por Igraínne Marques
- Direção: Marc Webb
- Atores: Andrew Garfield, Emma Stone, ...
- Ficção Científica/Ação/Aventura - 10 anos - 136 min. - Trailer
- Nos cinemas brasileiros desde 6 de julho de 2012
OBS: Esse filme é um reinício para a história do Homem-Aranha, não tem nada a ver com o anterior e eles não precisam ser vistos. É tipo se eles quisessem fazer uma nova adaptação de Harry Potter. Dessa vez, um novo olhar e outro período da história, bem no início.
- Nos cinemas brasileiros desde 6 de julho de 2012
OBS: Esse filme é um reinício para a história do Homem-Aranha, não tem nada a ver com o anterior e eles não precisam ser vistos. É tipo se eles quisessem fazer uma nova adaptação de Harry Potter. Dessa vez, um novo olhar e outro período da história, bem no início.
Mini-crítica:
"O espetacular Homem-Aranha" é um filme que muita gente pode dizer que é previsível. Particularmente falando, fui ao cinema sem esperar muita coisa, justamente porque não queria me decepcionar. No entanto, o que eu tive foi uma surpresa. Eu achei o filme MUITO bom. Só pelo trailer você já pode ter uma ideia dos efeitos visuais - impecáveis, por sinal -, do modo como a trama vai se desenrolar e até da trilha sonora. Esse Homem-Aranha em específico não segue a sequência dos anteriores. Na verdade, embora a história se passe *supostamente* antes daqueles três filmes já lançados com o Tobey Maguire, ainda assim achei a singularidade bem maior do que o esperado. Primeiro porque foca em uma coisa que antes foi meio que ignorada: a origem do Homem-Aranha. Segundo porque você não tem mais a Mary Jane, e sim a Gwen Stacy, que particularmente falando, é uma personagem mais expansiva.
Quer saber mais? Clique abaixo para conferir a resenha completa.
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Para quem é fã: Algumas pessoas, como a Dana, por exemplo, são muito viciadas em histórias em quadrinhos do Homem-Aranha. Nesse sentido, acabam esperando coisas incríveis do filme, já chegam no cinema com aquela ansiedade pré-espetáculo do Espetacular Homem Aranha. E eu posso dizer que, assim como a Dana, muita gente vai ter suas expectativas superadas.
A princípio, eu não ia assistir a esse "Homem-Aranha". Eu sou o tipo de pessoa que em geral só assiste filmes de super-herói quando arrastada pelos amigos. Pois bem, a Dana aqui do blog, como eu já disse, me chamou para ver o filme. Eu não estava muito animada, mas aí ela me disse que tinha um ingresso sobrando porque, inicialmente, ela ia com o irmão, mas ele teve que desmarcar por conta de um imprevisto. Assim, eu acabei indo. Foi o destino. Para vocês terem uma noção, eu não vi nem "Os Vingadores", embora o país inteiro tenha visto esse filme.
Pra começar, eu achei a introdução do filme muito boa. Eu não esperava que aparecesse sequer uma cena onde os pais do Peter Parker estivessem presentes - e isso não é spoiler - mas aconteceu. E eu achei a jogada muito boa, porque faz com que o telespectador se sinta na pele do protagonista, principalmente durante a história, quando Peter começa a descobrir a respeito da Oscorp e das pesquisas *de família*.
Por algum motivo, o pai de Peter precisou se ausentar, juntamente com a esposa, e acabou deixando o filho com os tios. Desde o princípio fica claro que, embora o contato dos dois tenha sido mínimo, Peter meio que idolatra o pai. E não só ele, mas também o que um dia foi seu trabalho. Muitos anos depois, no entanto, Peter descobre uma pasta que pertencia ao pai no porão da casa dos tios. Intrigado com aquilo, ele começa a revirar o passado de tal forma que acaba chegando a uma fórmula científica que aparentemente tem grande poder diante dos estudos genéticos.
