatar com Nikki, sua esposa. Mas antes ele precisa desembaralhar sua mente e lembrar-se de tudo o que aconteceu antes e durante seu período no “lugar ruim”. Nesse meio caminho, ele conhece Tiffany, uma mulher que está passando por um momento difícil. Eles acabam se aproximando e, juntos, tentam viver apenas o lado bom da vida.
Apesar de soar clichê nas minhas palavras, o livro é bem diferente do que costuma se sobressair no mercado literário. A escrita do Matthew Quick não tem nada de extraordinário, mas a sinceridade da história me tocou e fez com que o livro se tornasse um dos meus favoritos. Super recomendado para quem está fugindo de livros YA mas que não quer enfrentar livros densos, como eu.
Quer saber mais? Clique abaixo para conferir a resenha completa.Apesar de soar clichê nas minhas palavras, o livro é bem diferente do que costuma se sobressair no mercado literário. A escrita do Matthew Quick não tem nada de extraordinário, mas a sinceridade da história me tocou e fez com que o livro se tornasse um dos meus favoritos. Super recomendado para quem está fugindo de livros YA mas que não quer enfrentar livros densos, como eu.
“O lado bom da vida” é um livro que eu queria ler há um bom tempo, desde que soube que ia ter uma adaptação cinematográfica com a Jennifer Lawrence. Gosto muito dela e a vontade de assistir ao filme era enorme e é sempre bom ler o livro antes. Quando a Intrínseca lançou, em meados de janeiro, fui correndo comprar e logo comecei a ler.
O protagonista do livro é Pat Peoples, um homem de trinta e poucos anos que acaba de sair do “lugar ruim” (o nome que ele dá para “instituição psiquiátrica”) e está tentando reconstruir sua vida. Ele não sabe o porquê de ele ter parado numa instituição desse tipo e sua mente está confusa, a única certeza que tem é a sua vontade de se tornar uma pessoa melhor e reatar com Nikki, sua esposa.
Ao voltar para casa, ele fica perdido. Na sua cabeça, ficou apenas alguns meses no lugar ruim, mas tudo indica que mais tempo se passou. E ninguém tenta ajudar a clarear a mente de Pat, seus pais, irmão e amigos só dizem meias verdades. O único que realmente o auxilia é Cliff Patel, seu terapeuta que compartilha com Pat o otimismo e o amor pelos Eagles.
Sua mãe faz de tudo para que ele se sinta bem e Ronnie, seu amigo, e Jake, seu irmão, se esforçam para que ele se sinta à vontade novamente, mas seu pai continua distante. A única coisa que os mantêm unidos é a paixão pelo futebol americano.
-paulo v. santana
O protagonista do livro é Pat Peoples, um homem de trinta e poucos anos que acaba de sair do “lugar ruim” (o nome que ele dá para “instituição psiquiátrica”) e está tentando reconstruir sua vida. Ele não sabe o porquê de ele ter parado numa instituição desse tipo e sua mente está confusa, a única certeza que tem é a sua vontade de se tornar uma pessoa melhor e reatar com Nikki, sua esposa.
Ao voltar para casa, ele fica perdido. Na sua cabeça, ficou apenas alguns meses no lugar ruim, mas tudo indica que mais tempo se passou. E ninguém tenta ajudar a clarear a mente de Pat, seus pais, irmão e amigos só dizem meias verdades. O único que realmente o auxilia é Cliff Patel, seu terapeuta que compartilha com Pat o otimismo e o amor pelos Eagles.
Sua mãe faz de tudo para que ele se sinta bem e Ronnie, seu amigo, e Jake, seu irmão, se esforçam para que ele se sinta à vontade novamente, mas seu pai continua distante. A única coisa que os mantêm unidos é a paixão pelo futebol americano.
Apesar disso, Pat continua
positivo e trabalha para ser uma pessoa melhor, tudo para ter Nikki de volta.
Ele começa a ler os livros que Nikki passa para seus alunos, fazer exercícios
físicos (porque Nikki gosta de homens sarados) e se dedicar ao seu novo lema,
“ser gentil em vez de ter razão”. O problema é que Pat não consegue ter nenhum
contato com ela e ninguém se disponibiliza para ajuda-lo, exceto... Tiffany.
Tiffany é uma mulher que
perdeu o marido recentemente e, assim como Pat, visitou uma instituição
psiquiátrica e está passando por uma fase difícil. Eles se conhecem através
de Ronnie e, embora Pat fuja dela no início, eles acabam ficando próximos e
ajudando um ao outro.
