por Igraínne Marques
- Warm Bodies (2013)
- Direção: Jonathan Levine;
- Roteiro: Jonathan Levine, Isaac Marion (autor livro).
- Atores: Nicholas Hoult, Teresa Palmer, Analeigh Tipton, Dave Franco, John Malkovich...
- Romance/Aventura/Comédia - 14 Anos - 97 min. - Trailer
- Nos cinemas brasileiros desde 08 de fevereiro de 2013
- Resenha do livro [x]
- Direção: Jonathan Levine;
- Roteiro: Jonathan Levine, Isaac Marion (autor livro).
- Atores: Nicholas Hoult, Teresa Palmer, Analeigh Tipton, Dave Franco, John Malkovich...
- Romance/Aventura/Comédia - 14 Anos - 97 min. - Trailer
- Nos cinemas brasileiros desde 08 de fevereiro de 2013
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Mini-Crítica:
Pela primeira vez vi um filme sem esperar muita coisa e encontrei... apenas a coisa que eu estava esperando encontrar. "Meu namorado é um zumbi" é um filme razoavelmente simples, onde um boa parte da população foi contaminada (morta) e vive por aí sem descansar em paz. Como essas pessoas (zumbis) podem transformar outros humanos em semimortos também, o governo constrói uma muralha para separar os zumbizinhos dos homens saudáveis. Porém, quando a muralha foi levantada, muitos recursos ficaram na área não acessível aos humanos, e por isso os jovens (ou voluntários) sempre seguem em busca de medicamento, por exemplo, nessas zonas de risco. Entendam, o filme é legal, é uma história simples, como eu já disse, mas é tragicamente clichê.
Quer saber mais? Clique abaixo para conferir a resenha completa.
Então, crianças, deixa eu contar pra vocês como eu acabei vendo esse filme. Eu nem ia assistir. Na verdade eu nem sabia que esse filme existia, eu só fiquei sabendo por conta da Dana, que tinha me falado sobre o livro. E como a maioria, eu tento ler o livro antes de ver o filme, e às vezes, quando não dá tempo, eu faço o contrário sem qualquer problema. Foi assim com "Um Dia", por exemplo.
Enfim, eu fui ver esse filme com a minha irmã e com a minha mãe, num dia bem menininha e tudo mais. E ok, embora o título dê margem para filme de menininha (às vezes até dá essa sensação, embora seja um longa protagonizado por um menino...), eu saí do cinema com a ideia de que a coisa não se definia dessa forma. Podia ser uma produção da Disney, tipo romance adolescente de colégio (só que com gente morta), mas também podia ser alguma filminho sessão da tarde. E por outro lado parecia uma versão bem distorcida de Crepúsculo.
Quero dizer, o enredo gira em torno de um garoto (o nome dele começa com R, mas ele não consegue se lembrar com exatidão, então é só R mesmo) que sai com seus amiguinhos zumbis para caçar e comer alguns cérebros aleatórios (coisa normal do dia a dia, vocês saaaabeem) e dá de cara com o grupo de jovens que está procurando por remédios e suprimentos para a cidade protegida.
Poréeeeem, nesse grupo está Julie, a menininha loirinha que tem por volta de 16/17 anos e é filha do cara mais poderoso da "mundo são". Julie é a típica jovem que acha que o mundo tem salvação, bla bla bla, vamos mudar a opinião de todo mundo, idealista ao extremo. Confesso que essa coisa meio que me deixou incomodada. Sem falar que eu acho que a Teresa Palmer, embora seja uma atriz muito melhor, me lembrou a Kristen Stewart. Sério, parecia a versão loira. Fisicamente é muito igual.
Mas voltando à história, R e seus amigos interceptam Julie e seus coleguinhas (incluindo seu namoradinho realista) e assassinam alguns porque estão com ~~ fome~~. E zumbis, vocês sabem, comem cérebros. Só que, ao contrário do que você poderia esperar, ao comerem cérebros eles tomam posse dos últimos sentimentos / lembranças da pessoa. Essa parte até que é interessante, mas o filme em si... Não que seja ruim, é só... clichê e extremamente previsível.
De qualquer modo, uma coisa que me agradou no filme é que ele é muito bem encadeado. Não sei se estou falando isso porque assisti logo depois de ter visto João e Maria (que eu achei fraco), mas é um filme bem amarrado, tem início, meio e fim. É muito coerente, acho que essa é a palavra. E os atores convencem. O próprio Nicholas Hoult está ótimo, e eu tinha certo preconceito com ele antes.
Sobre a nota: eu vou dar três porque o filme não tem nada demais, o roteiro é um pouco fraco. Os poucos efeitos que existem são bons, mas é uma coisa bem comum, simplória, embora seja tudo muito bem encaixado. É mais filminho pra distrair, e tudo isso... ou só isso.