O Dr. Curt Connors, vivido por Rhys Ifans, é um cientista especializado - e de alguma forma obcecado - com os répteis. Ele não possui um dos braços, e tal fator talvez tenha contribuído diretamente com suas expectativas acerca dos estudos. Reconhecido, ele seleciona estagiários para fazerem parte de sua equipe. Um deles é Gwen, a colega de classe de Peter Parker, e por quem ele tem certa paixonite juvenil. Para quem não sabia(like me), Gwen Stacy realmente existe nos quadrinhos. Ela aparece antes de Mary Jane, o que faz com que as duas sejam categoricamente comparadas. Enquanto Mary Jane é o tipo de menina indefesa com sérios problemas familiares, Gwen nasceu num mundo onde as oportunidades vêm fácil. É filha do chefe da policia local, e suas condições financeiras poderiam ser descritas como favoráveis.
1- Por que Gwen e não Mary Jane
Gwen Stacy realmente namorou Peter. Ela foi uma das primeiras namoradas dele, antes da Mary Jane virar sua esposa. Embora muita gente prefira a ruivinha M.J., eu prefiro a Gwen. É claro que minhas opiniões são baseadas no que eu vi do filme e de acordo com o que eu pesquisei, não sou nenhuma especialista no assunto. Mas andei lendo entrevistas da Emma Stone que definiam, talvez de modo curioso, a diferença entre as duas: "Gwen Stacy o ama pelo que Peter é. Mary Jane o ama pelo Homem-Aranha”. Ironicamente, Emma foi chamada para fazer Mary Jane, isso quando o roteiro do filme ainda não estava pronto. Depois de finalizado, Emma se apaixonou por Gwen. Particularmente, Gwen é muito mais vívida, mais presencial do que M.J. Seu relacionamento com Peter Parker me convenceu tanto que pensei "eles podiam namorar na vida real". E eles namoram. Descobrir isso não foi surpresa alguma. Não estou dizendo que não houve clima entre Tobey Maguire e Kirsten Dunst - muito pelo contrário: quem não lembra daquele beijo na chuva onde ele está de ponta cabeça? Mas de algum modo a Gwen me parece mais forte, mais corajosa, menos vulnerável.
2- Dr. Curt Connors e seu Lagarto
Eu não sei qual foi o lapso que eu tive ao esperar que aparecesse um vilão de areia no filme (como no Homem-Aranha 3 do Tobey), mas por algum motivo do além, eu não esperava que o lado negro da força fosse um Lagarto gigantesco com sorrisinho do mal. O fato é que, de certo modo, ele não é tão nojento assim. O conhecimento - desde o início - de que o Lagarto se tratava do Dr. Connors me fez procurar sinais do ator no meio de todo aquele amontoado de efeitos visuais. O cara é meio louco, o estudo lhe subiu a cabeça, e posteriormente a própria experiência testada em si mesmo o fez enlouquecer de vez, mas ainda assim... O que eu posso dizer é: dá pra perceber que é ele. É como se o Dr. Connors do início do filme fosse resgatável, o que de certo modo é doentio. Você começa a se comover com a situação dele, talvez até compreender sua decisão inicial acerca da experiência e dos testes. Isso até ele se transformar numa criatura meio humana meio animal do tamanho de um caminhão e decidir que você também precisa ser como ele. Não sei qual é a desses vilões dos quadrinhos (principalmente os do Homem-Aranha) mas a maioria deles parece ter distúrbios sérios de personalidade.
3- Questionamentos
Pessoalmente, acho que esse foi o único ponto que me incomodou um pouco - mesmo que tenha sido tão levemente que eu nem ia colocar aqui. Você entra no cinema e acredita que vão explicar tudo (everything, sem exceções), mas isso não acontece. Fiquei esperando algumas coisas acerca de muitas questões, como mais informações sobre a empresa da Oscorp, ou o próprio paradeiro do pai do Peter, como se houvesse muitas coisas para revelar - e realmente tem, elas realmente são ditas... Mas só até certo ponto. O que, de alguma maneira, não é ruim, você pensa. Afinal de contas, é um filme da Marvel, precisa ter alguma coisa *pós letreiro* para fazer você voltar ao cinema daqui a alguns anos querendo comprovar suas teorias.
Outra coisa que me incomodou - apenas inicialmente, porque agora pensando melhor eu até gostei - foi o fato de as teias não serem exatamente *naturais*. E é justamente por isso que é legal: porque esse foi gancho que eles usaram para demonstrar o quanto o Homem-Aranha (aquele original dos quadrinhos) está ali também. Não por conta da teia em si, mas porque Peter é um garoto inteligente. Se ele não possui teias, é esperto o bastante para criá-las. É como a Dana disse nesse post acerca dos 7 motivos para assistir o espetáculo d' O Espetacular Homem-Aranha: é um mundo integralmente ligado à ciência.
