Whoa! A história melhorou drasticamente depois das 100 páginas. Parece que era o que a autora estava esperando pra escrever e até a narração ficou melhor. A personagem, enfim, ganhou a minha simpatia e tem sido legal conhecer o príncipe Maxon.
Eu não imaginava muito como a autora ia continuar por essa parte, mas foi uma saída muito boa (relaxa que eu não vou dizer o que). A America não tá nem aí enquanto as outras estão disputando loucamente pelo príncipe. Ver a personagem se arriscar deixou o livro mais dinâmico, divertido e, enfim, com coisas interessantes acontecendo.
A história da guerra e dos rebeldes tem retornado um pouco, como eu esperava. Não sei muito bem onde isso vai dar, só que com certeza tem mais nisso aí.
Eu tenho lido realmente rápido e quero ler mais. Algo me diz que está tudo muito certo e algo vai dar errado. Faltam umas 100 páginas ainda para o livro acabar. Espero que não seja nenhum drama bobo daqueles que um personagem é enganado e causa a maior confusão só por causa de uma mentira besta que não enganou mais ninguém. Parece que as outras meninas da Seleção vão querer revidar, espero que a autora faça isso direito.
Momento créditos: A imagem ali de cima retirei de uma resenha no Vinte e poucos.
Por enquanto continuamos sendo levados pelo mistério de "quem vai ficar com quem?" e esperando pra ver o que a America vai fazer da vida quando isso terminar. O que me deixa """aflita""" é que eu realmente espero que ela não volte pra o Aspen, mas não sei como a autora vai colocar o príncipe como um concorrente sério na história.
Só preciso acrescentar que os diálogos entre o príncipe e ela são muito bons, até bem naturais. E eu não consigo deixar de imaginar America como a Merida de Valente.
Esse post é continuação da coluna Lendo sobre A Seleção, o primeiro foi o Primeiras Impressões. E João e Joshua, vi os comentários de vocês, em breve vou ter minha opinião final e poder opinar devidamente. Mas vocês realmente acham que isso é uma distopia?
-dana martins
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4 comentários
Oi, Dana!
ResponderExcluirEstá sendo muito bom acompanhar seu progresso de leitura com um livro que já li, isso torna tudo mais legal. Poder opinar e acompanhar suas reações é bem interessante.
Então... Essa questão da distopia em A Seleção é meio complicada. Eu mantenho minha opinião de que é uma distopia glamourizada... porque, baseando na definição de que distopia é uma limitação da liberdade, a gente tem a coisa das castas, de que você provavelmente nunca poderá elevar seu status social... tipo, nasceu mendigo, morre mendigo. Só que esse não é o foco do livro, pelo menos não do primeiro. Esse lado distópico é pouco explorado, o destaque fica mais pra America e pra vida dela no palácio, pro romance e tal. Acho que é distopia sim, só que uma distopia "oculta", que precisa de uma atenção maior pra ser devidamente descoberta/compreendida pelo leitor.
Aliás, eu pensei muito sobre isso quando acabei o livro. Eu não refleti muito no princípio sobre a parte social da coisa, e pensei se essa coisa de "distopia" não seria para vender mais. E ainda tenho dúvidas. Percebe-se que a autora nem se importou muito em demonstrar esse aspecto do livro. Particularmente, acho que se a história acontecesse num passado medieval, num reino remoto com uma organização social diferente... pra mim seria muito mais convincente (acho que por essa ser mesmo a realidade da época, de nunca poder mudar sua posição social e tal). Mesmo sem todos os apetrechos tecnológicos, entrevistas e outras coisas também importantes para a história, eu preferiria um romance medieval. Mas acho isso uma coisa muito pessoal. Sei lá.
Espero que o final te agrade, mesmo. Não vou falar mais nada porque pode ficar claro demais o que vai acontecer, mas... Ah! Leia.
Ah, esqueci de dizer que o Maxon é mesmo um bom personagem. Acho que é o mais desenvolvido da história, se bem que todos são bem caracterizados. Acho um dos pontos fortes do livro...
Bom, é isso. Até o próximo post o/ Mal posso esperar pra saber o que achou do final.
Abraços!
Estou gostando muito de ver suas primeiras impressões ao longo da leitura, até mesmo porque, eu passei pelo mesmo.
ResponderExcluirSobre esse negócio de "distopia", é algo complicado e que muita gente diz que não é distopia. Eu classifico "A Seleção" como distopia por eliminação. Primeiro, em que tempo a história se passa? Num futuro, mesmo que "futuro" não defina um mundo distópico. A história se passa em um futuro, onde guerras construíram um novo país - Illéa, desculpem-me se errei o nome, eu bem que esqueci o nome da nação e estou com preguiça de ir ver no livro, hehe - e como aspecto um tanto forte de distopia, é o nosso governo retornar à monarquia, uma nação reinada por um rei e uma rainha. Até ai tudo bem, não chega a ser "é uma distopia!", pois está mais para um romance medieval que ultrapassou o tempo.
Mas vem esse negócio de Castas. Onde já se viu sermos divididos em Castas e não podermos mudar nossa situação social, financeira, enfim? É claro que isso acontece hoje em dia, mas temos a chance de escolher quem seremos, mas ali no caso de "A Seleção" já é bem diferente. Nasce pobre, morre pobre, somente com algumas exceções.
E um outro aspecto fortíssimo de distopia é a própria Seleção. Um reality show, onde jovens se inscrevem, são escolhidas algumas pra viver em um Palácio, até que o príncipe escolha a futura rainha. Considero essa "disputa amena" como distopia, como Jogos Vorazes, a DISPUTA SANGRENTA é um aspecto da distopia de THG.
É claro que a Tia Cass não explorou esse lado distópico, o que deixou meio bambo toda essa história de "distopia". Mas como eu disse no post anterior, "A Seleção" é uma série evolutiva. A cada volume a autora vai começar a "pegar" de jeito o enredo.
Espero a resenha e suas últimas conclusões da história. "A Seleção" é um livro bem emocionante ao seu modo, mas em termos de distopia, concordo, não é uma das melhores, mas é um dos melhores livros que já li.
Comentário aleatório: invejo essas pessoas que conseguem tirar fotos temáticas e bonitas com os livros em questão. Tão bonita essa no começo do post.
ResponderExcluirEu me surpreendi com o livro, achei que não ia gostar da história e agora estou louca para ler sua continuação.
ResponderExcluirBjs, Rose.