“The Silver Linings Playbook”
é um dos poucos casos em que eu comecei a ler tendo expectativas muito altas e,
no fim, elas foram superadas. A história já conquista logo no início, porque
ela é bem diferente do que vemos por aí hoje em dia. Afinal, quantos livros
você já leu que tem como tema principal transtornos psicológicos?
O que mais me surpreendeu é que eu me apaixonei pelo livro mesmo não tendo achado a escrita do Matthew Quick extraordinária nem nada. Digo, dois de meus escritores favoritos são a Jennifer Egan e o John Green e quem já leu algo deles sabe como são talentosos com as palavras. “O lado bom...” me encantou não pela escrita, mas pela beleza da história. E quando digo beleza não estou tentando que a história em si é bonita, até porque transtornos psicológicos não são “bonitos”, a beleza está na essência da história, nos personagens, na mensagem que o livro passa.
Quanto aos personagens, devo dizer que adorei todos. Como o livro é narrado pelo próprio Pat, talvez os personagens apareçam de forma idealizada, como o Pat os enxerga, mas, de qualquer forma, gostei das particularidades de cada um. Seja pela personalidade mais “fechada” do pai, o grande coração da mãe ou a loucura (no melhor sentido da palavra) de Tiffany, todos me encantaram.
E eu gostei muito do Pat, devo dizer que ele é um dos melhores protagonistas que li recentemente. No início, eu ficava pensando “ele não pode ter mais de 30 anos, as atitudes e pensamentos dele são de alguém mais novo”, mas logo percebi o quão hipócrita eu estava sendo. Se eu defendo personagens de 15/16 anos que agem de forma mais “madura” afirmando que idade não define personalidade, seria muito errado não fazer o mesmo com o Pat.
-paulo v. santana
- Livro: "O Lado Bom da Vida"
- Livro Único.
- Autora: Matthew Quick
- Editora: Intrínseca
- Autora: Matthew Quick
- Editora: Intrínseca
- No skoob
Sobre a nota: O livro mexeu tanto comigo que entrou para os favoritos. Mesmo tendo terminado de ler há algumas semanas, a história de “O lado bom da vida” está na minha cabeça, não consigo esquecer os personagens e as situações por eles vividas. Ele está sendo de grande ajuda para mim e estou aplicando a mensagem na minha vida. Foi uma boa forma de começar o ano. Obviamente, 5 conversinhas.
P.S.: Eu já vi o filme e devo dizer que é um tanto diferente. Mais comentários em breve, vou fazer resenha para ele. :)
Classificação:
(5/5 conversinhas)
>>>Extra:
É claro que eu tinha que
postar aqui a música-tema do filme, “Silver Lining (Crazy ‘bout You)”. Afinal,
a música tem TUDO a ver com a história e ainda é da Jessie J. <3
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4 comentários
Tenho esse livro em e-book, e quando terminar "A Corrida de Escorpião" e "Batllefield 3 - O Russo", vou partir para "O Lado Bom da Vida", que desde o lançamento, e desde quando descobri que o filme era com a linda da Jenn Law, fiquei com vontade de ler! Tenho certeza que não irei me decepcionar com a história :D
ResponderExcluirAbraços, Joshua Guimarães
pensamentosdojoshua.blogspot.com
Oi, Joshua!
ExcluirAgora que vi seu comentário. :x Não sei se já começou a ler o livro, mas uma dica: não vá com muita expectativa. Expectativa sempre estraga as coisas e pode acontecer isso com O lado bom da vida. Vi gente que foi com muita vontade e não gostou. :~~
abraços,
Paulo
Exatamente. A decepção já conheça pelo título que bem na verdade não tem nada a ver com a história, no meu ponto de vista. Tinha muita expectativa em ler o livro tanto pela adaptação para o cinema com a indicação da Jennifer Lawrence como melhor atriz quanto pela editora, Intrínseca, a minha favorita entretanto me decepcionei.
ExcluirAchei, ainda, a adaptação pro cinema com mais sentido do que o livro, mas mesmo assim não concordo com o fato deste filme estar entre os melhores, é um filme comum, como tantos outros. Enfim, acho que foi muito marketing para pouco conteúdo.
Apesar de ter achado o livro estranho no começo, achei a história realmente boa. A frase "Praticar ser gentil em vez de ter razão" é uma das mais marcantes pra mim, acho que todo mundo precisa praticar isso um pouco.
ResponderExcluirA minha maior decepção foi que após ler o livro, quis ver o filme, fiquei muito triste com a adaptação que fizeram e até agora não sei porque relacionam o filme ao livro.