E, ao mesmo tempo, Peter consegue ser desastrado, estilinho meio idiota, imagem que seu cabelo bagunçado ajudou a construir. Mais do que isso, esse caráter meio bobão acaba se sobressaindo nas lutas. Os movimentos são naturais, e ao mesmo tempo monstruosos. O mais legal é justamente isso: no filme todo, mesmo quando não vemos os rostos dos atores (tanto do Rhys Ifans quanto do Andrew Garfield) dá pra perceber que as lutas são corporais em excesso. Quando um deles cai ou quando eles desviam, fica muito claro que são realmente os dois por baixo daquela roupa (ou camada de pele gosmenta). Andrew é tão característico com sua roupinha colada que até quando ele manca dá pra perceber que é ele ali. As passagens cômicas são outra coisa que eu achei muito boa. Na maioria das vezes, obviamente, não é feito um humor imbecil, e sim inteligente porque, apesar de Peter ser um cara da ciência, ele é também divertido.
>>>O que os produtores e Marc Webb têm a dizer
Marc Webb, para quem não sabe, dirigiu "500 Dias Com Ela" filme com o qual ficou conhecido. Com isso, você já pode ver o grande abismo que há entre os dois filmes. Não no sentido de estilo de história (embora sejam coisas beeeeem distintas), mas também na questão do modelo de filme, dos cortes, cenografia, maquiagem, efeitos.... É tudo quase uma evolução. Isso enriquece o trabalho de qualquer diretor: fazer coisas diferentes. E posso dizer que eu gostei do que ele fez.
É tudo muito bem pensado, cada pequena cena, recorte e até a morte do tio de Peter, que todo mundo sabia que estaria lá, mas ninguém tinha certeza de como ia acontecer. E achei isso genial: essa morte não constrói o Homem-Aranha, não é essa dor que faz com que ele se transforme, ela apenas meio que acelera o processo. Desde o princípio, fica claro que Peter ainda sente o abandono dos pais quando tinha só 8 anos de idade. É isso que desencadeia sua personalidade meio rebelde demais. Seu cabelo desalinhado está lá para reforçar ainda mais a ideia de que ele *não está nem aí*. Toda essa combinação de fatores distanciou ainda mais o Homem-Aranha de Garfield do de Maguire. Segundo o produtor, Matt Tolmach, há muitas distinções da trilogia que marcou a década passada. Essa coisa da ciência ligada à idiotice e à rebeldia são só o começo. O skate também foi algo que me chamou a atenção. Peter já sabia algumas acrobacias, afinal de contas.
>>>Algumas outras coisas
Sobre a nota: Fica com 5, porque, só pra começar, é um filme do qual eu saí com o seguinte pensamento: "preciso ver de novo". É claro que todo mundo já pensou isso em diversos filmes, mas a questão é que é *um filme de super-herói que eu preciso ver novo*. Eu, que em geral ignoro esse estilo de produção.
Pra começar, eu achei a introdução do filme muito boa. Eu não esperava que aparecesse sequer uma cena onde os pais do Peter Parker estivessem presentes - e isso não é spoiler - mas aconteceu. E eu achei a jogada muito boa, porque faz com que o telespectador se sinta na pele do protagonista, principalmente durante a história, quando Peter começa a descobrir a respeito da Oscorp e das pesquisas *de família*.
Por algum motivo, o pai de Peter precisou se ausentar, juntamente com a esposa, e acabou deixando o filho com os tios. Desde o princípio fica claro que, embora o contato dos dois tenha sido mínimo, Peter meio que idolatra o pai. E não só ele, mas também o que um dia foi seu trabalho. Muitos anos depois, no entanto, Peter descobre uma pasta que pertencia ao pai no porão da casa dos tios. Intrigado com aquilo, ele começa a revirar o passado de tal forma que acaba chegando a uma fórmula científica que aparentemente tem grande poder diante dos estudos genéticos.
