"Alguém que gosta muito de música tentando dizer por que esse artista chamou atenção. O nome para quem gosta de música não é à toa, essa coluna aleatória é dedicada a todos aqueles que adoram descobrir um novo artista. Aqui eles estão, aproveite e até indique algum."
Hoje: Nicola Roberts
Origem: Inglaterra
Similares: Robyn, Katy Perry, The Veronicas, Madonna, Ellie Goulding,
*vá com mente aberta.
Nos últimos "Para quem gosta de música" estivemos muito para o lado rock da força, agora vamos trazer um pouco de pop. Mas não o pop comum, vai ser o pop britânico da Nicola Roberts. O que eu acho mais legal nessas cantoras britânicas é que elas não fazem só um pop comum, elas praticamente criam um novo estilo. A Jessie J traz o pop "dos mano", com rap, rock e hip hop. Ellie Goulding, que já esteve por aqui, faz esse pop eletrônico-folk. Já a nossa convidada de hoje, Nicola Roberts, faz um pop indie-funk. Isso mesmo que você leu, funk - o brasileiro. Mas não se deixe levar pelo preconceito nem acredite que o pancadão vai baixar aqui no CC, continue lendo para entender.
Eu acho que conheci a Nicola em um YAY! Monday do Vibrasônico, vi um clipe e decidi ouvir o cd para ver como era. Acho que o que realmente me chamou atenção foi a imagem. A Nicola, em si, é diferente. Ruiva, branca até não poder mais e magrela. Mas todo os clipes, as fotos, site, cd (...) são bem feitos e trabalhados. Um estilo apelativo para mim.
No segundo momento, o que me chamou atenção foi o nome do cd "Cinderella's Eyes". E para quem estava em pleno vício de Once Upon A Time, qualquer coisa minimamente ligada a contos de fadas chamava atenção.
Agora você está se perguntando: e a música? Bem, a música não fica para trás. A Nicola Roberts leva todo esse trabalho de imagem para o álbum e ainda consegue fazer algo bom. Como eu disse, um pop cheio de batidas e indie.
O trabalho em cima do "Cinderella's Eyes" foi muito bem feito, é um álbum feito em vários detalhes e não só para agradar. Conseguiu trazer algo novo de uma salada de referências e ainda ser bem acabado, de um modo que passa a ser uma música comercial com consistência. E eu não falo só de som, as letras também me chamaram atenção. Não daquele modo que faz a sua tia dizer "oh, que linda", mas da forma como elas encaixam nas músicas e são um pouco temáticas ("Cinderella's Eyes", "Gladiator"...).
Outra coisa que se destaca muito nas músicas é a voz dela. A voz não é tipicamente pop, pelo contrário, me faz lembrar a algo clássico e diferente. Então, quando você encaixa isso nas músicas dela, fica perfeito. Às vezes (eu estou dizendo às vezes!) me lembra à Madonna.
Eu encaro muito esse cd como a descarga de uma acumulação de potencial (e dinheiro). Para quem não sabe, a Nicola Roberts era a "renegada" do Girls Aloud, um grupo de cantoras formado por um reality show britânico. Até na página do Wikipédia dela fala sobre as dificuldades que ela teve na competição, de como um produtor disse que ela não ganharia e da eliminação dela (que depois acabou voltando e ganhando junto com as outras). Mesmo que ela tenha entrado para o Girls Aloud, dava para ver que ela era meio excluída*. Acho que isso serviu para ela crescer como artista e agora investir tudo com liberdade na carreira solo, criando um cd bom e que a valorizasse (as músicas são MUITO boas, mas a voz dela contribui bastante).
*Eu assisti alguns vídeos e dava para sentir isso, como na transmissão de um show em que a câmera está filmando o telão que aparece cada uma delas e na vez da Nicola filma a multidão e depois volta para mostra mais uma. Também vi um clipe em que ela estava cortada do enquadramento (se alguém puder me explicar aquilo...). E em alguns outros em que ela tinha pouco destaque nas músicas cantadas.
Agora você está se perguntando: e a música? Bem, a música não fica para trás. A Nicola Roberts leva todo esse trabalho de imagem para o álbum e ainda consegue fazer algo bom. Como eu disse, um pop cheio de batidas e indie.