Enfim, eu fui ver esse filme com a minha irmã e com a minha mãe, num dia bem menininha e tudo mais. E ok, embora o título dê margem para filme de menininha (às vezes até dá essa sensação, embora seja um longa protagonizado por um menino...), eu saí do cinema com a ideia de que a coisa não se definia dessa forma. Podia ser uma produção da Disney, tipo romance adolescente de colégio (só que com gente morta), mas também podia ser alguma filminho sessão da tarde. E por outro lado parecia uma versão bem distorcida de Crepúsculo.
Quero dizer, o enredo gira em torno de um garoto (o nome dele começa com R, mas ele não consegue se lembrar com exatidão, então é só R mesmo) que sai com seus amiguinhos zumbis para caçar e comer alguns cérebros aleatórios (coisa normal do dia a dia, vocês saaaabeem) e dá de cara com o grupo de jovens que está procurando por remédios e suprimentos para a cidade protegida.
Poréeeeem, nesse grupo está Julie, a menininha loirinha que tem por volta de 16/17 anos e é filha do cara mais poderoso da "mundo são". Julie é a típica jovem que acha que o mundo tem salvação, bla bla bla, vamos mudar a opinião de todo mundo, idealista ao extremo. Confesso que essa coisa meio que me deixou incomodada. Sem falar que eu acho que a Teresa Palmer, embora seja uma atriz muito melhor, me lembrou a Kristen Stewart. Sério, parecia a versão loira. Fisicamente é muito igual.
Mas voltando à história, R e seus amigos interceptam Julie e seus coleguinhas (incluindo seu namoradinho realista) e assassinam alguns porque estão com ~~ fome~~. E zumbis, vocês sabem, comem cérebros. Só que, ao contrário do que você poderia esperar, ao comerem cérebros eles tomam posse dos últimos sentimentos / lembranças da pessoa. Essa parte até que é interessante, mas o filme em si... Não que seja ruim, é só... clichê e extremamente previsível.
Atirar primeiro e perguntar depois... |
De qualquer modo, uma coisa que me agradou no filme é que ele é muito bem encadeado. Não sei se estou falando isso porque assisti logo depois de ter visto João e Maria (que eu achei fraco), mas é um filme bem amarrado, tem início, meio e fim. É muito coerente, acho que essa é a palavra. E os atores convencem. O próprio Nicholas Hoult está ótimo, e eu tinha certo preconceito com ele antes.
Sobre a nota: eu vou dar três porque o filme não tem nada demais, o roteiro é um pouco fraco. Os poucos efeitos que existem são bons, mas é uma coisa bem comum, simplória, embora seja tudo muito bem encaixado. É mais filminho pra distrair, e tudo isso... ou só isso.
Classificação:
(3/5 conversinhas)
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4 comentários
Alguns livros são intimistas demais para serem bons filmes. Acho que Sangue Quente é um exemplo.
ResponderExcluirTudo que é importante para criar empatia entre o protagonista está dentro da cabeça dele e isso é uma coisa bem vaga e difícil de passar pra tela.
Sinto que a mesma coisa vai acontecer com The Host. Vai ser um filme ~médio, com um romancinho, um pouco de ação, mas nada brilhante que nos faça refletir para onde a humanidade está encaminhando.
Algumas coisas deveriam ser deixadas como estão.
Boa resenha ;)
Eu não sei qual é o problema com as pessoas que traduzem títulos de filmes. Sangue Quente é um filme que me chamaria a atenção, agora Meu Namorado É um Zumbi é um filme que pede pra ser zoado! Não vi o filme, nem li o livro, e pra falar a verdade, não tenho muita vontade, mas como você disse, se dá pra distrair...
ResponderExcluir"Sem falar que eu acho que a Teresa Palmer, embora seja uma atriz muito melhor, me lembrou a Kristen Stewart"
ResponderExcluirAhaáaa! Não foi só eu!
Mas, só por curiosidade, você foi assistir sem ter lido, né?
Não defendendo -tivemos algumas impressões pertubadoramente parecidas (a.k.a TP=KC)- mas eu acho que tentaram fazer uma versão mais "light" das reflexões do livro para tentar atingir as massas -e falharam terrívelmente. Mas achei que valeu o esforço.
Deixa eu tentar explicar, o livro é maravilhoso, tem toda uma reflexão sobre o que é estar vivo e toda uma busca pela humanidade do R. Só que no livro é bem mais desenvolvido e denso, ai tentaram fazer a versão levinha e ficou essa coisa Disney ai. Sacou? A mensagem passou bem~ capenguinha e bobinha por conta disso.
Eu concordo com a Maria ali em cima, alguns livros são intimistas demais para serem bons filmes. Mas não joguem o coitadinho na lixeira também ;P
oi, Gabiii!
ExcluirSimmm, eu vi o filme sem ter lido o livro, de um modo geral me falaram isso, que fizeram uma produção mais comercial e tudo. Mas não sei... Eu ainda posso ler o livro de curiosidade. Uma amiga deixou aqui em casa, inclusive, mas não acho que vá ser prioridade tão cedo. Acredito, mesmo assim, que talvez, nesse caso, o livro salve o filme. MAYBE. AUHSUHAUHSUHAUHSHAUSHAS
Beijão!