O Dr. Curt Connors, vivido por Rhys Ifans, é um cientista especializado - e de alguma forma obcecado - com os répteis. Ele não possui um dos braços, e tal fator talvez tenha contribuído diretamente com suas expectativas acerca dos estudos. Reconhecido, ele seleciona estagiários para fazerem parte de sua equipe. Um deles é Gwen, a colega de classe de Peter Parker, e por quem ele tem certa paixonite juvenil. Para quem não sabia
1- Por que Gwen e não Mary Jane
Gwen Stacy realmente namorou Peter. Ela foi uma das primeiras namoradas dele, antes da Mary Jane virar sua esposa. Embora muita gente prefira a ruivinha M.J., eu prefiro a Gwen. É claro que minhas opiniões são baseadas no que eu vi do filme e de acordo com o que eu pesquisei, não sou nenhuma especialista no assunto. Mas andei lendo entrevistas da Emma Stone que definiam, talvez de modo curioso, a diferença entre as duas: "Gwen Stacy o ama pelo que Peter é. Mary Jane o ama pelo Homem-Aranha”. Ironicamente, Emma foi chamada para fazer Mary Jane, isso quando o roteiro do filme ainda não estava pronto. Depois de finalizado, Emma se apaixonou por Gwen. Particularmente, Gwen é muito mais vívida, mais presencial do que M.J. Seu relacionamento com Peter Parker me convenceu tanto que pensei "eles podiam namorar na vida real". E eles namoram. Descobrir isso não foi surpresa alguma. Não estou dizendo que não houve clima entre Tobey Maguire e Kirsten Dunst - muito pelo contrário: quem não lembra daquele beijo na chuva onde ele está de ponta cabeça? Mas de algum modo a Gwen me parece mais forte, mais corajosa, menos vulnerável.
2- Dr. Curt Connors e seu Lagarto
Eu não sei qual foi o lapso que eu tive ao esperar que aparecesse um vilão de areia no filme (como no Homem-Aranha 3 do Tobey), mas por algum motivo do além, eu não esperava que o lado negro da força fosse um Lagarto gigantesco com sorrisinho do mal. O fato é que, de certo modo, ele não é tão nojento assim. O conhecimento - desde o início - de que o Lagarto se tratava do Dr. Connors me fez procurar sinais do ator no meio de todo aquele amontoado de efeitos visuais. O cara é meio louco, o estudo lhe subiu a cabeça, e posteriormente a própria experiência testada em si mesmo o fez enlouquecer de vez, mas ainda assim... O que eu posso dizer é: dá pra perceber que é ele. É como se o Dr. Connors do início do filme fosse resgatável, o que de certo modo é doentio. Você começa a se comover com a situação dele, talvez até compreender sua decisão inicial acerca da experiência e dos testes. Isso até ele se transformar numa criatura meio humana meio animal do tamanho de um caminhão e decidir que você também precisa ser como ele. Não sei qual é a desses vilões dos quadrinhos (principalmente os do Homem-Aranha) mas a maioria deles parece ter distúrbios sérios de personalidade.
3- Questionamentos
Pessoalmente, acho que esse foi o único ponto que me incomodou um pouco - mesmo que tenha sido tão levemente que eu nem ia colocar aqui. Você entra no cinema e acredita que vão explicar tudo (everything, sem exceções), mas isso não acontece. Fiquei esperando algumas coisas acerca de muitas questões, como mais informações sobre a empresa da Oscorp, ou o próprio paradeiro do pai do Peter, como se houvesse muitas coisas para revelar - e realmente tem, elas realmente são ditas... Mas só até certo ponto. O que, de alguma maneira, não é ruim, você pensa. Afinal de contas, é um filme da Marvel, precisa ter alguma coisa *pós letreiro* para fazer você voltar ao cinema daqui a alguns anos querendo comprovar suas teorias.
Outra coisa que me incomodou - apenas inicialmente, porque agora pensando melhor eu até gostei - foi o fato de as teias não serem exatamente *naturais*. E é justamente por isso que é legal: porque esse foi gancho que eles usaram para demonstrar o quanto o Homem-Aranha (aquele original dos quadrinhos) está ali também. Não por conta da teia em si, mas porque Peter é um garoto inteligente. Se ele não possui teias, é esperto o bastante para criá-las. É como a Dana disse nesse post acerca dos 7 motivos para assistir o espetáculo d' O Espetacular Homem-Aranha: é um mundo integralmente ligado à ciência.