O trabalho em cima do "Cinderella's Eyes" foi muito bem feito, é um álbum feito em vários detalhes e não só para agradar. Conseguiu trazer algo novo de uma salada de referências e ainda ser bem acabado, de um modo que passa a ser uma música comercial com consistência. E eu não falo só de som, as letras também me chamaram atenção. Não daquele modo que faz a sua tia dizer "oh, que linda", mas da forma como elas encaixam nas músicas e são um pouco temáticas ("Cinderella's Eyes", "Gladiator"...).
Happily Ever After... |
Eu encaro muito esse cd como a descarga de uma acumulação de potencial (e dinheiro). Para quem não sabe, a Nicola Roberts era a "renegada" do Girls Aloud, um grupo de cantoras formado por um reality show britânico. Até na página do Wikipédia dela fala sobre as dificuldades que ela teve na competição, de como um produtor disse que ela não ganharia e da eliminação dela (que depois acabou voltando e ganhando junto com as outras). Mesmo que ela tenha entrado para o Girls Aloud, dava para ver que ela era meio excluída*. Acho que isso serviu para ela crescer como artista e agora investir tudo com liberdade na carreira solo, criando um cd bom e que a valorizasse (as músicas são MUITO boas, mas a voz dela contribui bastante).
*Eu assisti alguns vídeos e dava para sentir isso, como na transmissão de um show em que a câmera está filmando o telão que aparece cada uma delas e na vez da Nicola filma a multidão e depois volta para mostra mais uma. Também vi um clipe em que ela estava cortada do enquadramento (se alguém puder me explicar aquilo...). E em alguns outros em que ela tinha pouco destaque nas músicas cantadas.
"Yo-Yo": Esse não é o meu clipe preferido, mas a música é uma das mais fáceis de quem não conhece gostar. Indico muito "Beat Of My Drum", que até dança da bundinha tem.
Sobre as músicas: Algumas músicas são bem pop, do estilo Britney Spears ou Katy Perry (sem perder o tom de originalidade da Nicola), como "Yo-Yo" e "Lucky Day". Outras caem mais para um indie que poderia ser até de bandas com rock, tipo "Say It Out Loud". Se você gosta de uma mais lentinha, fique com "Sticks + Stones". Também há muito de eletrônico e as batidas estão sempre presentes. No início pode causar estranhamento, mas passando por um período de imersão você vai ouvindo todas as músicas e passando por momentos em que aprende a apreciar cada uma. Eu tenho um detalhe preferido em todas. Alguns exemplos: em "Gladiator" tem uma parte em que ela canta "Show show show..." que é impossível não lembrar do conhecido "Chão chão chão..." do funk brasileiro. Em "Porcelain Heart" ela dá um grito que eu adoro. Em "Lucky Day" tem o "You've got a fast car, so why the hell we driving slow?", que eu até já usei aqui no CC.
"Pega o que na essência seria aquele pop bonitinho comum, passa uma camada de eletrônica, mais uma outra de um indie eletrônico cool europeu, tem referências nesses resgates a estilos comuns como o funk e joga a voz pura dela que é meio... não sei bem a melhor palavra, mas talvez clássica. No final, dá vontade de dançar."
Extras:
>>> No Carnaval quando começou a tocar essa música em um carro (eu nem sabia que funk tinha clipe!) por 1 segundo eu achei que era Beat Of My Drum
>>> Nicola Roberts com duas baterias no palco
>>> Outra apresentação dela que vale a pena assistir
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3 comentários
Conheci ela ainda ano passado com BOMD, o clipe me fez gostar da musica, bem interessante ele, o CD é muito bom, um dos melhores lançados em 2011, a faixa título do álbum e "I" são as melhores, não que as outras sejam ruins hehe eu recomendo
ResponderExcluirAcabei de conhecer ela através desse post e no momento estou ouvindo Luck Day.
ResponderExcluirValeu a indicação!
Bjus!
ela é do Girls Aloud, que é uma das melhores girl-bands ever e a carreira solo dela é foda demais também, pena que tá flopando horrores. Lucky Day foi hino dos meus dois dias de ENEM ano passado, Beat of My Drum hino das noites e Yo-Yo hino do meu fim de namoro, kkkkkkkkkkkkkkk! -n
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