E, ao mesmo tempo, Peter consegue ser desastrado, estilinho meio idiota, imagem que seu cabelo bagunçado ajudou a construir. Mais do que isso, esse caráter meio bobão acaba se sobressaindo nas lutas. Os movimentos são naturais, e ao mesmo tempo monstruosos. O mais legal é justamente isso: no filme todo, mesmo quando não vemos os rostos dos atores (tanto do Rhys Ifans quanto do Andrew Garfield) dá pra perceber que as lutas são corporais em excesso. Quando um deles cai ou quando eles desviam, fica muito claro que são realmente os dois por baixo daquela roupa (ou camada de pele gosmenta). Andrew é tão característico com sua roupinha colada que até quando ele manca dá pra perceber que é ele ali. As passagens cômicas são outra coisa que eu achei muito boa. Na maioria das vezes, obviamente, não é feito um humor imbecil, e sim inteligente porque, apesar de Peter ser um cara da ciência, ele é também divertido.
>>>O que os produtores e Marc Webb têm a dizer
Marc Webb, para quem não sabe, dirigiu "500 Dias Com Ela" filme com o qual ficou conhecido. Com isso, você já pode ver o grande abismo que há entre os dois filmes. Não no sentido de estilo de história (embora sejam coisas beeeeem distintas), mas também na questão do modelo de filme, dos cortes, cenografia, maquiagem, efeitos.... É tudo quase uma evolução. Isso enriquece o trabalho de qualquer diretor: fazer coisas diferentes. E posso dizer que eu gostei do que ele fez.
É tudo muito bem pensado, cada pequena cena, recorte e até a morte do tio de Peter, que todo mundo sabia que estaria lá, mas ninguém tinha certeza de como ia acontecer. E achei isso genial: essa morte não constrói o Homem-Aranha, não é essa dor que faz com que ele se transforme, ela apenas meio que acelera o processo. Desde o princípio, fica claro que Peter ainda sente o abandono dos pais quando tinha só 8 anos de idade. É isso que desencadeia sua personalidade meio rebelde demais. Seu cabelo desalinhado está lá para reforçar ainda mais a ideia de que ele *não está nem aí*. Toda essa combinação de fatores distanciou ainda mais o Homem-Aranha de Garfield do de Maguire. Segundo o produtor, Matt Tolmach, há muitas distinções da trilogia que marcou a década passada. Essa coisa da ciência ligada à idiotice e à rebeldia são só o começo. O skate também foi algo que me chamou a atenção. Peter já sabia algumas acrobacias, afinal de contas.
>>>Algumas outras coisas
- Eu não podia deixar de fora a trilha sonora. Há muito tempo eu não ouvia uma trilha sonora instrumental tão boa. Alguns pontos, à base do violão apenas, são tão característicos que você já imagina que, enquanto filmavam, a música estava lá, presencial, quase física, ela nem precisou ser adicionada.
- A linha que colide com Resident Evil é inquestionável. Não dá pra ter certeza quanto a isso, mas a cena do guarda-chuva (muito bem feita, por sinal) está aí para fazer você pensar duas vezes....
- Resgataram o inimigo do colegial, Flash Thompson, que brigava e gozava de Peter Parker, mas era um fã de carteirinha do Homem-Aranha. A presença dele me surpreendeu. Acho que ele e a coisa da ciência (sem falar na rebeldia) são pontos que farão os verdadeiros fãs dos quadrinhos realmente gostarem desse filme. Porque a história tenta ao máximo se aproximar do Peter Parker das HQs originais. Se você está curioso para saber até o que acontece nos HQs, sugiro que leia esse post aqui.
Sobre a nota: Fica com 5, porque, só pra começar, é um filme do qual eu saí com o seguinte pensamento: "preciso ver de novo". É claro que todo mundo já pensou isso em diversos filmes, mas a questão é que é *um filme de super-herói que eu preciso ver novo*. Eu, que em geral ignoro esse estilo de produção.
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10 comentários
Quero tanto assistir esse filme... e tipo, ficam falando que é inferior a primeira trilogia. Eu sou fã dos três filmes antigos do Aranha, mas acredito que essa nova franquia, esse remake seja melhor, pois creio que agora os produtores aprenderam com os erros que foram cometidos na trilogia anterior. Tenho muitas expectativas quanto ao filme, e acho que vou me surpreender quando assistir! Amei o post, a crítica ficou maravilhosa, e acredito que o filme vale mesmo as cinco conversinhas, rs.
ResponderExcluirAbraços, Joshua
pensamentosdojoshua.blogspot.com - se quiser, dá uma passada lá no meu blog :D
Gente, quem falou que é inferior a primeira trilogia? o_O Tipo, antes do filme tinham muito medo (eu tinha). Mas eu gostei mais ainda desse, principalmente pela forma como é feito
ExcluirNão sou muito fã do homem aranha, apesar de já ter visto todos os filmes deles. Amanhã enquanto estou no evento da Novo Conceito no Morumbi, meus filhos e meu marido vão aproveitar para assistir.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Aí é gosto, né? xD Mas saiba que se você acabar assistindo, acho que não vai ter muitos problemas em gostar '-'
ExcluirEu sempre gostei do homem-aranha, mas esse flme de deu vontade de conhecer mais esse herói!
ResponderExcluirComo vc disse eu sai do cinema já pensando em ver de novo! de tão incrível que o filme foi pra mim!
eu tbm prefiro a Gwen à MJ!
adorei a resenha, parabéns!
Comparando filme, mil vezes Gwen mesmo, né? Até porque ela faz mais do que cair de prédio HAUHA Aqui no blog eu fiz um guia de quadrinhos para quem quiser começar a ler Homem-Aranha, pode ajudar :) http://conversacult.blogspot.com.br/2012/07/guia-de-quadrinhos-homem-aranha.html
ExcluirAssisti ao filme quarta-feira com os amigos. Realmente acho que todos ficaram com a vontade de assistir de novo, coisa do tipo "Nossa, esse filme é espetacularmente espetacular!". Realmente pensei que o filme seria previsível, mas como foi dito, não é! Acho que o Peter ficou um personagem mais cativante em relação ao do Maguire. Adorei a Gwen pelos mesmos motivos citados aqui no post :D'! As cenas de luta são ótimas, as cenas de humor ótimas! Adorei o 3D 8) (ok, não tem muito a ver). Enfim, filme nota 10! Acho que até superou Jogos Vorazes, mesmo sendo fanzaço dos livros e do filme, na minha categoria de "Filme do Ano" :B. O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA: MEGA RECOMENDADO!
ResponderExcluirHey, Caio! Que bom que gostou! A sensação de querer ver de novo depois de sair do cinema parece mesmo ser unânime. Não conheço ninguém que não tenha dito isso XD
ExcluirE concordo com você: "Nossa, esse filme é espetacularmente espetacular!" auhshuhuashu
Eu não tinha pensado no assunto antes, mas agora que você falou, eu parei para analisar: também gostei mais de Homem-Aranha do que de Jogos Vorazes, e olha que também sou fã. Agora é esperar por Em Chamas. Vamos ver se ele supera o primeiro. XD
Beijão!
Com certeza! Aguardando "Em Chamas" de dedos cruzados!
ExcluirJogos Vorazes ainda tem um espaço no coração. hehe'
Olá!
ResponderExcluirAssisti o filme no último domingo e fiquei muito "OMG *o*". Eu já tinha lido a resenha e sabia que seria bom, mas não tanto. Sério. Achei até melhor que "Os Vingadores"... e olha que eu saí fã desse filme no dia que assisti.
Tudo estava incrível. O roteiro foi muito bem elaborado, deixando até quem não é familiarizado com o herói por dentro da história; os personagens ficaram bem caracterizados; os efeitos são simplesmente incríveis (destaque para o 3D, que se encaixou perfeitamente nesse filme - o que me surpreendeu); a trilha sonora é muito boa; enfim... são milhares de pontos positivos.
Me lembrarei sempre da emoção de assistir o primeiro filme de "O Espetacular Homem-Aranha" no cinema. Tudo foi perfeito (ou quase... minha tia e minha irmã ficavam gritando do meu lado e eu quase surtei). Saí vibrando da sala e espero que o mesmo ocorra com os próximos filmes da franquia...
Abraços, gente. Parabéns pela resenha e pelo "espetacular" (olha a piadinha lfdhdfhdfhjj) trabalho com o blog. Não consigo ficar um dia sem entrar aqui e conferir as novidades <:
Enfim, abraços.